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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

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Dia das Famílias cristãs

albufeiradiario, 30.12.16

Festa da Sagrada Família

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A Sagrada família é celebrada no domingo seguinte ao Natal, na Oitava do Natal. Caso o Natal calhe a um domingo, a Sagrada Família festeja-se a 30 de dezembro.

A festa da Sagrada Família remonta ao século XVII e consiste na celebração da família santa constituída por Jesus Cristo, por sua mãe, a Virgem Maria e pelo seu pai adotivo e terreno, São José, como um exemplo de vida familiar para todas as famílias cristãs.

Este dia é também universalmente comemorado como dia das famílias cristãs.

ORAÇÃO DA FAMÍLIA

Que nenhuma família comece em qualquer de repente

Que nenhuma família termine por falta de amor

Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente

E que nada no mundo separe um casal sonhador!

 

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte

Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois

Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte

Que eles vivam do ontem, do hoje, e em função de um depois!

 

Que a família comece e termine sabendo onde vai

E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor

E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

 

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!

Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

 

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida

Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão

Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida

Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!

 

Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!

Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!

Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,

Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!

 

Que a família comece e termine sabendo onde vai

E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor

E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

 

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!

Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

 

Algarvios de novo lesados

albufeiradiario, 29.12.16

Portagens na Via do Infante

agravadas a partir de 1 de janeiro

ATUALIZADO

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                                                                                                                                           Sul Informação

ZÉ D'ALBUFEIRA

Parafraseando o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo... bardamerda para (alguns d)os nossos deputados [apetecia-me escrever deputedos].

Depois de prometerem em campanhas eleitorais o fim das portagens na Via do Infante, quando eram oposição, já com o executivo da mesma cor nada fizeram, que se saiba, para cumprir o prometido.

Lá conseguiram, a muito custo, uma pequena redução que, não obstante, ficou muito aquém do que seria razoável e justificável, ou seja a anulação completa dos custos para os residentes.

Para agora, com esta medida do executivo socialista apoiado nas esquerdas, ser reposta a situação anterior de flagrante injustiça a partir do dia 1 de janeiro.

Até faz lembrar a bagunçada que se passa com os preços dos combustíveis.

Dir-me-ão que governo é órgão executivo e AR legislativo e que, constitucionalmente, vigora a separação de poderes.

Então... por que é que nos prometeram o que não podiam? Para angariar votos?

E não cabe`ao parlamento fiscalizar o executivo?

Clique na imagem para aceder à peça do Sul In (que reproduzimos com a devida vénia).

ATUALIZAÇÃO - Clique AQUI.

 

A poesia de

albufeiradiario, 24.12.16

Maria da Conceição Elói (Madressilva)

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Nasceu Jesus

Chega o Natal. Ao de leve,

Seu níveo manto descerra,

A peneirar sobre a terra

Sua poesia de neve.

 

O vento, frio e cortante,

Traz-nos o som argentino,

Do toque alegre do sino

Na ermidinha distante.

 

E de quebrada em quebrada,

De monte em monte ecoando,

Do alto vai acordando

As almas em revoada.

 

E toda a gente da aldeia,

Tal como outrora em Belém,

Acorre prestes também

À capela humilde e feia.

 

Todos lá vão: os pastores,

Vão os zagais, os criados,

Lavradores abastados,

Os rudes trabalhadores:

 

Que o sino posto no pico

Da torre branca e esguia

Chama toda a freguesia

Desde o mais pobre ao mais rico.

 

Glória a Deus, nasceu Jesus!

E todos querem saudá-lo

E assim a “Missa do Galo”

Perfuma as almas de luz…

 

Deus, em palhinhas nasceu

No meio da maior pobreza!

Que trono de realeza

O Rei divino escolheu!...

 

Mas nesse exemplo profundo

Brilha a chama da Verdade,

A pregar quanto é vaidade

Toda a grandeza do mundo

… … … … … … … … …

E a neve cai sem cessar

A neve cai de mansinho

A peneirar, no caminho,

A branca luz do luar…

Natal é quando um homem quiser

albufeiradiario, 23.12.16

Natal é quando um homem quiser

Ary dos Santos

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                                                                                              d.r.

Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

O Natal é quando um Homem quiser!

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

ARY DOS SANTOS

Natal sem Jesus

albufeiradiario, 22.12.16

É isto que queremos?

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NATAL DE QUEM?

Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!

Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!

                                                            João Coelho dos Santos in Lágrima do Mar

Frio mas sem chuva

albufeiradiario, 21.12.16

Começa hoje o inverno

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                                                                                                                                                               d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

O solstício de inverno ocorre esta quarta-feira, dia 21 de dezembro, às 10h44, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa.

Este instante marca o início do inverno no hemisfério norte, a estação mais fria do ano. Esta estação prolonga-se até ao próximo equinócio que ocorre em março.

Os solstícios são pontos da elíptica em que o sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do sol atinge extremos: máxima no solstício de verão e mínima no solstício de inverno.

A palavra de origem latina (solstitium) está associada à ideia de que o sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.

Não gosto do Pai Natal

albufeiradiario, 20.12.16

Não gosto do Pai Natal

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Não gosto do Pai Natal
porque a mim já não me ilude:
todas as prendas que traz
dão-me cabo da saúde.

Traz no saco, que carrega,
cada vez mais sofrimento
e deixa-me logo «à pega»
baixando-me o vencimento.

Com discursatas perversas,
mil ilusões repartidas
enche o saco de promessas
que nunca serão cumpridas.

Eu não quero dizer mal
mas temos gostos opostos:
peço prendas plo Natal
e ele dá-me mais impostos.

E mal entra o Ano Novo
logo me cheira e pressinto
que eu, que pertenço ao Povo,
vou ter de apertar o cinto.

Sobe a água, sobe a luz,
e os aumentos são bem fortes
e, para aumentar a cruz
sobem também os transportes.

É pior de cada vez
que olho esse velho gaiteiro:
Já sei que vai sobrar mês
quando acabar o dinheiro.

No País em que vivemos
(somos quase 10 milhões)
Ali-Babás... poucos temos,
mas temos muitos ladrões.

Por isso é que não me ilude
este velhote atrevido:
Pai Natal é Robin Hood,
mas Robin Hood ... invertido.

FERNANDO PEIXOTO
in
Movimentum Arte e Cultura

 

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