Junto ao Centro de Saúde
ARH EMBARGA OBRA DA CÂMARA
ZÉ D'ALBUFEIRA
Confesso que fui apanhado de surpresa pelo comentário (que muito agradeço) de há pouco mais de meia hora a linkar para a local do barlavento.
Não sou advogado do presidente da Câmara e não tenho pretensões de o ser. Nem ele precisa disso. Muitas vezes, com frontalidade, honestidade e em nome da verdade, tenho sido crítico da sua acção. Também é certo que o tenho apoiado em algumas situações, em nome da verdade, sempre que me pareceu ser de justiça fazê-lo.
Daí o meu à-vontade para tomar posição neste caso concreto das manilhas da ribeira de Albufeira.
É, em meu entender, uma obra importante para a população local (e para os visitantes) a que a Câmara tem em curso naquele local. Desde logo, porque vai pôr ao serviço da comunidade um terreno que, há décadas, tem estado ao abandono e a niguém tem servido. E porque, entre diversas funcionalidades que naquele sítio vão ser criadas, uma delas é um parque de merendas, reivindicação do ALBUFEIRAsempre que com alegria vemos ser tomada em consideração pelo Município, para serviço de quantos, vindos de fora em excursão a Albufeira, merecem ter um lugar condigno, com todas as condições, para descansar e tomar as suas refeições. E, tão ou mais importante do que tudo isso, permite a criação de uma zona verde de razoável dimensão, o que vai ao encontro das pretensões e da qualidade de vida dos munícipes.
Não acredito que Desidério Silva tenha responsabilidades na inobservância das normas vigentes, atropeladas segundo a Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH/Algarve). Inclino-me mais para a existência de incúria (mais uma grave incúria) por parte dos serviços camarários. Cabe ao presidente da Câmara apurar responsabilidades. E agir com a autoridade que o cargo que ocupa e o melindre da situação exigem. Nem que para isso tenha de fazer rolar cabeças (mesmo de um qualquer director de departamento ou afim).