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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

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Autárquicas 2017

albufeiradiario, 29.09.17

Quem sucede

a Carlos Silva e Sousa?

Ele próprio?

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                                                                                                                                                      d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

Caíu o pano sobre a campanha das autárquicas.

Campanha decrépita. Amorfa. Destituída de qualquer tipo de inovação. Sensaborona. Pelo menos no que a Albufeira diz respeito.

Uns outdoors nas rotundas, mais uns cartazes personalizados ao longo das avenidas, flyers pouco esclarecedores e muito repetitivos, meia dúzia de militantes nas ruas, na esmagadora maioria candidatos eles-próprios, empunhando bandeiras mas sem impacto.

Porta-a-portas demasiado gastos e nada convincentes.

Umas jantaradas (que estas coisas querem-se é de barriga cheia - e com uns copos à mistura, é claro) e algumas prendas quase à sucapa. Pouco mais.

Tudo, tudo já muito visto anteriormente.

De resto, também os indispensáveis carros de som. Mas mesmo esses, enfadonhamente sonolentos. Incapazes de atrair a atenção de alguém. Limitando-se, sempre a rolar, a passar cassetes inaudíveis. Para as quais já não há pachorra.

No meu tempo, falávamos nós próprios, ao vivo, directamente às populações, com as viaturas paradas em locais estratégicos. O discurso era dinâmico, variado e selectivo. No cais dirigíamo-nos aos pescadores. Na praça, às donas-de-casa. Na Rua Direita, aos comerciantes. E a todos transmitíamos, de viva voz, em versões improvisadas mas esclarecedoras, os nossos programas, intenções e sentimentos em relação ao futuro. Criava-se um clima de interesse à nossa volta que suscitava os circunstantes a interagirem connosco e entre eles, em atitude cívica saudável, hoje difícil de verificar. Infelizmente.

*

Parafraseando o ex-futebolista João Pinto (FC Porto) numa tirada que fez história no anedotário nacional, com propriedade poderemos afirmar que prognósticos só depois de fechadas as urnas e apurados os resultados.

Não obstante, sempre adiantaremos que, o mais provável, atendendo às circunstâncias atuais, considerando o histórico dos últimos anos das eleições em Albufeira  e tendo em conta a dispersão dos votos que, em princípio, seriam atribuídos à candidatura do VIVA, chumbada pelo tribunal - o mais provável é que Carlos Silva e Sousa suceda a ele próprio protagonizando uma vitória esmagadora.

Mas... pode também acontecer que o PS ganhe e ganhe com maioria absoluta.

Tudo está em aberto, até a possibilidade de ocorrência de um empate técnico como há quatro anos.

Esperemos para ver. E esperemos que os indecisos, que ainda os haverá, aproveitem bem o sábado de reflexão e digam não à abstenção, votando no candidato que acharem que melhor serve os interesses de Albufeira e o futuro dos albufeirenses.