A febre das rotundas
AUTARCAS CAEM EM EXAGERO
ZÉ D'ALBUFEIRA ![rotunda.jpg]()
Não sei como se diz rotunda em Inglês. Mas a febre das rotundas que atingiu os nossos autarcas faz-me lembrar a história do engenheiro inglês que orientou a construção da estrada de Barranco do Velho, que liga o Algarve a Lisboa. A tal das 365 curvas.
O engenheiro não percebia patavina da língua de Camões e quando os trabalhadores lhe diziam: "sr. engº. já acabámos a curva", ele retorquia: "yes, yes!". "Olha, o gajo mandou fazer mais um S", concluíam eles. E, diligentemente, lá iam fazer mais uma curva e contra-curva...
Agora, temos rotundas e...contra-rotundas! Distando entre dez e vinte metros. O que, convenhamos, em vez de facilitar, acaba por tornar o trânsito difícil e a vida complicada para quem tem de deslocar-se de carro nas áreas urbanas onde elas estão implantadas.
Entre tanto engenheiro iluminado não será possível fazer-se luz sobre a necessidade de encontrar um ponto de equilíbrio?