POLUIÇÃO DOS BARES NÃO DEIXA DORMIR

ZÉ D'ALBUFEIRA    

Nervos de aço é o que é preciso para viver na baixa de Albufeira. O barulho infernal produzido pelas aparelhagens sonoras dos bares a tanto obriga.

Os moradores do centro da cidade já não sabem a quem recorrer para pôr ordem na situação. Governo Civil (diz que já não tem nada com isso), Câmara Municipal (diz que faz mas não faz), GNR (vai lá, mas mal dá de costas voltam os megadecíbeis) são algumas das entidades diariamente contactadas pelos moradores. Mas, na prática, não impedem que o regabofe continue. Até altas horas da madrugada.

Batucada, ruído, gritaria - extrema, ilegal e doentia poluição sonora! - até às tantas da matina, com total  desrespeito pelos direitos dos cidadãos, marcam a noite de Albufeira. Onde os donos dos bares,  impunemente desobedecendo às leis do País, impõem a sua própria lei.

Estabelecimentos destituídos de qualquer tipo de insonorização, alguns até sem licença de porta aberta, colunas estrategicamente colocadas no exterior, actuações de música ao vivo em plena via pública - são estas as principais ilegalidades apontadas pelos moradores. Que exigem, no mínimo, condições para poder descansar nas sua próprias casas libertos de agressões sonoras responsáveis por elevado número de doenças do foro psiquiátrico.