ALBUFEIRA E O POLIS
MAIO COM BALANÇO NEGATIVO
ZÉ D'ALBUFEIRA
Hoje, dia 31, final do mês - tempo de balanço. Que balanço fazer do mês de Maio em Albufeira?
Tudo (quase tudo) gravitou à volta do Programa Polis. As obras desenrolaram-se a um ritmo frustrantemente lento. Os comerciantes e hoteleiros protestaram. A generalidade da população também. Esta não somente pelo passo de caracol a que marcham os trabalhos, mas igualmente por se sentir desinformada, por deficiente comunicação de quem de direito (Câmara e Sociedade Polis). Gastam montes de dinheiro em brochuras que ninguém percebe (só os técnicos) e não se acede ao comum das pessoas com informação fiável.
O presidente da Câmara desancou no Governo, tentando atribuir-lhe o ónus da questão. O Partido Socialista, que também tem culpas no cartório, pois foi o pai da criança, apontou, por seu turno, o dedo acusador ao executivo camarário PSD, dizendo que a sua incompetência e irresponsabilidade foram, afinal, os culpados da situação a que se chegou.
Entretanto, ficou a saber-se que na Praça dos Pescadores um mamarracho vai dar lugar a outro ainda pior. Por que não, pura e simplesmente, limpar daquele espaço todo o lixo urbanístico que contém?
Mais grave ainda: destruíram parte substancial do Passeio Marginal, um dos ex-libris mais queridos das gentes de Albufeira e mais apreciados pelos visitantes.
Resultado de tudo isto, na opinião dos agentes económicos: o verão, em termos de exploração turística, está irremediavelmente perdido!
Quantos anos levará a recuperar?
PROMESSAS
Para adoçar a boca aos munícipes, veio o presidente da Câmara, em medida avulsa, prometer a construção de três campos de futebol com relva artificial e outros tantos pavilhões gimnodesportivos. Mas planeamento com cabeça, tronco e membros é coisa que não existe.
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