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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Domingo consensual

albufeiradiario, 24.09.06

CONSENSO, COM SENSO OU CONTRA-SENSO?

                   ZÉ (IN)SENSATO                                  ofunil.pt

                                                                                                                                                     

Perdoe-me o vizinho Cavaco, mas não percebo essa sua obstinação pelo consenso.

A uma política de consenso não será preferível uma política com senso?

Ou quer fazer do (pseudo) Bloco Central um contra-senso?

Pense bem, professor. Pense bem. Com senso.

Crónica de Albupalmeira

albufeiradiario, 23.09.06

NOVO CARTAZ TURÍSTICO: AS CHEIAS (DES)ENCANTADAS

ÁNGEL B. REPOLLO, nosso correspondente            

 

Os intervencionistas (não falo de Filosofia mas de intervenção urbanística em zonas intervencionadas) conseguiram, mal-grado as dificuldades encontradas no terreno, satisfazer uma das mais profundas aspirações do povo de Albupalmeira: fazer reviver, com inusitado realismo, a época das cheias dos anos quarenta/cinquenta do século passado. 

Na senda, aliás, da prestimosa acção que têm vindo a desenvolver na preservação dos valores culturais dos albupalmeirenses, reconstruindo tudo quanto pode valorizar o nosso património urbanístico, no pleno respeito pela memória colectiva das nossas gentes.

Com inteligência e pouco dinheiro (bastou pôr a rua ao nível das soleiras e fazer sumidouros-que-são-expelentes), conseguiram que, cada vez que chovam umas pinguinhas, Albupalmeira disponha de um novo cartaz turístico à altura das estâncias turísticas internacionais, de cariz histórico. E não ficamos atrás das outras congéneres da região, que recriam anualmente cenas do passado, como as "feiras medievais", as "tomadas dos castelos" ou as "mouras encantadas".

Nós temos - e isso deve constituir motivo de orgulho - as cheias (des)encantadas!

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Ainda o Inverno não chegou

albufeiradiario, 22.09.06

POLIS METE ÁGUA POR TODO O LADO

ZÉ D'ALBUFEIRA

Teria sido fácil cascar na Polis e na Câmara. Ontem. Depois de mais uma grave inundação ter assolado a baixa de Albufeira. Particularmente o requalificado largo Engº. Duarte Pacheco. E a renovada avenida 25 de Abril. Desastrosamente intervencionados pelo  Programa Polis.

Achámos, porém, que quanto mais se mexe nessa coisa que andou a boiar pelas ruas e invadiu os restaurantes e comércio da baixa mais mal ela cheira. Por isso, optámos pelo silêncio.

As televisões e os jornais nacionais trataram de dar o destaque noticioso que a (triste) ocorrência reclama. Para vergonha dos albufeirenses!

A foto de capa de hoje do Correio da Manhã, então, deita por água abaixo, de uma assentada, toda a (onerosa) campanha de intoxicação que a AlbufeiraPolis tem desenvolvido, com o nosso dinheiro. A tentar convencer-nos da bondade da sua intervenção.

Uma intempérie vulgaríssima, como a de há um mês atrás,  tratou de desmontar o enorme edifício de marketing mentiroso construído nos últimos anos em Albufeira.

Não é verdade que o Polis tenha trazido algo de bom à nossa terra. Só destruiu, destruiu, destruiu. Com custos irremediáveis.

           

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Entre o casario e o mar

albufeiradiario, 18.09.06

A GRANDE PRAÇA DE QUE ALBUFEIRA PRECISA

        ZÉ D'ALBUFEIRA      

 

 A Festa do Pescador, mais uma vez, evidenciou a necessidade imperiosa de transformar o recinto onde decorreu, conjuntamente com o Cais Herculano e o largo fronteiro ao Turial, numa ampla praça, livre de apêndices indesejáveis (como a antiga lota ou o pretenso 'apoio de praia' previsto pelo Polis). Para nela terem lugar grandes eventos populares.

Construída com harmonia, sem nada de pseudo-modernices bacocas. Integrada na paisagem envolvente, cuja traça se deverá manter (excepção feita ao edifício Albufeira, a precisar de perder dois pisos), enriquecendo-a com elementos característicos da nossa arquitectura sulina. No respeito pela memória de um passado rico de tradições, enquanto terra de gente do mar.

Beijada pela calmaria do mar azul espraiando-se em ondas de neve sobre as finas areias douradas - e envolvida pelo branco casario debruçado sobre o oceano, o sol intenso dos dias quentes ou o céu repleto de infinitas estrelas cintilantes, constituiria sem dúvida um novo ex-libris de Albufeira. Um renovado espaço de prazer para os naturais e um local de bem-estar para os visitantes.

Para tanto, é imperioso que a Câmara, quanto antes, assuma a condução do processo. Impedindo a Polis de lhe pôr a mão em cima.

Haja coragem!

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Após ausência do estro

albufeiradiario, 17.09.06

 É PRECISO RENASCER

          ZÉ D 'ALBUFEIRA  

 

Os estros também gozam férias.

O meu meteu vacanças há uma semana e picos. Não mais lhe pus a vista em cima. Desapareceu. Esfumou-se como o PS. E, como o PS, voltou agora a dar sinal de vida.

Não lhe levo a mal. Também tem direito ao descanso. Poderia era ter-me avisado. Que eu teria escrito umas coisas pré-datadas e mantido a rotina do blog.

Mas foi bom, apesar de tudo. As pausas são benéficas. Para pensar, antes de continuar. E reflectir distante de quaisquer pressões. Sobre o trajecto cumprido. E o caminho a percorrer.

E a conclusão a que chego é que há que continuar. Com vigor renascido. E entusiasmo revigorado.

Como diz o belo cântico cristão entoado nas nossas igrejas: "É preciso renascer!"

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No sul de Espanha

albufeiradiario, 07.09.06

FELIZES SEM O POLIS

                       ZÉ D'ALBUFEIRA 

Maravilha da SociedadeBit, estou online desde o sul de Espanha. Não da Espanha de que nos fala o nosso solícito correspondente Ángel B. Repollo nas suculentas crónicas de Albupalmeira. Mas da Espanha real. Duplamente real: pela evidência e pelo regime político.

Em visita profissional, cá estou vai para quatro dias Quatro apenas. Todavia suficientes para tomar consciência da gritante diferença que existe entre o nosso Algarve à beira-mar plantado e estas paragens não muito longínquas, de origens comuns às nossas.

Por exemplo, vi em Benidorm, num rochedo sobre o Mediterrâneo,  uma estrutura requalificada e mantida na traça original, a fazer lembrar, pelos lindos balaústres que a integram, a nossa antiga esplanada dr. Frutuoso da Silva e, pela maneira como serpenteia sobre a rocha, o saudoso passeio dos Tristes. Ambos tristemente destruídos pelo malfadado Polis.

Vi em Marbella um estádio, um pavilhão gimnodesportivo e um complexo de piscinas cobertas com zonas envolventes totalmente ajardinadas e de tal modo embelezadas que fariam corar de vergonha os nossos estádio e piscinas municipais. Compará-los é o mesmo que comparar um vaso de flores com um caixote de lixo!

Vi belas cidades em que o histórico e o moderno convivem sem conflitos, numa harmonia simultaneamente romântica e fascinante. Soluções urbanísticas que denotam bom gosto, bom senso e capacidade de equilíbrio arquitectónico.

Que muito tem faltado por aí. Desde que os coveiros do programa Polis se instalaram entre nós.

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Ainda o post sobre o BEATO VICENTE

albufeiradiario, 05.09.06

"CRISTÃOS MILICIANOS"

Senhor  M. d' Albufeira

Como compreenderá, não vou publicar o seu comentário com o título em epígrafe. O senhor lança um ataque descabelado a uma figura pública que me merece total consideração e respeito, mesmo quando a tenho contra mim.

Se quiser fazê-lo, crie o seu próprio blog. Aqui, o dono da bola sou eu - e só entra no jogo quem eu quero. Ou seja: quem quiser jogar limpo.

                                                                                 ZÉ D'ALBUFEIRA

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Albufeira, terra mergulhada no caos

albufeiradiario, 04.09.06

É HORA DE TOAREM AS TROMBETAS DA INDIGNAÇÃO          

 KILAS                                             

O Verão está a dar as últimas. Depois de um intenso mês de Agosto, felizmente já retirado, paira no ar uma leve brisa que nos ajuda a “respirar” mais confortavelmente.

 No entanto, os problemas criados pelo Polis com o imprescindível apoio da Câmara continuam actuais e a importunar o nosso quotidiano: o caos provocado pelo trânsito persiste; o estacionamento selvagem não desarma; o abuso na ocupação da via pública pelos proprietários dos bares, dos restaurantes, das lojecas goza de total impunidade; as ruas, largos e pracetas, alvos da intervenção do Polis apresentam um aspecto nauseabundo e pestilento, onde o lixo se acumula e o fedor de latrina oriundo da rede de esgotos públicos incomoda; o ruído a qualquer hora da noite não é reprimido, principalmente no Largo da Meia-Laranja, onde a confusão e o barulho provocado pelos bares é tal que faria inveja a uma qualquer “rave”; as asneiras urbanísticas projectadas e concretizadas pelo Polis erguem-se com toda a sua pujança e prometem continuar a surpreender-nos, porque a incompetência dos seus mentores é inesgotável. A propósito, não seria possível exterminá-los ?

Perante este cenário que mais se poderá acrescentar ? Tudo é mau de mais para ser verdade e tudo se passa nas barbas de quem tem autoridade para agir e minorar as bestialidades que se cometem - as forças policiais e, sobretudo, a Câmara.

Estas parecem indiferentes a tudo o que as rodeia e não actuam em nenhuma circunstância, mesmo quando instadas a fazê-lo. Será por comodismo ? Será por incompetência ? Ou será, ainda, que têm instruções para assim proceder ? Se for este o caso, quais os objectivos obscuros que pretendem atingir ?

Custa a acreditar que os albufeirenses assistam com tanta passividade à destruição e degradação da sua terra e não se oponham vigorosamente a este estado de coisas. Com excepção de uma ou outra voz que ousa dizer que “o rei vai nu”, não se ouvem outras vozes críticas vindas quer de associações (Amigos de Albufeira, por ex.), quer mesmo dos partidos políticos, principalmente o Partido Socialista, porque no que toca ao PSD, estamos conversados.

 

ONDE PÁRA O PARTIDO SOCIALISTA?

Impõe-se aqui perguntar: onde pára o Partido Socialista ? Será que encerrou para balanço ou também, neste caso, tem telhados de vidro ? Apareçam e tomem posição sobre a “desgraça” que se abateu sobre Albufeira, muito por culpa dos delírios paranóicos de alguns senhores que decidiram remodelar esta terra de acordo com os seus aberrantes critérios.

 A propósito, o que fazem os dois vereadores socialistas no executivo camarário ? Serão meras figuras decorativas e só vão às reuniões para receber a senha de presença ? Ou apenas lá estão para aproveitar as oportunidades para participar nas festas mundanas que se realizam neste concelho e assim poderem conviver com a “nata”desta sociedade ?

Para tão discreto protagonismo, melhor seria que se demitissem. Pelo menos poupar-se-ia algum dinheiro ao erário público.

Contudo, se acham que a sua presença é importante e não se revêem em nenhum dos cenários que atrás refiro, então demonstrem-no. Foi para isso que foram mandatados por quem os elegeu e aceitaram fazer parte da vereação. Publicitem as suas tomadas de posição, as suas discordâncias, as suas objecções, enfim, façam ouvir as suas vozes, apesar de estarem em minoria. De outra forma até parece que estamos perante um conluio, e eu recuso-me a acreditar que assim seja.

Tanto mais que temos o exemplo vindo da Câmara de Lisboa, onde um simples vereador sem pelouro consegue, não só provocar o embargo do Túnel do Marquês, como também “entalar” o respectivo Presidente, pelo facto de um qualquer “pato bravo” levar a cabo a construção de um prédio de grande porte, durante 11 (onze) meses, sem qualquer licenciamento. Naturalmente que tal ilegalidade teria resultado de uma inocente “distracção” do executivo.

 Seria de todo aconselhável que os vereadores socialistas da Câmara de Albufeira, apesar de estarem em minoria, tomassem a atitude daquele vereador, mesmo sem pelouro, como um estímulo para se tornarem mais interventivos e actuantes. Com certeza que as ocasiões para “mostrar serviço” não lhes faltarão. Haja coragem!

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