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A Sociedade Polis que não se esqueça de atrasar uma hora aos relógios de sol, para que estes fiquem certos com a hora de Inverno.
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Diário sobre Albufeira.
Diário sobre Albufeira.
A Sociedade Polis que não se esqueça de atrasar uma hora aos relógios de sol, para que estes fiquem certos com a hora de Inverno.
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ÁNGEL B. REPOLLO, nosso correspondente
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Hermanos: hoje - finalmente ! - vou ter a felicidade de conhecer Albufeira, esta linda ciudad sulina que dizem ter imensas afinidades com a minha Albupalmeira deste lado do Guadiana. Desde logo, a paixão dos ayuntamientos pelas palmeiras. Depois, a visão futurista dos responsáveis pela renovação urbana, destruindo tudo quanto possa ter alguma ligação ao passado. Excepção feita - e aqui também há semelhanças entre ambas as cidades - à promoção das cheias (des)encantadas, celebrando as catástrofes do século passado. Finalmente, a similitude das principais plazas centrais, enormes massas graníticas, despojadas de árvores para que os pássaros não defequem sobre nós e sem sombra de canteiros que convidem os cães a sujar. Tudo muito higiénico. Principalmente à volta dos contentores de lixo.
Pois, hermanos lusitanos, venho integrado no Grupo Coral "Tomás Luís de Victória", de Sevilla, que vem actuar, a convite do vosso alcalde, no Concerto de Coros Juvenis que amanhã decorre no auditório municipal de Albufeira.
Claro que já não tenho idade para participar em coros juvenis. Nem tenho, sequer, os mínimos dotes vocais nem qualquer queda para a música. Venho, simplesmente, na qualidade de corresponsale de um prestigiado órgão da imprensa portucalense (passe o elogio) gozar um fim-de-semana principesco à custa do orçamento e, quiça, na companhia de colegas dessas bandas, que têm fama de bons comensales, fazer umas patuscadas e uns copeos na Ruina ou noutro lugar qualquer.
Era bom que geminassem Albufeira com Albupalmeira para termos, de vez em quando, umas visitas de intercâmbio cultural. Aliás, venho mandatado para convidar os amigos a fazerem uma visita de estudo à nossa ciudad. Mas têm que vir num autocarro do vosso Município - pois muitos automóviles só trazem poluição e isso é mau para os granitos das nossas praças.
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Foste por mim ofendido,
desculpa se fiz tolice,
que já estou arrependido
das verdades que te disse.
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VEREADOR INVESTE CONTRA VASCO BARRETO
O vereador Quintino mostrou à evidência aquilo que constava em surdina: não tem estofo para o cargo que desempenha.
Alvo de crítica em artigo d' "A Avezinha", deslocou-se ao estabelecimento comercial do articulista em atitude invectiva. Perdendo as estribeiras, deu triste espectáculo.
Os cargos políticos de exposição pública sujeitam a desgaste os respectivos titulares. Obrigam-nos a saber viver sob pressão constante. E a não perder o decoro. E o sentido da Democracia.
O vereador Quintino já devia ter aprendido com o seu presidente a ter fair play...
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A DESATROSA INTERVENÇÃO POLIS
'Venha ver com os seus próprios olhos'
Assim convidava a PolisAlbufeira os visitantes da FATACIL a darem uma espreitadela aos projectos da (malfadada) intervenção na nossa cidade.
Com o mesmo slogan apelativo, num convite abrangente, deveriam agora (principalmente agora, que chove!) convocar toda a gente para ver com os seus próprios olhos o (desastroso) resultado da intervenção Polis na baixa de Albufeira.
Dizia-me ontem um vizinho, que até nem é demasiadamente crítico: "Gastaram-se rios de dinheiro para fazer da meia laranja um rio de merda!"
Po(l)is é...
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FEIRA DE VELHARIAS AGONIZA
No próximo sábado vamos assistir a mais uma feira de velharias em desagregação.
Em lenta agonia, desde que a retiraram do parque de estacionamento frente à Câmara Municipal, o certame já não consegue reunir um quinto dos vendedores que o integravam naquele recinto. E escassas são já as pessoas que o visitam em busca de artigos usados mas úteis, necessários para completar colecções e substituir peças deterioradas ou partidas.
Esquecida numa pequena área fronteira à cantina municipal, a feira de velharias de Albufeira, há muito deixou de ter o brilho dos anos em que convivia com a rua do Município, dando-lhe animação e atraindo numerosos turistas que faziam dela autêntico cartaz turístico citadino.
Ainda figura na agenda distribuída pelas Relações Públicas da Câmara, mas não deve ser por muitos mais anos.
A menos que uma intervenção urgente, a contemplar um novo enquadramento e uma nova dinâmica, consiga inverter a actual caminhada rumo ao definhamento.
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Encaro com mágua imensa
deste mundo a excepção;
até nos cães há diferença,
uns vivem bem, outros não.
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LIQUIDAÇÃO (AINDA) VAI EM CINQUENTA POR CENTO
Cuidavam os albufeirenses estar prestes a libertar-se do pesadelo que os assolou nos últimos anos, quando se deram conta de que, afinal, a derrocada ainda vai a meio. O Polis só está executado em 50%!!! Quem o diz é o coveiro-mor da menina-bonita-do-turismo-algarvio - o tal que, por mal dos nossos pecados, montou cerco à Albufeira dos nossos encantos.
Vamos ter de aguentar isto por mais (pelo menos) dois anos. Muito embora o eng. Cercas diga que, a partir do ano que vem, a Sociedade Polis ficará em "situação liquidatária".
Liquidatária é ela desde o início! De tudo o que de belo, tradicional e romântico tinha a nossa terra. Da memória colectiva encerrada nas pedras das nossas ruelas, cantos e recantos. Roubada à alma das nossas gentes. E substituída por elementos que nada nos dizem. Nem podem dizer. Porque nada de comum têm connosco. Uma afronta. Um aviltamento.
Aviltamento de Albufeira. Afronta aos albufeirenses.
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Passada a euforia do Verão, estamos em crer que as autoridades envolvidas na destruição do Passeio dos Tristes tudo farão para que o mesmo seja reconstruído antes da próxima época balnear. Em boas condições de segurança, obviamente. Já que por alegadas razões de segurança foi abatido pelo camartelo municipal.
Depois do entulhamento das grutas de raro encanto e da autêntica prostituição a que foi sujeita a esplanada Dr. Frutuoso da Silva - já só restam à Praia de Albufeira, para manter minimamente as características sui generis que a tornaram conhecida em todo o mundo, o Peneco e o passeio marginal. Se este for efectivamente reposto, como prometido, por quem de direito.
De caminho, era bom que a esplanada do Túnel fosse restituída à população, para nela poder deslocar-se livremente, sem ter de tropeçar em mesas e cadeiras e na má cara dos empregados dos estabelecimentos hoteleiros.
É um direito que nos assiste. Nem que seja só para ir, sem entraves, à retrete pública.
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