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AFINAL, NÃO É A MAIS PEQUENA
A marina de Albufeira não precisa mais de se arrastar com o estigma de ser a mais pequena.
Qual Vasco da Gama a desbravar mares, um navegador albufeirense (que solicitou o anonimato), enviou-nos por email a foto que ilustra a existência de uma marina bem menor que a dos Cavacos, algures na costa cipriota.
POLIS DESTRÓI APETRECHOS DE PESCA
Queixam-se alguns pescadores de que, na sanha de destruir as barracas em que guardavam os apetrechos, o Polis lhes vandalizou haveres, despojando-os de equipamentos em bom estado, cujo destino nem sempre terá sido a lixeira. Sentem-se espoliados e lamentam que ninguém os ouça.
Também o quiosque do Imortal, que a Câmara obteve do Polis a garantia de que seria deslocado para o campo de futebol, está a ser utilizado (e deteriorado!) como depósito de materiais e ferramentas da obra.
Está visto que estes senhores podem mesmo fazer o que querem, atropelando tudo e todos, com prejuízo de quem quer que seja! Claro, no universo dos mais desprotegidos.
A Câmara, entretanto, como já nos habituou desde o primeiro toque do Programa Polis, continua a assistir impávida e serena, como se nada fosse com ela.
A FRASE DA SEMANA
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"A família está a desaparecer".
Monsenhor Vitor Feytor Pinto
Despedida [*]
Adeus, aldeia amiga,
Toda um jardim de flores!
Aqui o ar mitiga
E acalma as nossas dores!
Chama-me o mundo quando
Te amava com paixão;
Irei; porém deixando…
Deixando o coração.
Adeus, adeus colinas
E vastos horizontes!
Adeus canções divinas
Das aves e das fontes!
O mundo me convida
A ir-me embora! Ai, não…
Irei deixando a vida,
Deixando o coração!
[*] – São Bartolomeu de Messines, honra lhe seja feita, mantém a tradição de homenagear todos os anos, no dia do seu nascimento (8 de Março), o seu filho mais ilustre: o grande poeta e pedagogo João de Deus, figura ímpar da poesia lusitana, sobre quem Eça de Queiroz (outro grande vulto das letras portuguesas) um dia afirmou: “João de Deus é a alma poética do povo português”.
O poema acima transcrito (Despedida), escreveu-o João de Deus quando abandonou o seu rincão natal para ir definitivamente viver para Lisboa.
Presto, assim, singela (mas sentida) homenagem aos habitantes daquela simpática vila dos contrafortes da serra algarvia, por terem sabido manter bem viva, apesar dos ventos nem sempre favoráveis, a memória daquele imortal lírico algarvio (cujos restos mortais, para quem não sabe, repousam no Panteão Nacional).
Casa-museu de João de Deus (São Bartolomeu de Messines)
BANCO ALIMENTAR INTERVÉM NO NOSSO CONCELHO
Albufeira é um dos concelhos abrangidos pela acção do Banco Alimentar Contra a Fome, lançado ontem no Algarve. Porque tem pobres, efectivamente - como nós temos vindo a denunciar.
Muitas famílias albufeirenses, que vivem à margem da capital do turismo, da construção e das negociatas fáceis, vão, finalmente, poder receber apoios concretos, consubstanciados em refeições e cabazes alimentares.
Sem lançamentos de primeiras-pedras, nem inaugurações, nem fotos para os jornais! E a funcionar 24 horas por dia.
POLIS METE ÁGUA NO CAIS
ZÉ D'ALBUFEIRA 
Será verdade o que se diz no Cais? Que um engenheiro do Polis mandou derrubar a antiga cobertura da praça do peixe e, já o empreiteiro procedia à sua destruição, veio um outro engenheiro (também do Polis) mandar suspender a ordem anterior? E, entretanto, foram causados danos irreparáveis à estrutura, que se mantem de pé mas com uma parte seriamente danificada?
Ela lá está, a confirmar os factos. Com uma das águas parcialmente destelhada. Porventura a atestar o que o Polis tem representado para Albufeira.