Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

À atenção da Câmara Municipal

albufeiradiario, 30.09.07
IMORTAL-BARREIRENSE ADIADO POR DEFICIÊNCIA DO ESTÁDIO MUNICIPAL
ZÉ D'ALBUFEIRA      

O jogo Imortal-Barreirense do "nacional" da terceira divisão foi hoje adiado devido ao mau tempo. Melhor dizendo: devido à falta de  condições do relvado para suportar mais de dez minutos de chuva intensa.

O campo, por deficiência do sistema de drenagem, apresentava um espelho d'água com alguma dimensão, junto ao canto norte do lado da bancada, o que impossibilitava a bola de rolar normalmente naquela zona.

O árbitro concedeu um período de espera de 15 minutos, previsto na regulamentação em vigôr, para regularização da anomalia. Inexplicavelmente, foram os treinadores (!?) do Imortal que jogaram mãos à obra, munidos de roços e outros artefactos inadequados. Funcionários da Câmara não havia. E outros funcionários do Clube e da SAD não se deixaram ver!

Vem a talhe de foice acrescentar que este é o único estádio municipal, dos muitos que visitamos normalmente, onde nunca se vêem ao intervalo e após o jogo trabalhadores do Município ou da empresa adjudicatária da manutenção do relvado a recolocar a relva que salta em virtude das contingências do jogo e da aplicação dos seus intérpretes.

Voltando à situação hoje vivida, diga-se em abono da verdade que o árbitro, interpretando à letra o que dizem os regulamentos foi, talvez, algo radical. Pois poderia ter dado início ao encontro, uma vez que as condições atmosféricas tendiam a melhorar (como veio, aliás, a verificar-se), na condição de o interromper se a isso se visse obrigado.

IMORTAL SEM DELEGADO AO JOGO

Faltou, quanto a nós, a presença de um delegado do Imortal que pressionasse nesse sentido. Aliás, não se compreende que a equipa de Albufeira se tivesse apresentado sem delegado ao jogo. O que nos parece uma falta imperdoável. E penalizadora, como se viu!

No boletim de jogo constava como "delegado" o treinador de guarda-redes.Mas não é solução admissível: é preciso ter um delegado abalizado que represente com conhecimentos e com autoridade os interesses da equipa.

...

albufeiradiario, 30.09.07

 A FRASE DA SEMANA

 

“Há um grupo minúsculo, com determinado pensamento ideológico muito diverso do da maioria da população portuguesa, que tem como objectivo reduzir a presença religiosa e espiritual em todos os lados, inclusive nos hospitais”.

                                 D. Carlos Azevedo, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa

-

Outra personalidade (quase) esquecida

albufeiradiario, 29.09.07

MESTRE SAMORA BARROS, FILHO ILUSTRE DE ALBUFEIRA

ZÉ D'ALBUFEIRA

Outra figura a merecer mais respeito das gentes e das insituições de agora é mestre Samora Barros, professor e poeta, mas sobretudo pintor de mérito, com obra espalhada pelos cinco continentes.

Natural de Albufeira, onde nasceu há cento e vinte anos, são sua memória pública na terra que o viu nascer e em que viveu grande parte da sua existência, uma rua, uma galeria de arte e um busto que, depois da intervenção Polis foi colocado no meio do largo Engº. Duarte Pacheco sem qualquer protecção, a servir de mijadouro dos bêbados que às tantas da matina saem dos bares circundantes.

A sua obra e a sua memória exigem que a Câmara Municipal dê o braço a torcer e coloque à volta do monumento algo que impeça a "rega" nocturna. Ou que o coloque numa zona mais digna.

-

Na Escola Secundária de Albufeira

albufeiradiario, 28.09.07

PORTÃO ENCERRADO PODE PROVOCAR ACIDENTES

                                    Image

                                                                                                                                                   site ESA

ZÉ D'ALBUFEIRA

Decorridas duas semanas após o início das aulas, continua encerrado o portão da Escola Secundária que serve (deveria servir!) os alunos que utilizam a passagem aérea de peões sobre o eixo viário.

Resultado: os alunos têm que contornar todo o quarteirão - e, para não subirem a rampa ou as escadas, acabam por atravessar as quatro faixas daquela movimentada artéria, sujeitando-se a ser atropelados.

Que espera o Conselho Administrativo para abrir o portão? Que o Instituto do Emprego lhe forneça um porteiro dos programas ocupacionais, para não ter de pagar? Ou que um aluno seja atropelado?

.

Homenagem que tarda

albufeiradiario, 27.09.07
PADRE SEMEDO IGNORADO NO MUSEU DE ARQUEOLOGIA
ZÉ D'ALBUFEIRA                          

Foi o Padre Semedo quem levantou, catalogou e arquivou os primeiros vestígios arqueológicos encontrados em Albufeira no século passado. Sobretudo na herdade (antiga Villa Romana) da Retorta, propriedade da família Paiva, uma das mais ricas e ancestrais da Albufeira da primeira metade do século XX.

Com esses achados fundou e dinamizou o Museu Arqueológico-Histórico de Albufeira, instalado nos anexos da Igreja de S. Sebastião - agora Museu Paroquial.

O que resta desse acervo, está exposto no Museu Municipal de Arqueologia, graças a um protocolo estabelecido entre a Autarquia e a Paróquia.

Porém, parece-nos que uma referência expressiva ao Padre Semedo e à sua acção em prol do "desenterrar" das origens de Albufeira está por fazer, ao nível do Município e do Museu Municipal de Arqueologia. Também para constar a importância dos cristãos na cultura local ao longo da actual e da anterior geração de albufeirenses.

.

No centenário do P. Semedo

albufeiradiario, 26.09.07
ESQUECIDO QUEM TANTO FEZ POR ALBUFEIRA                    
                   ZÉ DE LAGOA                                 

 

O Padre Semedo (de seu nome completo José Manuel Semedo de Azevedo), se fosse vivo, teria completado, este ano, cem anos de idade.

Com as suas virtudes e defeitos de Homem e de Padre, foi uma figura que se impôs na sociedade - e no tempo - em que viveu.

A ele se ficou a dever a "descoberta" do Beato albufeirense Frei Vicente de Santo António e o início do culto a este mártir - único mártir algarvio - natural de Albufeira.

Também a ele se ficaram a dever as primeiras (pelo menos, as primeiras conhecidas) descobertas arqueológicas do passado da nossa cidade, criando o Museu Arqueológico-Histórico de Albufeira.

Foi sócio-correspondente da Academia Portuguesa de História (presidida pelo ilustre algarvio, natural de Olhão, Dr. Alberto Iria) e do Instituto Português de Heráldica, a ele se ficando a dever importantes estudos sobre os Brazões de Armas de Albufeira.

Foi também fundador e primeiro director do jornal Notícias de Albufeira, em colaboração com os igualmente saudosos algarvios Gentil Marques e João Arroube Correia.

Por tudo isto e muito mais, merecia a memória do Padre Semedo - e o seu legado cultural - ter sido lembrada e assinalada com algum relevo neste centenário do seu nascimento.

Mas não foi. Por esquecimento dos homens. E incúria das instituições.

.

...

albufeiradiario, 23.09.07

 A FRASE DA SEMANA

.

"A ASAE carece de arbítrio moral, a capacidade de distinguir o admissível do atroz. Se é difícil contestar o encerramento de um restaurante a dar para o imundo, é dificílimo entender que as favas, a cabidela, os enchidos caseiros e a fruta sem marca registada sejam incluídas no conceito tradicional de imundície"  

 

                                                                   Alberto Gonçalves in Diário de Notícias 

.

Estado de conservação do peixe em hipermercados

albufeiradiario, 23.09.07
FISCALIZAÇÃO PRECISA-SE
ZÉ D'ALBUFEIRA        

Desta vez foi em Ílhavo. A ASAE levantou 18 processos de contra-ordenação a operadores do mercado do peixe (fresco!) por "falta de condições técnico-funcionais e higiénico-sanitárias e de rotulagem." [Era fresco, mas não tinha rótulo!!!]

Para quando uma visita aos hipermercados de Albufeira? Onde o peixe tem rótulo...mas...

Os albufeirenses agradecem.

.

Novo anúncio

albufeiradiario, 21.09.07

INFRAESTRUTURAS DO PORTO DE PESCA

 

ZÉ D'ALBUFEIRA               Marina de Albufeira
Foi anunciada pela enésima vez a adjudicação da construção das infraestruturas de apoio do porto de pesca de Albufeira, no valor de  2,5 milhões de euros.
O começo das obras é que tarda a chegar. Ou talvez não: o prazo de execução é de doze meses... com conclusão prevista, portanto, para o período que antecede as próximas eleições autárquicas. É natural, por isso, que o arranque se concretize muito em breve! Felizmente.
.

Pág. 1/3