Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Algarve além-fronteiras

albufeiradiario, 30.11.11

SANDRA CORREIA

MELHOR EMPRESÁRIA DA EUROPA

ZÉ D'ALBUFEIRA                                d.r.

Minha coluna "Antes do mais" do «barlavento» de amanhã (01/12/2011):

Que dizer, numa região em que o mérito raramente passa fronteiras, do prémio internacional de prestígio que distinguiu a empresária algarvia Sandra Correia? No mínimo, que constitui para o Algarve uma honra e um incentivo para os algarvios, tão necessitados eles andam de reforçar o amor-próprio. Depois, que é um orgulho para Portugal que a marca (Pelcor) de produtos de cortiça de topo que esta algarvia inteligente e arrojada criou e dirige com criatividade ímpar, rompendo com todas as crises e incompetência reinantes no nosso País, se tenha transformado no foco das atenções pelo mundo fora, espalhando o nome do Algarve em toda a parte.

Esta filha de corticeiros algarvios, presidente executiva da empresa (Novacortiça, S. Brás de Alportel) a que os pais deram forma e que ela tão bem soube desenvolver e internacionalizar, aos quarenta anos foi distinguida com o Troféu de Melhor Empresária da Europa 2011, atribuído pelo Parlamento Europeu e Conselho Europeu das Mulheres Empresárias. Sandra Correia recebeu o galardão das mãos de  Alain Juppé, ministro francês dos Negócios Estrangeiros, e Elisabeth Morin Chartier, da Comissão Europeia dos Direitos das Mulheres.

*foto ALBUFEIRAsempre

Quem fala assim...

albufeiradiario, 29.11.11

Em Portugal é difícil viver sem inimigos.

                                                                           Cruzeiro Seixas in "Sábado"

Comércio e diversão

albufeiradiario, 27.11.11

FEIRA FRANCA 2011

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Tudo rola já há dois dias na feira franca de Albufeira. Rolam os carrinhos de choque, os aviões e os carrocéis, para alegria e fascínio dos mais pequenos. Rolam as rodas de 'xeringonhos' (seringados?). E rolam as moçoilas rua acima rua abaixo em busca de moda barata, que o tempo e a bolsa não estão para coisas caras. Muita gente a passear e... pouca a enfeirar!

Há muito que não me lembro de uma feira de Albufeira sem chuva. Talvez por isso, graças à ajuda do S. Pedro, muita gente a encher o recinto. E mais haveria certamente se a Câmara, que teve a feliz ideia de antecipar o começo do certame, disso tivesse avisado a população...

*foto ALBUFEIRAsempre

Misericórdia

albufeiradiario, 25.11.11

A MONTANHA PARIU UM RATO

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Até às 17h00 (tmg...) desta sexta-feira, limite estatutário para a entrega das candidaturas aos órgãos sociais da SC Misericórdia de Albufeira, apenas deu entrada nos serviços uma lista, encabeçada por Nuno Serra, Raul Coelho e Fernando Azinheiro.

Afinal... tanto vendaval para quê?

Convocada por UGT e CGTP

albufeiradiario, 24.11.11
CONTRA A EXPLORAÇÃO E O EMPOBRECIMENTO
 
 
Portugal resiste
Canção emblemática de Luis Cília de combate no exílio.
O poema é de Manuel Alegre.
Foi editada duas vezes esta é a versão de 1971.

Tiraste-me o direito à vida , mas eu vivo
Mandaste-me prender, mas eu sou livre
Que não pode morrer, não pode ser cativo
Quem pela Pátria morre, e só por ela vive.

Vi os campos florir mas não ouvi
Raparigas cantando em nossas eiras
Nossos frutos eu vi levar e vi
Na minha Pátria as garras estrangeiras

Vi os velhos e os meninos assentados
nos degraus da tristeza vi meu povo cismando
vi os campos desertos, vi partir soldados
sobre o meu povo negros corvos vi pairando

E tu que do pais fizeste a triste cela
Tu que te fechas em teu próprio cativeiro
Tu saberás que a Pátria não se vende
E em cada peito em cada olhar se acende
Este fogo este vento de lutar por Ela.

Tu saberás que o vento não se prende.

E não terás nas tuas mãos de carcereiro
O sol que mora nas canções que nós cantamos
Nem estas uvas penduradas nas palavras
Tu que servis as pretendeste ou escravas

Em silêncios de morte e de convento
Tu ouvirás na língua que traíste
Palavras como o fogo como o vento
Estas palavras com que Portugal resiste

 

Passagem do ano em Albufeira

albufeiradiario, 23.11.11

CÂMARA ENCORAJA PEDITÓRIO PARA A FESTA

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Minha coluna "Antes do mais" do «barlavento» de amanhã (24/11/2011):

O peditório

Portugal é decididamente terra de peditórios. Já tínhamos o peditório da Cáritas, o peditório da Cruz Vermelha, o peditório da AMI, o peditório da missa, neste caso ofertório. Isto para além dos peditórios para os animais, para o enterro dos sem-abrigo e para os pseudoveteranos de guerra travestidos de bombeiros. Mais ainda o peditório do Banco Alimentar, chamado recolha, o peditório do cancro, o peditório da sida, o peditório da tuberculose.

Passámos agora a ter mais um: o peditório para a passagem do ano em Albufeira!

Somos, já éramos sem sombra de dúvida, a par dos gregos e vendo-nos nós próprios gregos, o maior pedinte da União Europeia enquanto país aderente ao euro, no pelotão da frente como quis Cavaco. E somos também a nação valente e imortal com maior número de peditórios por quilómetro quadrado.

Mas este novo peditório, é bom dizê-lo, completamente inédito no espaço europeu e destinado à nobre missão de pagar o foguetório e a banda da passagem do ano na capital do turismo, garante-nos à partida um retorno no montante de 10 milhões de euros, segundo o estudo (?) anualmente divulgado pela câmara de Albufeira.

Quem sabe até, nesta luminosa solução, havendo coragem política para a estender a todo o território nacional, incluindo os domínios do Alberto João e as Berlengas, o contabilista do governo e o seu colega Álvaro profeta do início do fim de todos os males já no ano que vem, encontrem quiçá a resolução dos problemas da nossa economia, de forma a podermos dar, muito antes do que pensa a senhora Merkel, uma pantufada no traseiro da troika do nosso descontentamento.

-o-

Os leitores interessados em contribuir para este peditório devem canalizar os seus donativos para a conta/contrato-programa da Aresta junto do município de Albufeira.

*foto ALBUFEIRAsempre

Quem fala assim...

albufeiradiario, 22.11.11

O   Cavaco   não  fez   nada   pela   produção   portuguesa. Acabou com a frota pesqueira, com a agricultura, com várias coisas. Nunca percebeu que a justiça era importante. Quando lhe diziam, nenhuma economia funciona sem a santidade dos contratos, não percebia. Ainda hoje percebe pouco do que se passa à volta dele. E tem a força dos obcecados.

                                                              Vasco Pulido Valente in "Público"

Inqualificável

albufeiradiario, 20.11.11

CAMPANHA TORPE

ASSOMBRA ELEIÇÕES NA MISERICÓRDIA

ZÉ D'ALBUFEIRA                                d.r.

A candidatura de Victor Clemente a provedor da Misericórdia, para além de duas entrevistas indecentes e caluniosas a jornais da região, tem vindo a desenvolver na cidade uma campanha obscena sobre o outro candidato, Raul Coelho e respectiva lista, usando e abusando da mentira e de afirmações depreciativas do desempenho profissional e das competências do actual tesoureiro, para além de denegrirem a imagem da provedora Helena Serra, cuja obra ousam tentar deslustrar.

Numa autêntica acção de porta-a-porta, surpreendente da parte de quem afirma que os assuntos da instituição não devem ser tratados em público, membros da candidatura vêm visitando sobretudo estabelecimentos comerciais da baixa, onde, derramando todo o veneno de falsidades e difamação, procuram angariar novos associados (irmãos) para a sua causa.

Não quero crer que Vitor Clemente tenha particulares responsabilidades neste tipo de actuação repugnante. Mas não consigo perceber o seu silêncio perante a invectiva. Tal como não entendo que personalidades com elevadas responsabilidades na sociedade, que integram o seu elenco, não se tenham ainda demarcado publicamente de tão vil actuação.

*foto barlavento

AG a 30 de Novembro

albufeiradiario, 19.11.11

S.C. DA MISERICÓRDIA

ELEGE CORPOS SOCIAIS

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

A Santa Casa da Misericórdia de Albufeira prepara-se para eleger os novos corpos sociais para o triénio 2012/14. A assembleia geral eleitoral terá lugar a 30 de Novembro, no salão dos Bombeiros Voluntários de Albufeira.

Pela primeira vez, concorrem duas listas.

Uma propõe para provedor Raul Coelho, tesoureiro em funções a tempo inteiro, assumindo a continuidade da gestão da actual provedora, Helena Serra. A outra contesta a actuação da provedora e candidata ao lugar o actual presidente da AG, Vitor Clemente, em rotura com a gestão dos últimos anos.

 

Irmãos que encabeçam as candidaturas

 

Raul Coelho

Assembleia Geral - Nuno Santos Serra, advogado;

Mesa Administrativa - Raul Coelho, tesoureiro a tempo inteiro;

Conselho Fiscal - Fernando Azinheiro, gerente do Millenniun/BCP.

 

Victor Clemente

Assembleia Geral - Maria José Machado, juiza desembargadora;

Mesa Administrativa - Victor Clemente, gerente hoteleiro, reformado;

Conselho Fiscal - Carlos Vargas, presidente da CA S.B.Messines. [Vide nota de rodapé]

 

Leia mais AQUI e AQUI

*foto ALBUFEIRAsempre

ASSEMBLEIA GERAL EXPULSA IRMÃO E APROVA VOTO DE LOUVOR À PROVEDORA

Depois de redigido o presente post, a Assembleia Geral da Misericórdia, ontem reunida, deliberou, por proposta do presidente do Conselho Fiscal, Fernando Carvalho (a título pessoal), expulsar o irmão Carlos Vargas por considerar que as entrevistas por ele concedidas aos jornais "A Avezinha" e "Barlavento" foram lesivas dos interesses da instituição. Por seu turno, Carlos Vargas apresentou a demissão antes da votação da proposta.

Uma outra proposta, de um voto de louvor à provedora Helena Serra, da autoria de Fernando Pereira, foi aprovada por unanimidade e aclamação. 

Primeiras eleições autárquicas

albufeiradiario, 18.11.11

12 DE NOVEMBRO DE 1976

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Passou sem ser notada, ou quase, a efeméride ocorrida no pretérito sábado que marcou o 35º aniversário das primeiras eleições autárquicas realizadas em Portugal após o derrube da ditadura.

No entanto, essa é uma data importante no desenvolvimento da nossa democracia, a assinalar justamente o começo formal da institucionalização do poder local democrático e autónomo, embora tutelado.

Sem lugar a festas, pelas limitações que o país vive, mas também e sobretudo por razões de princípio que aconselham sentido de responsabilidade e ponderação na gestão política dos eventos públicos, esta data poderia (deveria) ter constituído um momento de reflexão sobre a evolução da administração local, comportando uma análise pedagógica e exaustiva da situação a que chegou o exercício do poder nos municípios.

Talvez antevendo a obtenção de conclusões menos agradáveis, nenhum órgão autárquico, que se saiba, e refiro-me só ao Algarve, se deu ao trabalho de promover essa reflexão entre os seus pares e os eleitores, estes apenas chamados a pronunciar-se de quatro em quatro anos para votar demagogia e promessas vãs, mais do que propostas concretas e exequíveis de programas estratégicos visando o futuro.

O poder local é, a par da liberdade, uma das maiores conquistas de abril. Tentar esquecê-lo é escancarar as portas às vozes que se elevam a apontar ao regime democrático a culpa de todos os males.

13 de novembro 1963
Já que falo de efemérides…: neste dia de há 48 anos, em jogo da Taça das Taças (a tal do ‘cantinho’ do Morais que os leões venceram), o Sporting Clube de Portugal 'deu' ao Apoel de Nicósia (Chipre) nada mais nada menos que 16-1, resultado que ainda hoje constitui recorde histórico em provas da UEFA!

*foto ALBUFEIRAsempre

** Artigo publicado na minha coluna de opinião "Antes do mais" do «barlavento» de 17/11/2011

Pág. 1/2