Faz falta
Maior atenção ao mobiliário urbano
ZÉ D'ALBUFEIRA
d.r.
Quer se goste ou não (e eu não gosto de muitas das soluções encontradas), o mobiliário urbano ao longo dos anos implantado na cidade merece de todo o respeito dos munícipes - a começar por aqueles que têm a seu cargo a respetiva manutenção. Ao fim e ao cabo, trata-se de património municipal, nosso!, que custou uma pipa de massa.
Ora, acontece que, para lá dos vandalismos infelizmente vulgares, condenáveis mas nem sempre evitáveis (não é possível ter um guarda junto de cada peça ou equipamento), há uma confrangedora falta de zelo e de atenção por parte dos funcionários que têm a missão de estar atentos a estas coisas que, porventura parecendo menores, são tão importantes quanto, por exemplo, a calçada ou o canteiro frente às suas próprias portas.
São vedações partidas, tampas de esgoto deterioradas ou retiradas, bancos de jardim por envernizar, placas toponímicas quebradas, vidros partidos, floreiras sem plantas, muros e edifícios grafitados, recetáculos de lixo deitados abaixo, sei lá, uma enorme panóplia de situações que qualquer funcionário poderia (deveria!) reportar célere aos serviços competentes, e a merecer destes uma intervenção imediata.
Por que não toma o executivo, através de comunicação interna, a iniciativa de pedir aos seus colaboradores - todos - que, talvez em impresso próprio ou por email, dêem nota das anomalias pelas quais passam diariamente, em vez de assobiarem para o lado?
*foto ALBUFEIRAsempre