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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Portugal de luto

albufeiradiario, 31.12.12

Morreu o mais jovem Capitão de Abril

ATUALIZADO

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

O último dia deste malfadado ano de 2012 tinha de nos pregar uma última partida.

Morreu o mais jovem membro do Conselho da Revolução, o militar do 25 d'Abril (então tenente de Infantaria) que melhor interpretou os ideais de Liberdade e Democracia do Movimento que derrubou a ditadura.

Marques Júnior presidia ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa, eleito pela AR, quando há dias foi internado de urgência no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, vítima de derrame cerebral. Tinha 66 anos.

O presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço, afirma em nota de imprensa que "Marques Júnior foi sempre coerente com a defesa dos valores da Liberdade, da Democracia, da Justiça Social e da Paz, valores de Abril", e "um dos expoentes máximos do MFA [Movimento das Forças Armadas], que dignificou com a sua acção".

Após a extinção do CR, em sede de revisão constitucional, o coronel Marques Júnior foi eleito deputado pelo PRD e, posteriormente, pelo PS, mantendo-se no Parlamento durante mais de 25 anos, até 2011.

Com o respeito e admiração devido aos Heróis, curvo-me perante a sua memória.

ATUALIZAÇÃO AQUI

Policiamento de proximidade

albufeiradiario, 31.12.12

Guia e Ferreiras sem GNR residente

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Um diário da capital lamenta a existência de 85 postos da GNR com um efetivo de apenas 5 guardas. Pior será nem ter posto e a população, em matéria de segurança, viver à mercê da 'boa vontade' e da 'disponibilidade' dos postos vizinhos. Como é o caso das freguesias da Guia e Ferreiras.

Quem dera a estas povoações do nosso concelho disporem de postos da Guarda com 5 militares...!

*foto ALBUFEIRAsempre (arquivo)

 

 

 

Feliz Ano Novo 2013

Dia da Família

albufeiradiario, 30.12.12

 

ORAÇÃO DA FAMÍLIA

 

Que nenhuma família comece em qualquer de repente

Que nenhuma família termine por falta de amor

Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente

E que nada no mundo separe um casal sonhador!

.

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte

Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois

Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte

Que eles vivam do ontem, do hoje, e em função de um depois!

.

Que a família comece e termine sabendo onde vai

E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor

E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

.

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!

Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

.

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida

Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão

Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida

Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!

.

Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!

Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!

Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,

Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!

.

Que a família comece e termine sabendo onde vai

E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor

E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

.

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!

Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

"Diário de Notícias"

albufeiradiario, 29.12.12

Jornal sem alma...

ZÉ D'ALBUFEIRA

 

"Os mares, as chuvas, a necessidade, o desejo, a luta contra a morte - são estas as coisas que nos unem a todos". Esta frase de Albert Camus encima a capa de hoje do "Diário de Notícias", que assinala o 148º aniversário de um dos mais prestigiados títulos da imprensa portuguesa.

O "DN", que em tempos não muito longínquos foi uma autêntica instituição nacional, alfobre de jornalistas e escritores de mérito e importante polo de cultura, não passa atualmente de um mero diário de conteúdo vulgaríssimo, a correr atrás de notícias de faca e alguidar. Um jornal sem alma!

O dinheiro não faz tudo...

Algarve

albufeiradiario, 28.12.12

Fim de ano com menos visitantes

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Fraco, muito fraco, em matéria de visitantes, o fim-de-ano que se aproxima.

De acordo com as previsões do trade, as unidades hoteleiras da nossa região não vão além de uma taxa de ocupação de 30%. O que é mau, atendendo a que algumas unidades, talvez cerca de metade, estão encerradas. Mas é o que temos.

Resta-nos esperar (se é que ainda há lugar para esperança na economia deste país...) que melhores dias nos surjam no futuro.

*foto ALBUFEIRAsempre (arquivo)

Presépio

albufeiradiario, 25.12.12

O Menino, a vaca e o burro

ZÉ D'ALBUFEIRA                          dr                         

O burro e a vaca continuam no meu presépio, queira ou não o sumo pontífice.

Nenhum Papa, por mais infalível (?) que seja, me impede de pensar que o imaginário popular agiu por inspiração divina.

A tradição dos meus avós tem uma grande força!

*fotos ALBUFEIRAsempre

 

A redação do Joãozinho (*)

albufeiradiario, 24.12.12

Albufeira sem iluminações é uma seca

Aquilo que poderia ter sido uma atração turística suplementar, de rara beleza, na nossa terra, nesta época festiva propícia à alegria, à luz e à cor, não passou de um enorme fracasso para mais tarde recordar. Os arquinhos de Natal com publicidade empresarial privada.

A câmara bem tentou mas não obteve resposta. Abriu concurso, divulgado no site do município, para atribuição dos tais arquinhos iluminados na sede do concelho e nas freguesias. O caderno de encargos até estava muito bem elaborado, como se se tratasse de coisa séria... Mas o concurso ficou deserto. O tecido empresarial, vergado ao peso da ação devastadora do governo Passos/Gaspar, não quis saber de custear os enfeites natalícios de Albufeira. Quiçá, temendo que o pulso forte do fisco lhe voltasse a cair em cima. "O quê? Substituirmo-nos à câmara no pagamento das iluminações de Natal, assumindo protagonismo,  para ficarmos cativos da mão pesada dos esbirros dos impostos? Valha-nos o menino Jesus!"

E, assim, o presépio escondido a um canto da entrada do edifício da câmara (não fosse alguém pensar que ali habitavam cristãos...) e um pirilampo ou outro num qualquer lugar recôndito da baixa - não foram suficientes para emprestar à nossa cidade o ar de opulência de outras eras, em que se gastou o que tínhamos e o que não tínhamos para ombrear com as grandes metrópoles e dar brado nas televisões para consumo interno. Os tais festejos de fim-de-ano que traziam à economia local, de acordo com a propaganda oficial, 'retornos de 100 milhões de euros!'

Por termos gasto nesses outros anos o que não tínhamos é que o município está, agora, com um grau elevadíssimo de endividamento, que lhe não permitiu mais do que o arquinho na principal entrada da cidade 'capital do turismo'. E mesmo esse foi a preço de saldo... até a estrela do município só emite luz branca. A cores, provavelmente, seria mais cara. 

*Recém-regressado do Brasil, onde frequentou um curso intensivo de Língua Portuguesa

Pai Natal português

albufeiradiario, 24.12.12
Não gosto do Pai Natal
Não gosto do Pai Natal
porque a mim já não me ilude:
todas as prendas que traz
dão-me cabo da saúde.
 
Traz no saco, que carrega,
cada vez mais sofrimento
e deixa-me logo «à pega»
baixando-me  o vencimento.
 
Com discursatas perversas,
mil ilusões repartidas
enche o saco de promessas
que nunca serão cumpridas.
 
Eu não quero dizer mal
mas temos gostos opostos:
peço prendas plo Natal
e ele dá-me mais impostos.
 
E mal entra o Ano Novo
logo me cheira e pressinto
que eu, que pertenço ao Povo,
vou ter de apertar o cinto.
 
Sobe a água, sobe a luz,
e os aumentos são bem fortes
e, para aumentar a cruz
sobem também os transportes.
 
É pior de cada vez
que olho esse velho gaiteiro:
Já sei que vai sobrar mês
quando acabar o dinheiro.
 
No País em que vivemos
(somos quase 10 milhões)
Ali-Babás... poucos temos,
mas temos muitos ladrões.
 
Por isso é que não me ilude
este velhote atrevido:
Pai Natal é Robin Hood,
mas Robin Hood ... invertido.

FERNANDO PEIXOTO

in
Movimentum Arte e Cultura

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