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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Hora de verão

albufeiradiario, 29.03.14

Adiante o relógio esta noite

 

ZÉ D'ALBUFEIRA                          

Se trabalha amanhã, deite-se esta noite mais cedo do que o habitual. A transição para a hora de Verão vai comer-lhe sessenta minutos de sono.

Quando for uma hora da madrugada de domingo, em Portugal continental, os ponteiros do relógio deverão ser adiantados 60 minutos.

Este domingo em Albufeira

albufeiradiario, 23.03.14

Festa dos Passos

 


16h00 - Missa solene na Igreja matriz.
17h00 - Procissão dos Passos, a partir da matriz, seguida de Sermão do Encontro
             no adro da Igreja de Santa Ana.

Na comunicação ao País desta quarta-feira

albufeiradiario, 19.03.14

Cavaco julga-nos iletrados

 

 

ZÉ D'ALBUFEIRA

O PR deve pensar que se está a dirigir a palermas:

"Nos termos da Constituição e da lei, e após ouvir os partidos políticos, decidi marcar a eleição dos Deputados ao Parlamento Europeu para o próximo dia 25 de maio. Nesse dia, os Portugueses irão ser chamados a escolher os seus representantes no Parlamento Europeu. [...] Não está em causa a escolha de deputados ao parlamento nacional ou de representantes autárquicos."

Há 40 anos

albufeiradiario, 16.03.14
16 de março: antecâmara da liberdade

Edíficio do comando do ex-RI5, hoje Escola de Sargentos do Exército

 

16 de Março de 1974. Tentativa de golpe militar contra o regime. Só o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha marcha sobre Lisboa. O golpe falhou. São presos cerca de 200 militares, alguns deles decisivamente envolvidos na preparação da "Revolução dos Cravos".

                                                                                          In Odivelas / Posto de Comando do MFA 

 

ZÉ D'ALBUFEIRA
Ficou registado na História como o Levantamento das Caldas o movimento militar que eclodiu no dia 16 de Março de 1974, em antecipação do vitorioso 25 de Abril - que restituiu a Liberdade ao Povo Português.

Uma coluna militar proveniente do Regimento de Infantaria 5, das Caldas da Rainha, marchou sobre Lisboa naquela que seria uma insurreição abortada. Mas que constituiu o despertar das consciências da esmagadora maioria dos portugueses para a necessidade de mudar o rumo dos acontecimentos, com vista ao fim da ditadura fascista de Salazar e Caetano e à consequente  reposição da Democracia.

A História está por fazer. E dúvidas pairam ainda sobre a verdade dos acontecimentos daquela madrugada do final do último Inverno que antecedeu o glorioso 25 de Abril. Teria havido uma deficiente articulação do Movimento dos Capitães que  programara uma acção revolucionária que levaria ao derrube do regime opressor vigente há mais de quarenta anos em Portugal? Ou teria sido esta insurreição (das Caldas) propositadamente desencadeada como um balão de ensaio para pôr à prova a "paz podre" e a segurança do Estado de então?

O que é certo é que ela teve o condão de assustar o regime e os seus mentores. E de acordar os portugueses, preparando-os para a aceitação sem reservas da Revolução dos Cravos, iniciada com o golpe militar, então bem sucedido, de 25 de Abril de 1974.

Eu estava na tropa na altura. E vivi por dentro, com a ansiedade de quem, absorvendo com sofreguidão o conteúdo do  livro de Spínola "Portugal e o Futuro", esperava a abertura definitiva de Portugal ao mundo.

Aqui expresso a minha profunda gratidão a quantos participaram no movimento militar (abortado) de 16 de Março de 1974 - a partir do qual os portugueses acreditaram na conquista da Liberdade. Obtida, finalmente, graças aos militares que, enquadrados por heróicos Capitães, fizeram o 25 de Abril com generosidade e romantismo e sem derramamento de sangue.

Obituário

albufeiradiario, 14.03.14
Amigos que partem
ZÉ D'ALBUFEIRA
Esta semana tem sido particularmente dolorosa em matéria de óbitos de amigos que partem para a casa do Pai.
Resta-nos a consolação que advém da esperança de um dia nos reencontrarmos. No Paraíso?

Filha de Albufeira

albufeiradiario, 09.03.14

Ivone Álvaro aspira a top do ténis brasileiro

A jovem tenista tem talento para chegar ao topo
ZÉ D'ALBUFEIRA
Conhecem a miúda da foto?
É nossa conterrânea, conta 17 lindas primaveras e é filha do Paulo Sérgio, antigo basquetebolista (de relevo) no período áureo do Imortal na modalidade, e da Maria João, ex-funcionária da PT/Cerro Alagoa.
Praticante de ténis desde os 4 anos, a Ivone emigrou para o Brasil acompanhando os progenitores e por Terras de Santa Cruz tem tido uma carreira fulgurante como tenista júnior. Profissionalizou-se na presente temporada, apostando, já na condição de sénior, no circuito profissional. E como a ambição não tem limites, a jovem albufeirense aponta como meta, nada mais nada menos que o 'top 100'!
Por enquanto, a talentosa tenista albufeirense ocupa o 740º lugar do ranking. Mas promete mais altos voos, quiçá o primeiro lugar...

Dia internacional da mulher

albufeiradiario, 08.03.14
Mulher

  A mulher não é só casa  
mulher-loiça, mulher-cama  
ela é também mulher-asa,...
mulher-força, mulher-chama

  E é preciso dizer  
dessa antiga condição  
a mulher soube trazer  
a cabeça e o coração

Trouxe a fábrica ao seu lar  
e ordenado à cozinha  
e impôs a trabalhar  
a razão que sempre tinha

  Trabalho não só de parto  
mas também de construção  
para um filho crescer farto  
para um filho crescer são

  A posse vai-se acabar  
no tempo da liberdade  
o que importa é saber estar  
juntos em pé de igualdade

  Desde que as coisas se tornem  
naquilo que a gente quer  
é igual dizer meu homem  
ou dizer minha mulher

  ARY DOS SANTOS

Poeta algarvio, grande figura nacional

albufeiradiario, 08.03.14

João de Deus nasceu

há 184 anos

Ficheiro:Joao de Deus Ramos.jpg

 

ZÉ D'ALBUFEIRA                           

Passa hoje, 8 de Março, o 184º aniversário do nascimento do grande vate algarvioJoão de Deus. A efeméride é comemorada em S. B. de Messines, sua terra natal, com um conjunto de iniciativas que visa manter viva a memória do eminente poeta e pedagogo, que a História pátria regista como o poeta do amor e criador da 'Cartilha Maternal', pela qual  gerações de portugueses aprenderam as primeiras letras. Ainda hoje, é utilizada com êxito nos Jardins-Escola de que é patrono.

Dele disse um dia Eça de Queiroz, outro enorme vulto da nossa literatura: "João de Deus é a alma poética do povo português".

 

      Amor

Não vês como eu sigo

Teus passos, não vês?

O cão do mendigo

Não é mais amigo

Do dono, talvez!

 

Ao pé de uma fonte

No fundo de um vale,

No alto de um monte

De vasto horizonte,

Sem ti estou mal!

 

Sem ti, olho e canso

De olhar, e que vi?

Os olhos que lanço,

Acharem descanso,

Só acham em ti!

 

Os ventos que empolam

A face do mar,

E as ondas que rolam

Na praia, consolam

Tamanho pesar?

 

As formas estranhas

De nuvens que vão

Roçando as montanhas,

Em ondas tamanhas,

Distraem-me? Não!

 

A pomba que abraça

No ar o seu par,

E a nuvem que passa,

Não tem essa graça

Que tens a andar!

 

Parece o pezinho,

De lindo que é,

Ligeiro e levinho,

O de um passarinho

Voando de pé!

 

O rosto, há em torno

Da pálida oval,

Daquele contorno

Tão puro, o adorno

Da auréola imortal!

 

Não sei que luz vaga,

Mas íntima luz,

Que nunca se apaga,

Me inunda, me alaga,

Se os olhos lhe pus!

 

Eu amo-te, e sigo

Teus passos, bem vês!

O cão do mendigo

Não é mais amigo

Do dono, talvez!

 

In "Campo de Flores"

Início da Quaresma

albufeiradiario, 05.03.14

Quarta-feira de cinzas

cinzas.jpg

Bênção e imposição das cinzas

A bênção e a imposição das Cinzas são uma prática penitencial muito antiga.

Nos primeiros séculos da Igreja, os cristãos, que haviam prejudicado a comunidade cristã com escândalos públicos, expiavam-nos duarante a Quaresma. No começo desse tempo litúrgico, recebiam as cinzas sobre as suas cabeças, em sinal de humildade e, a seguir, eram acompanhados à porta da igreja. Até Quinta-Feira Santa não participavam nas assembleias da comunidade, mas permaneciam no átrio, em sinal de penitência.

Na sociedade moderna, em que tudo se permite e tudo se procura coonestar, não só se está a perder a consciência das repercussões sociais do pecado, como também o próprio sentido de pecado. Por isso, as penitências públicas não seriam compreendidas.

A Igreja, no entanto, através da cerimónia simbólica da imposição das cinzas, quer que reconheçamos a nossa condição de pecadores e nos dispunhamos a aceitar, com humildade, a morte temporal, como consequência do pecado.

Quer, igualmente, que nos comprometamos a lutar contra o pecado durante a Quaresma, confiados na ilimitada misericórdia de Deus, que não deseja "a morte do pecador".

*

*      *

Com o apleo à conversão, expresso na cerimónia da imposição das cinzas, a Igreja dirige-nos também um convite ao jejum.

Renunciando a uma parte importante do seu alimento, o cristão manifesta a sua disponibilidade em seguir o Senhor e em amá-lo acima de todas as coisas materiais e exprime a sua solidariedade com tantos homens e mulheres privados de alimento, de meios económicos, de bens culturais e de possibilidades de progresso.

Tempo de conversão, a preparação para a Páscoa deve transformar-se em "Quaresma de Fraternidade".

 

FONTE - Missal Popular