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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Fim do Ano Litúrgico

albufeiradiario, 22.11.15

Cristo Rei do Universo

 

 
ZÉ D'ALBUFEIRA

A Igreja celebra este domingo a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, vulgo Cristo Rei, uma das celebrações mais importantes dos católicos de todo o mundo, com a qual encerra o Ano Litúrgico.

O novo Ano Litúrgico começa na próxima semana com a entrada do Advento, a preparação para o Natal de Jesus.

Natal na Guia

albufeiradiario, 18.11.15

Albufeira também vai ter a sua Aldeia Natal

                                                                                                                                                                d.r.

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ZÉ D'ALBUFEIRA com Albufeira.pt

“Guia Natal” é assim que se irá chamar o programa de eventos que a Câmara Municipal de Albufeira preparou para celebrar a quadra, nesta freguesia do nosso concelho.

O programa conta com várias iniciativas, entre as quais um Mercado de Natal e uma Exposição com Presépios oriundos de todo o Mundo.

Mas o prato forte vai ser mesmo o Presépio de Rua que irá estar patente entre a ermida de Nª Sª da Guia e a igreja matriz. Mais de 30 figuras da autoria da escultora britânica Toin Adams dão a conhecer a história da Natividade, numa iniciativa inédita que promete trazer milhares de visitantes à Guia.

O programa “Portugal em Festa” da SIC também se associa ao evento com transmissão em direto.

Aos trabalhadores da C.M.Albufeira

albufeiradiario, 14.11.15

Gratidão do Presidente

                                                                                                                                                         d.r.

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De: Presidente Carlos Eduardo da Silva e Sousa

Enviado: 12 de novembro de 2015 16:10

Para: Global_Mail_365

Assunto: Reconhecimento

 

Aos trabalhadores e trabalhadoras da Câmara Municipal de Albufeira,

No passado dia 01 de Novembro, o nosso concelho e com maior gravidade a baixa da nossa cidade, sofreu uma intempérie de grandeza anormal que causou grandes danos, públicos e privados.

Embora tivessem sido feitos socorros a pessoas, felizmente não se registou qualquer vítima.

Os serviços competentes desta Câmara Municipal responderam de forma eficaz e adequada à gravidade da situação, mas mais do que isso, fazendo muito mais do que lhes seria exigível.

Para além dos serviços responsáveis, os trabalhadores e as trabalhadoras desta casa, de todos os serviços, de todas as condições, desde os técnicos superiores aos assistentes operacionais, dirigentes ou dirigidos, vestiram a camisola de Albufeira, largaram o conforto dos seus locais de trabalho ou exercício de tarefas e numa atitude espontânea e voluntária  reagiram de forma coordenada contra a infelicidade que se abateu sobre nós e foram acudir às zonas afectadas, quer em relação aos bens móveis ou imóveis, quer em relação às pessoas. Salvaram e recuperaram bens e deram ânimo aos prejudicados, nas mais diversas maneiras.

Fizeram- no de uma forma exemplar, com generosidade, solidariedade, amor ao próximo e amor à nossa Albufeira. Um gesto nobre e grande que atribuo a gente nobre e grande.

Enquanto Presidente desta casa e deste concelho, a vossa valia em tempos complicados, de muita água, lama, esforço e sorrisos, honrou – me muito.

Deram- me mais força para enfrentar a situação e um orgulho imenso em vós.

Não há palavras suficientes para manifestar a minha gratidão, mas sempre vos digo que tenho o coração cheio.

Obrigado.

 

Carlos Silva e  Sousa

Presidente da Câmara Municipal de Albufeira

Ingratidão humana

albufeiradiario, 10.11.15

Mal-agradecidos

                                                                                                                                                  Rui Pereira

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 ZÉ D'ALBUFEIRA

É com um misto de surpresa e estupefacção que registo o facto de, até ao momento em que escrevo, não ter assistido, da parte dos empresários, a nenhuma manifestação pública de agradecimento pelo extraordinário trabalho de solidariedade e auxílio às vítimas prestado por centenas de voluntários unidos na luta contra as consequências da tragédia que se abateu sobre Albufeira.

Ou, então, estou muito distraído ou mal informado… Alguém me ajuda?

A única exceção – que confirma a regra – foi o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, Carlos Silva e Sousa, que numa declaração às televisões, ao divulgar a sua gratidão pela onda de solidariedade registada, proferiu uma mensagem que me encheu o coração: “É uma honra ser presidente da Câmara com gente desta!”.

Da parte das associações representativas dos comerciantes e dos industriais da restauração e bares, tão ativas noutras situações menos dramáticas – nada. ZERO.

Falta de civismo

albufeiradiario, 08.11.15

Uns ajudam outros estorvam

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 ZÉ D'ALBUFEIRA

Estas fotos foram obtidas na manhã de terça-feira, na rua que desce o Bairro dos Pescadores direito ao Pau da Bandeira e Av. 25 de Abril.

Enquanto umas dezenas de voluntários anónimos, funcionários municipais, alunos de escolas públicas, entidades que integram a Proteção Civil, (alguns) lojistas e empregados e, até, funcionários de outros municípios algarvios, numa lição de solidariedade se esforçavam, no terreno, por recuperar a área atingida pela cheia o mais depressa possível - mirones confortavelmente instalados nos seus carros afunilavam a zona, provocando engarrafamentos, na tentativa de levar as viaturas para a baixa, atrasando assim o normal percurso dos veículos de intervenção,

Alguns empatas ainda tentaram, com desculpas esfarrapadas, convencer os dois militares da GNR que orientavam o trânsito a deixá-los passar.

É a tradicional e reprovável falta de civismo de muitos portugueses, comodistas até mais não, tentando tirar vantagem das situações de desgraça para assistirem ao "espetáculo" em posição de privilégio.

Enquanto Albufeira recupera

albufeiradiario, 07.11.15

Começou o Verão de S. Martinho

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ZÉ D'ALBUFEIRA com Marca Portugal

Enquanto Albufeira recupera da tragédia - que não calamidade, segundo o Conselho de Ministros (temos de pedir aos bombeiros e GNRs que, se houver próxima, deixem afogar uma dúzia de vítimas, antes de se lançarem às operações de salvamento...) - enquanto isso, já começou o Verão de S. Martinho. Com sol radioso e temperaturas amenas.

Mas... saberão os leitores todos o significado desta expressão: Verão de S. Martinho? Busquemos na lenda.

A lenda de S. Martinho

Reza a lenda que, “num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante. S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, rasgou a capa militar, dando metade ao mendigo. Assim, e, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparou-se para seguir caminho, cheio de felicidade.

Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio e  inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o ato de bondade praticado pelo santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso. É o chamado Verão de São Martinho!

Aproveite para realizar um magusto, comemoração da chegada do outono e, também, ritual de origem religiosa. O dia do Santo Bispo de Tours, São Martinho, 11 de novembro, está historicamente associado à abertura e prova do vinho que foi feito em setembro. O água pé é o resultado da água lançada sobre o bagaço da uva, donde se retirava o pouco de mosto que se mantinha. A bebida pode ser consumida em plena fermentação ou, depois, adicionando-lhe álcool.

Assim, diz o ditado popular “no dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho”. No fundo, com o São Martinho e o magusto comemora-se a proximidade da época natalícia, e mais uma vez, a sabedoria popular é esclarece: “dos Santos até ao Natal, é um saltinho de pardal!”

À atenção da Câmara de Albufeira

albufeiradiario, 03.11.15

Construção de novo jardim

na Meia-Laranja

Concurso público de ideias

                                                                                                           d.r.

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 ZÉ D'ALBUFEIRA

Felizmente, não há vítimas mortais a lamentar, senão diria como Pombal que a decisão é “enterrar os mortos e tratar dos vivos”.

Curiosa coincidência esta, de o terramoto de 1755 e a cheia de 2015, salvo as devidas proporções, terem ocorrido no mesmo dia 1 de novembro. Quanto ao acontecimento mais recente, parece que, em certa medida, há males que vêm por bem.

Refiro-me à destruição do Largo Engº Duarte Pacheco, a popular Meia- Laranja.

Desde que o Polis de má memória teve a infeliz ideia de, criminosamente, substituir o antigo jardim, tão do agrado da população, pela construção em pedra, insensível e inestética, em total dessintonia com a realidade paisagística da baixa, lamentavelmente prostituída, que (quase) todos repudiam tal “modernismo” (a lembrar praças sem graça do norte de África ou da vizinha Espanha) reivindicando a reposição do jardim. Não necessariamente igual ao que décadas sobre décadas serviu de ponto de encontro dos albufeirenses e destes com as famílias visitantes habituais, mas um jardim. Com flores, árvores frondosas da flora local, bancos e o mínimo de condições para a realização de pequenos espectáculos públicos a animar a malta.

Por isso, aproveitando a lição que a Natureza acaba de nos infligir, permito-me sugerir à edilidade que promova a requalificação da praça, eventualmente levando a cabo um concurso público de ideias para a construção de um jardim urbano adequado às características urbanísticas e paisagísticas de Albufeira. E tendo em atenção a memória coletiva do nosso povo.

Sem esquecer que o novo jardim deve assentar sobre uma boa rede de drenagem das águas pluviais.

A cheia de ontem

albufeiradiario, 02.11.15

Explicação técnica da catástrofe

                                                                                                                                                                d.r.

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ABEL M. J. SILVA, engº civil

Sobre o que aconteceu ontem, 1 de Novembro, em Albufeira, tentarei ser um pouco mais racional e menos emocional.

Para além dos danos materiais e emocionais sofridos por muitos dos albufeirenses, que lamento profundamente e de que espero sejam rapidamente ressarcidos, gostaria de referir que a situação que se verificou não tem nada a ver com o Programa Polis ou com os órgãos autárquicos dos últimos anos.

Como todos sabem, existe a Ribeira de Albufeira que, em tempos, atravessava a então vila pelo percurso da actual Avenida da Liberdade, Largo Engº Duarte Pacheco (conhecido como Meia Laranja, nome derivado da curva que a ribeira aí fazia) e Av. 25 de Abril (antiga Av. Eduardo Rios) até à Praia dos Barcos. Atendendo às cheias periódicas que se verificavam, e que estão documentadas, foi decidido canalizar a ribeira. E aí começou o desastre! A canalização, como se verifica pela foto anexa, e que é sobejamente conhecida, tem uma secção manifestamente insuficiente para o caudal normal da ribeira e, muito menos, para um caudal de cheia.

Como compreendo que nem todos os albufeirenses são peritos em hidráulica fluvial, lembro que cada linha de água tem dois leitos, o leito normal e o leito de cheia. Pelo que se percebe da imagem é lógico que uma cheia, mesmo de pequena dimensão, galgaria facilmente o paredão e a água correria pelo seu encaminhamento normal.

Nos últimos anos essa canalização foi aumentada por duas vezes, quando foi construído o Eixo Viário e quando, mais recentemente, foram feitas as novas obras da entrada de Albufeira. Em nenhuma dessas obras foi acautelada a secção de vazão com capacidade para comportar uma cheia de grande dimensão (cinquentenária ou centenária, isto é, com possibilidade estatística de se verificar uma vez em cada cinquenta ou cem anos, respectivamente).

Como se sabe, o que aconteceu ontem deveu-se a um aumento bastante grande do caudal da ribeira, tanto que começou por inundar a entrada do Parque de Campismo e depois, por os órgãos de drenagem existentes não conseguirem suportar o caudal afluente, as águas seguiram, pela superfície, o caminho "tradicional": Avenida da Liberdade, Meia Laranja, Av. 25 de Abril até à Praia dos Barcos, sendo o seu caudal acrescido de todas as águas afluentes do Cerro de Malpique, Cerro da Alagoa e Cerro da Piedade, devido à impermeabilização resultante da construção intensa e da pavimentação de vias de circulação.

Peço desculpa pela extensão do comentário mas achei que era devida uma explicação minimamente técnica e racional, para além das compreensíveis manifestações emocionais.

2 novembro

albufeiradiario, 02.11.15

Fiéis Defuntos

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ZÉ D'ALBUFEIRA

Hoje é Dia de Fiéis Defuntos.

Recordamos os entes queridos que já partiram para o Pai.

Dia de romagem aos cemitérios.

Tenho enorme respeito pelos locais onde jazem os meus antepassados, familiares ou amigos íntimos. Mas a minha veneração dirige-se às almas. É com elas que me preocupo, não com os restos inertes, despojados de vida, guardados num qualquer cemitério.

Imagens que falam por si - CVII

albufeiradiario, 01.11.15

Dia de Todas-as-Cheias

(em atualização)

Nota - a ordem das fotos é arbitária. Foram publicadas à medida que nos foram chegando

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Fotos Bárbara Marvila, Carla Barreto, Carlos Namor, Eugénia Duarte, Francisco Encarnação. Manuel Correia, Nuno Mateus, Pedro Maia, Sandra Siva, Vasco Tintim, Ventura Semião