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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Dia mundial contra a lepra

albufeiradiario, 31.01.16

 

Hoje assinala-se o

Dia mundial contra a lepra

Lutemos contra esta calamidade

tão antiga quanto a Humanidade

e que afeta sobretudo as populações mais pobres do mundo

Clica na imagem para aceder ao site da

Associação Mãos Unidas Padre Damião

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Avenida dos Descobrimentos

albufeiradiario, 28.01.16

Novo monumento

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                                                                                                                            foto Joaquim José Gaspar

ZÉ D'ALBUFEIRA

Os ferros retorcidos do que foi o suporte de um outdoor publicitário continuam inesteticamente expostos no relvado da rotunda dos Relógios.

Não poderia a câmara ordenar ao respetivo proprietário a sua remoção?

Ou, em caso de desobediência, proceder ela-própria à recolha e cobrar pelo serviço prestado?

Até porque são um perigoso convite para as crianças...

Albufeira

albufeiradiario, 27.01.16

Doca com poucas condições de trabalho

porto de abrigo francisco encarnaçao.jpg

                                                                                                                           foto Francisco Encarnação

ZÉ D'ALBUFEIRA

Equipamentos básicos por instalar e a falta de uma lota a funcionar em pleno são exemplos da pouca atenção prestada pelas autoridades competentes (Docapesca e não só...) à atividade piscatória de Albufeira.

Não se compreende que um porto de pesca, ainda por cima de reduzidas dimensões, leve tanto tempo a colocar em plena laboração, com os requisitos essenciais para disponibilizar aos nossos pescadores as condições mínimas de trabalho.

Tudo isto perante o silêncio e a passividade da denominada Associação de Pescadores.

Se só a atividade turística merece atenção nesta terra, então deixem-se de mentiras, acabem com o porto de pesca e coloquem-no ao serviço da marina.

Imagens do passado

albufeiradiario, 26.01.16

Albufeira

                                                                                                                                                               d.r.

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Passeio dos Tristes ou Passeio Marginal

Época balnear

albufeiradiario, 25.01.16

Concessões de praias são transparentes?

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                                                                                                                                                          foto d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

Não há nenhuma novidade no anúncio feito de que a época balnear nas praias de Albufeira se vai estender entre Maio e Outubro.

A autarquia limita-se a repetir o que vem acontecendo nos últimos anos por deliberação sua, medida que, aliás, tem merecido a nossa anuência. Achamos até que devia ser ampliada.

Importante seria saber se os concessionários têm cumprido as suas obrigações contratuais, ou seja, os compromissos assumidos aquando dos concursos e que levaram à sua escolha.

Quanto mais não seja, para acabar de vez com as dúvidas todos os anos suscitadas publicamente e comentadas em surdina.

As autoridades competentes têm uma palavra a dizer. Em nome da transparência.

Novo PR

albufeiradiario, 24.01.16

O Povo votou e escolheu

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                                                                                                                                                        foto d.r.

A partir de agora

é o meu Presidente

o Presidente de todos os portugueses

A minha homenagem

albufeiradiario, 20.01.16

Almeida Santos

Portugal perdeu um dos pais da Democracia

ALMEIDA SANTOS.jpg

                                                                                                                                                                  d.r.

Com a devida vénia, transcrevo da revista Visão o texto que se segue, pretendendo com ele prestar a minha singela homenagem ao político, ao estadista, ao tribuno e ao jurista de mérito que, após o 25 de Abril, redigiu a maior parte da legislação que substituiria as leis do fascismo, participando assim ativamente na construção do edifício do Estado de Direito Democrático em Portugal.

ZÉ D'ALBUFEIRA

Ele foi um dos políticos mais influentes da democracia. E, em 1996, chegou a ser Presidente da República por 12 dias...

Nos dias mais frios do inverno, no Parlamento, Almeida Santos costumava receber os visitantes, no seu gabinete, com os pés assentes numa botija de aquecimento elétrica. No último fim-de-semana, declarando-se engripado, arriscou uma corrente de ar, mas não quis falhar no apoio a uma ação de campanha de Maria de Belém. O homem das ligações maçónicas apoiava uma candidata católica, sua sucessora na presidência do PS. O afeto e o espírito de corpo acima de tudo. Ele, a quem se atribui a frase "aos amigos, tudo, aos restantes, aplique-se a lei", disse presente e falou. Foi o seu último discurso.

Em 1985, com o primeiro-ministro cessante, Mário Soares, retirado da liderança do PS, para preparar a sua primeira candidatura presidencial, Almeida Santos assumiu a liderança socialista, pedindo aos eleitores, pela primeira vez, uma maioria absoluta. A sua cara já bem conhecida dos portugueses, aparecia em cartazes onde se pedia 43 por cento. A poucos dias das eleições, porém, continuava fechado em casa. E Soares, furibundo, interpelou-o: "Quando é que começas a fazer campanha?" Mas Almeida Santos tinha um argumento que define um estilo e uma personalidade: estava em retiro, a redigir o programa...

Almeida Santos cantava o fado de Coimbra e discursava num estilo aprimorado, talvez antiquado, mas elegante e fino. Príncipe nos bastidores da política e dos negócios, manejava a pena e a palavra como os deputados da velha escola republicana. E dele se diz que, por uma vírgula colocada no sítio certo, podia alterar completamente o sentido de uma lei. Advogado hábil e prestigiado, dominou, desde 1953, e por mais de 20 anos, a praça de Lourenço Marques, em Moçambique, onde foi o rosto da oposição ao salazarismo e até alegado partidário de uma "independência branca". Por duas vezes, foi impedido de se candidatar em listas da oposição democrática.

Voltou para Portugal, a convite do Presidente António de Spínola, e foi ministro da Coordenação Interterritorial, assumindo um papel de destaque ao lado de Mário Soares e, sobretudo de Melo Antunes, o verdadeiro ideólogo da descolonização. A sua adesão ao PS seria relativamente tardia, já depois do PREC, quando assumia a pasta da Justiça no I Governo Constitucional, liderado por Mário Soares. Legislador profícuo, ele foi, no pós-25 de abril, durante muito tempo, o político mais influente do País, com contactos privilegiados em todas as áreas que contam. E a sua respeitabilidade era reconhecida por correligionários e adversários.

Almeida Santos, tantas vezes apontado como presidenciável, assumiu mesmo, por 12 dias, entre 27 de julho e 7 de agosto de 1996, a Presidência da República. Na primeira das operações cirúrgicas a que Jorge Sampaio foi sujeito, o Tribunal Constitucional teve de declarar o impedimento temporário do Presidente. Almeida dos Santos, então presidente da Assembleia da República e segunda figura do Estado, foi declarado Presidente interino.

Depois da aventura de 1985, Almeida Santos só veria o regresso do PS ao Poder dez anos depois, com António Guterres. Num jantar para festejar a vitória, no Chimarrão, no Campo Pequeno, em Lisboa, ainda antes de cantar o fado de Coimbra, o já veterano político apontava o que considerava ser a diferença fundamental entre PS e PSD. E foi então que se viu um homem prático a recorrer à força da ideologia: "Se não tivesse havido 25 de Abril, eles estariam tão perfeitamernte adaptados como estão em democracia. Nós não."

 

Praia dos Barcos

albufeiradiario, 19.01.16

Limpeza do cano do pontão

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                                                                                                                                foto Joaquim J. Gaspar

ZÉ D'ALBUFEIRA

Está a ser feita uma intervenção nos canos (gíria por que era conhecido este equipamento antes da adaptação a pontão), com vista a desobstruir o canal de areias depositadas pelo mar. Isto por forma a precaver futuras necessidades de escoamento.

Parece que... nem sempre andamos a reboque dos acontecimentos.

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