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Diário sobre Albufeira.
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Festa da Sagrada Família
A Sagrada família é celebrada no domingo seguinte ao Natal, na Oitava do Natal. Caso o Natal calhe a um domingo, a Sagrada Família festeja-se a 30 de dezembro.
A festa da Sagrada Família remonta ao século XVII e consiste na celebração da família santa constituída por Jesus Cristo, por sua mãe, a Virgem Maria e pelo seu pai adotivo e terreno, São José, como um exemplo de vida familiar para todas as famílias cristãs.
Este dia é também universalmente comemorado como dia das famílias cristãs.
ORAÇÃO DA FAMÍLIA
Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje, e em função de um depois!
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
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Portagens na Via do Infante
agravadas a partir de 1 de janeiro
ATUALIZADO
Sul Informação
Parafraseando o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo... bardamerda para (alguns d)os nossos deputados [apetecia-me escrever deputedos].
Depois de prometerem em campanhas eleitorais o fim das portagens na Via do Infante, quando eram oposição, já com o executivo da mesma cor nada fizeram, que se saiba, para cumprir o prometido.
Lá conseguiram, a muito custo, uma pequena redução que, não obstante, ficou muito aquém do que seria razoável e justificável, ou seja a anulação completa dos custos para os residentes.
Para agora, com esta medida do executivo socialista apoiado nas esquerdas, ser reposta a situação anterior de flagrante injustiça a partir do dia 1 de janeiro.
Até faz lembrar a bagunçada que se passa com os preços dos combustíveis.
Dir-me-ão que governo é órgão executivo e AR legislativo e que, constitucionalmente, vigora a separação de poderes.
Então... por que é que nos prometeram o que não podiam? Para angariar votos?
E não cabe`ao parlamento fiscalizar o executivo?
Clique na imagem para aceder à peça do Sul In (que reproduzimos com a devida vénia).
ATUALIZAÇÃO - Clique AQUI.
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Maria da Conceição Elói (Madressilva)
Nasceu Jesus
Chega o Natal. Ao de leve,
Seu níveo manto descerra,
A peneirar sobre a terra
Sua poesia de neve.
O vento, frio e cortante,
Traz-nos o som argentino,
Do toque alegre do sino
Na ermidinha distante.
E de quebrada em quebrada,
De monte em monte ecoando,
Do alto vai acordando
As almas em revoada.
E toda a gente da aldeia,
Tal como outrora em Belém,
Acorre prestes também
À capela humilde e feia.
Todos lá vão: os pastores,
Vão os zagais, os criados,
Lavradores abastados,
Os rudes trabalhadores:
Que o sino posto no pico
Da torre branca e esguia
Chama toda a freguesia
Desde o mais pobre ao mais rico.
Glória a Deus, nasceu Jesus!
E todos querem saudá-lo
E assim a “Missa do Galo”
Perfuma as almas de luz…
Deus, em palhinhas nasceu
No meio da maior pobreza!
Que trono de realeza
O Rei divino escolheu!...
Mas nesse exemplo profundo
Brilha a chama da Verdade,
A pregar quanto é vaidade
Toda a grandeza do mundo
… … … … … … … … …
E a neve cai sem cessar
A neve cai de mansinho
A peneirar, no caminho,
A branca luz do luar…
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Natal é quando um homem quiser
Ary dos Santos
d.r.
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
O Natal é quando um Homem quiser!
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
ARY DOS SANTOS
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É isto que queremos?
NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
João Coelho dos Santos in Lágrima do Mar
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Começa hoje o inverno
d.r.
O solstício de inverno ocorre esta quarta-feira, dia 21 de dezembro, às 10h44, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa.
Este instante marca o início do inverno no hemisfério norte, a estação mais fria do ano. Esta estação prolonga-se até ao próximo equinócio que ocorre em março.
Os solstícios são pontos da elíptica em que o sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do sol atinge extremos: máxima no solstício de verão e mínima no solstício de inverno.
A palavra de origem latina (solstitium) está associada à ideia de que o sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.
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Não gosto do Pai Natal
Não gosto do Pai Natal
porque a mim já não me ilude:
todas as prendas que traz
dão-me cabo da saúde.
Traz no saco, que carrega,
cada vez mais sofrimento
e deixa-me logo «à pega»
baixando-me o vencimento.
Com discursatas perversas,
mil ilusões repartidas
enche o saco de promessas
que nunca serão cumpridas.
Eu não quero dizer mal
mas temos gostos opostos:
peço prendas plo Natal
e ele dá-me mais impostos.
E mal entra o Ano Novo
logo me cheira e pressinto
que eu, que pertenço ao Povo,
vou ter de apertar o cinto.
Sobe a água, sobe a luz,
e os aumentos são bem fortes
e, para aumentar a cruz
sobem também os transportes.
É pior de cada vez
que olho esse velho gaiteiro:
Já sei que vai sobrar mês
quando acabar o dinheiro.
No País em que vivemos
(somos quase 10 milhões)
Ali-Babás... poucos temos,
mas temos muitos ladrões.
Por isso é que não me ilude
este velhote atrevido:
Pai Natal é Robin Hood,
mas Robin Hood ... invertido.
FERNANDO PEIXOTO
in
Movimentum Arte e Cultura
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Santo Natal
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