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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

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"Bomba" em 1ª mão

albufeiradiario, 30.01.19

Desidério Silva

demite-se do PSD

EM ATUALIZAÇÃO

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                                                                                                                                                             d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

O antigo presidente da Câmara de Albufeira e ex-presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva, apresentou a sua demissão do Partido Social Democrata (PSD).

Alegando que o partido, ultimamente, lhe não tem dado o relevo a que se julga com direito, segundo fontes partidárias, o ex-autarca pretendeu fazer entrega do respetivo cartão de militante à comissão política local dos social-democratas - a qual, por sua vez, recusando rececioná-lo, lhe sugeriu que o fizesse junto dos órgãos nacionais.

Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas circulou a informação de que Desidério Silva seria candidato independente pelo Partido Socialista, facto que não veio a confirmar-se.

De acordo com uma fonte que solicitou o anonimato, o agora demissionário terá sondado nos últimos dias responsáveis do Aliança, o que poderá indiciar uma futura adesão ao novo partido de Pedro Santana Lopes.

Imagens que falam por si - CXXXVII

albufeiradiario, 28.01.19

Em Albufeira...

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                                                                                                                           ALBUFEIRAsempre

...vale tudo !

Estatuto de Cuidador Informal

albufeiradiario, 20.01.19

Carta aberta

ao Primeiro-Ministro

e Partidos com assento parlamentar

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                                                                                                                                  d.r.

GRAÇA CANHÃO

Sou a Maria da Graça Rodrigues Canhão, divorciada, natural de Faro, residente em Albufeira, tenho nacionalidade portuguesa, venho mui respeitosamente expor a V. Exas o seguinte:

- Para quando o Estatuto de Cuidador Informal será uma realidade?

- E, quando será desbloqueado o futuro dos jovens portadores de alguma deficiência ou com necessidades especiais que, a partir dos 18 anos regressam a cada sem respostas adequadas à sua condição?

Sou mãe de um jovem de 23 anos portador do espectro do autismo com déficit cognitivo severo que, se encontra há 5 anos em casa por falta de outras soluções.

Sou cuidadora não por opção mas por imposição da situação, porque sou apenas eu. Neste entretanto completo dentro de alguns meses 4 anos, o tempo máximo previsto pela lei para cuidar de filho com deficiência ou com doença crônica, usufruindo do respectivo subsídio para tal.

Depois o que será?!

Venho por este meio questionar V. Exas porque não compreendo que, a aprovação de Estatuto de Cuidador Informal não seja uma prioridade. Num Estado de Direito democrático a primazia tem de ser, deve ser a Dignidade da Vida Humana.

Somos cuidadores sem cuidados, vidas suspensas no nada e, nesse preciso nada tudo damos. Sem horários ou outras regalias, prestamos um serviço permanente 24 sob 24 horas. Desistimos de tudo para assistirmos a tudo e, nesse tudo nada nos resta. Somos mulheres e homens com vidas interrompidas por opção ou não, rostos invisíveis da sociedade, apenas temos deveres.

Temos o presente e o futuro hipotecado, fomos deserdados de todos os direitos conquistados numa madrugada de Abril. Prestamos um serviço ao Estado português que não é reconhecido como tal.

Existem matérias que não são partidárias, não dizem apenas respeito a um só governo, são de relevância para toda a sociedade afinal, somos um país de cuidadores.

É insustentável que os jovens com alguma deficiência ou com necessidades especiais tenham o seu futuro comprometido porque, as instituições competentes esqueceram da sua maioridade e, de darem continuidade à tão apregoada inclusão. Estão agora reféns dos seus lares por falta de alternativas plausíveis, bem como as respectivas famílias e, ainda mais grave no caso das famílias monoparentais tais como a minha. Não tenho rectaguarda, sou chefe de família.

É urgente repensar o projeto de vida para estes jovens, para não ficarem "estacionados" num tempo vazio, regredindo , perdendo competências adquiridas com tanto esforço deles e consequentemente nosso também. Os 18 anos não pode significar de todo o fim de um caminho onde houve tanta luta e superação diária. Merecem um futuro digno adaptado às circunstâncias de cada indivíduo.

Como cidadã portuguesa não me demito da minha responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva mas, lamentavelmente os políticos do meu país demitiram-se do propósito para o qual foram elegidos, nomeadamente na protecção das minorias mais desprotegidas.

Certa de que este assunto vai merecer a atenção de V. Exas,

Apresento os meus respeitosos cumprimentos.

Graça Canhão

Chronica de Al-mefêra - 2

albufeiradiario, 15.01.19

Chronica de Al-mefêra
do Bis-Conde da Orada

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                                                                                                                                               d.r.

Incomodado com a crescente onda de indignação surgida entre a populaça, por guardar no colchão mais de oitenta milhões de cruzados sem obras para aplicar, o administrador do concelho desatou a anunciar aos quatro ventos uma série (fictícia ?) de empreendimentos a realizar alegadamente no ano em curso, por sinal ano de eleições gerais e europeias, onde se contam, nomeadamente, dois asilos em Fontes Pequenas e Olheiros d'Água, repavimentação de caminhos da vila (mas não é porque venha aí nova etapa da Volta a Lusitânia em Pedaleira...) e substituição das redes de águas e esgotos medievais que servem a urbe.

Ora, tudo isto somado vai dar um empurrãozinho ao seu partido (PSQP – Partido Salve-se Quem Puder), afastado do poder, pelo António dos Golpes Baixos e a sua coligação dita de esquerda, há quase quatro anos, portanto a sofrer uma perda enorme de tachos e tachinhos e, ainda por cima, a viver uma luta fratricida só igualável àquela que levou o atual presidente do conselho de ministros da Lusitânia e líder da coligação dita de esquerda (!) a usurpar o poder ao seu correligionário António Inseguro. Consta até que o Rui Ribeiro, administrador-geral do PSQP, terá feito no ano transato um apelo nacional secreto aos concelhos administrados por membros do PSQP para investirem em força em realizações que dêem nas vistas, por forma a recuperarem em 2019 o eleitorado que lhes tem fugido entre os dedos, segundo as mais recentes sondagens.

Por outro lado, a administração do concelho de Al-mefêra tem-se esforçado bastante, ultimamente, por tomar medidas que satisfaçam claramente as famílias mais carenciadas, transformando a edilidade, paulatinamente, numa agência de transações de imóveis e carros em segunda mão, certamente acessíveis ao comum dos cidadãos.

Resumindo - e para que não digam que o Bis-Conde da Orada critica por fazerem e por não fazerem: vamos ter um ano de 2019 cheio de coisas boas na nossa terra.

                                                                                          Bis-Conde da Orada

Qualquer coincidência com factos reais é pura semelhança.

Com imaginação e vontade (que não vislumbro...)

albufeiradiario, 10.01.19

Maior eficácia do Município

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                                                                                                                       ALBUFEIRAsempre (arquivo)

ZÉ D'ALBUFEIRA

No verão de 2015, portanto há mais de 3 anos, publiquei o artigo abaixo reproduzido, no qual sugeri à Câmara, com recurso à boa vontade dos seus trabalhadores, a criação de um esquema, simples mas útil, que lhe permitisse dispor de informação em cima da hora sobre anomalias visíveis no concelho.

Um então alto responsável autárquico, que lera o artigo (eles lêem... embora finjam que não vêem), disse-me poucos dias volvidos que achava a ideia interessante e fácil de pôr em prática.

Porém, depois disso, nada me adiantou sobre o tema nem com ele gastou as pestanas.

Por me parecer a proposta atual e com pernas para andar (assim haja vontade para a implementar!) volto a insistir nela, consciente embora de que aborrecerei muita gente (bem) instalada nos paços do concelho.

 

Com imaginação e inovação

Maior eficácia do Município

A Câmara de Albufeira, com alguma dose de imaginação e verdadeira vontade política dos seus responsáveis, poderia inovar em matéria de avaliação urbana, passando a dispor da maior máquina de fiscalização jamais vista entre as autarquias portuguesas.
E, logo que oleada, tomada por modelo por outras congéneres de norte a sul. Com o que muito melhoraria Portugal ao nível da eficácia do poder local.
Sem recurso a novos meios, apenas tirando partido do extenso quadro de pessoal de que dispõe e promovendo uma redefinição de serviços, por forma a adaptá-los à nova realidade, o Município poderia implementar um conjunto de normas e instruções que levassem os seus empregados, nas habituais deslocações de e para o trabalho e de lazer, na área do concelho, a tomar nota de todas as anomalias de que se apercebessem, desde a calçada levantada à passadeira por pintar, até ao uso indevido de equipamentos, passando pela deficiente limpeza pública e tantos e tantos itens possíveis e imaginários.
Chegado ao local de trabalho, cada funcionário introduziria a informação recolhida no sistema informático. Diariamente, as secções fariam a compilação dessa informação, no que respeita às respetivas áreas de atuação.
A partir daqui, é só passar à acção no terreno, com todas as vantagens inerentes.
Em seis meses, Albufeira alteraria radicalmente para melhor toda a sua imagem - e os munícipes veriam substancialmente aumentados os níveis de satisfação.