Dia de S. José
Dia do Pai
ALBUFEIRAsempre (arquivo)
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Diário sobre Albufeira.
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Festa dos Passos
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Cumpre-se no domingo, terceiro da Quaresma, uma das tradições religiosas mais marcantes de Albufeira: a procissão do Senhor dos Passos.
Do programa constam, fundamentalmente, dois actos bem expressivos da fé cristã:
15.30 - eucaristia solene (igreja matriz), seguida de procissão pelas ruas da cidade, com sermão de encontro na meia-laranja.
***
Albufeira no passado
Os Passos de antigamente
Domingo é a Festa dos Passos em Albufeira, uma das tradições cristãs ainda hoje mais vivas (e sentidas) da comunidade local. Expressão da fé de um povo que teima, ano após ano, em ser fiel a si próprio e às suas convicções, de que dá pública expressão através destas manifestações de índole religiosa.
O aproximar desta celebração faz-me sempre lembrar a ansiedade com que nós, os moços da minha infância, aguardávamos a chegada de tão importante dia, não somente pela festa em si, mas sobretudo pela festa que era para nós poder disfrutar das primeiras amêndoas confeitadas, que naquele tempo não havia grandes superfícies comerciais e as pequenas mercearias de então só mais perto da Páscoa disporiam de tal goluseima. Logo pela manhã, antes da missa dominical, eram montadas no adro da Igreja, à porta do sr. Canedo, as barraquinhas onde se transaccionavam essas maravilhas da doçaria caseira que tanta água nos faziam crescer na boca. Havia-as de vários tamanhos e qualidades, desde os mais pequenos pinhões, até às mais gordas amêndoas moles, que se trincavam e desfaziam na boca num acesso de doçura inolvidável. Amontoavam-se nas bancas, sobre panos brancos, despidas de quaisquer invólucros e vendidas a peso enroladas em pequenos cartuxos de papel feitos na altura. Por causa delas, às vezes havia a tentação de tirar com uma faca algumas moedinhas do mealheiro de barro adquirido na feira para partir pelos anos, reduzindo assim o já fraco pecúlio amealhado com pequenas dádivas de tostões dos pais e padrinhos. A estes pedíamos a bênção sempre que os víamos, por filial reverência mas igualmente por mal disfarçado interesse, a ver se caía algum.
Também lembro, obviamente, a grande procissão, com os imponentes andores (os mesmos da actualidade) e muitos anjinhos, que em movimento lento percorria as ruas atapetadas de rosmaninho, quedando-se frente aos "passos" instalados em locais estratégicos. A banda de música da Mocidade com as suas fardas verdes, superiormente dirigida pelo maestro Nadais no seu inconfundível uniforme castanho. E o sermão do Encontro à porta da Igreja de S. Sebastião, onde se dizia que o Cónego Falé "até fazia chorar as pedras da calçada".
Ainda hoje, ao desfiar estas agradáveis recordações, me parece ter guardada num qualquer cantinho da memória mais profunda uma muito aprazível miscelânea de sabor de amêndoas doces, perfume de rosmaninho e imagens vivas do verdadeiro e alegre rodopio que envolvia as movimentações de tanta gente em fato domingueiro.
(Texto publicado a 11 março 2009 e repetido anualmente por teimosia minha).
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Diário - 17 mar
"Apesar das esperanças do Presidente da República, o pacto para a Justiça terá abortado", diz o presidente do Supremo Tribunal de Justiça em entrevista hoje publicada no 'Público'. Acrescenta António Piçarra que o setor "não pode ser uma disputa permanente em termos político-partidários, porque isso desestabiliza o funcionamento do sistema". Na verdade, digo eu, cada ministro nova legislação a anular a antecedente - o que, em boa verdade, só serve para complicar a vida aos cidadãos sérios.
d.r.
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16 de Março de 1974
Tentativa de golpe militar contra o regime. Só o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha marcha sobre Lisboa. O golpe falhou. São presos cerca de 200 militares, alguns deles decisivamente envolvidos na preparação da "Revolução dos Cravos".
d.r.
A14 de Março de 1974, face à contestação da política ultramarina governamental, um grupo de oficiais generais dos três ramos das Forças Armadas participou, em S. Bento, numa cerimónia de apoio a Marcello Caetano (a chamada Brigada do Reumático). Estavam ausentes o chefe e o vice-chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas, respectivamente os generais Costa Gomes e António de Spínola (que, meses antes, havia publicado o livro "Portugal e o Futuro", com grande repercussão nacional). Devido à sua ausência, foram demitidos, nesse mesmo dia, dos seus cargos pelo chefe do governo. A demissão de Spínola provocou indignação nalguns oficiais, que, em 16 de Março de 1974, fizeram a primeira tentativa de derrube do regime. Do Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha saiu uma coluna com esse objectivo, que foi rapidamente neutralizada pelas forças governamentais. Apesar do insucesso, não deixou de constituir um balão de ensaio para o golpe que se avizinhava.
***
Ficou registado na História como a 'Intentona das Caldas' o movimento militar que eclodiu no dia 16 de Março de 1974, em antecipação do vitorioso 25 de Abril - que restituiu a liberdade ao povo português.
Uma coluna militar proveniente do Regimento de Infantaria 5, das Caldas da Rainha, marchou sobre Lisboa naquela que seria uma insurreição abortada. Mas que constituiu o despertar das consciências da esmagadora maioria dos portugueses para a necessidade de mudar o rumo dos acontecimentos, com vista ao fim da ditadura fascista de Salazar e Caetano e à consequente reposição da Democracia.
A História está por fazer. E dúvidas pairam ainda sobre a verdade dos acontecimentos daquela madrugada do final do último Inverno que antecedeu o glorioso 25 de Abril. Teria havido uma deficiente articulação do Movimento dos Capitães que programara uma acção revolucionária que levaria ao derrube do regime opressor vigente há mais de quarenta anos em Portugal? Ou teria sido esta insurreição (das Caldas) propositadamente desencadeada como um balão de ensaio para pôr à prova a "paz podre" e a segurança do Estado de então?
O que é certo é que ela teve o condão de assustar o regime e os seus mentores. E de acordar os portugueses, preparando-os para a aceitação sem reservas da Revolução dos Cravos, iniciada com o golpe militar, então bem sucedido, de 25 de Abril de 1974.
Eu estava na tropa na altura. E vivi por dentro, com a ansiedade de quem, absorvendo com sofreguidão o conteúdo do livro de Spínola "Portugal e o Futuro", esperava a abertura definitiva de Portugal ao mundo.
Aqui expresso a minha profunda gratidão a quantos participaram no movimento militar (abortado) de 16 de Março de 1974 - a partir do qual os portugueses acreditaram na conquista da Liberdade. Obtida, finalmente, graças aos militares que, enquadrados por heróicos Capitães, fizeram o 25 de Abril com generosidade e romantismo e sem derramamento de sangue.
* Com "Odivelas/Posto de Comando do MFA"
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Diário - 15 mar
Nem oito nem oitenta. Sou solidário com a dor dos que choram a perda de entes-queridos, há dez anos, na derrocada da Praia Maria Luisa. Mais: curvo-me perante a memória das vítimas de então. Mas, será legítimo esperar indemnizações por mortes causadas por acidentes naturais e imprevisíveis? E, no caso de um terramoto ou catástrofe diversa... será lícito pedir indemnizações a terceiros que não têm (nem podem ter) mão na Natureza?
d.r.
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Diário - 13 mar
Sai-não-sai, sai-não-sai, pouca-vergonha, que ausência de Estado e de decoro! Parem com estas tentativas de orgasmo que não vem. Esqueçam o referendo e deixem estar tudo como está, antes que dê merda e da grossa. Ao fim e ao cabo, os cidadãos já estão habituados a uma Europa sem coesão e sem respeito por eles.
d.r.
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Diário - 12 mar
Numa suposta ultrapassagem àquilo que é o espírito da lei, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) veio proibir "a publicidade institucional por parte dos órgãos do Estado e da Administração Pública" nos períodos que antecedem a realização de atos eleitorais. Medida que de imediato colocou contra si os autarcas de norte a sul.
Que se exija transparência na divulgação de informação, por forma a evitar a associação das imagens dos titulares políticos a notícias agradáveis sobre empreendimentos locais, visando ludibriar a opinião pública - tudo bem. Agora proibir todas as mensagens mesmo as que pretendem basicamente, sem segundas intenções, trazer os cidadãos informados sobre a atividade do poder... não lembra ao diabo.
d.r.
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Espaços verdes
J.M.Silva Correia
Quem disse que não há espaços verdes em Albufeira?
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Distribuição de gás por wi-fi
d.r.
Estão de parabéns os moradores da Rua 1º de Dezembro.
Depois de sofrerem anos e anos as consequências negativas de sucessivas roturas em obsoletas condutas de abastecimento de água e recolha de esgotos, vêem finalmente ser alvo de uma profunda intervenção aquela movimenta artéria do centro da cidade, desde as infraestruturas enterradas até ao novo pavimento.
A par dessa obra, como se pode ver na foto, estão a ser colocadas ao nível dos telhados antenas que permitirão, no futuro, a distribuição de gás por wi-fi.
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