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Diário sobre Albufeira.
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Rolo o grande derrotado
d.r.
ZÉ D'ALBUFEIRA
José Carlos Rolo foi o grande derrotado nas eleições deste fim de semana para a estrutura local do PSD.
Sem oposição, ou seja: candidato único à presidência da AG, obteve menos votos que o vencedor para a comissão política, Cristiano Cabrita. Sabendo-se, para mais, apoiante do seu atual braço direito no Município.
Este último, com 63,31% dos sufrágios, foi reconduzido no cargo de presidente da comissão política. Desta feita, porém, com um sério aviso de Cláudia Guedelha, a outra concorrente, que obteve 35,50% dos votos sem uma campanha devidamente organizada e não dispondo dos meios de que usou o vencedor - que claramente beneficiou do facto de ser o titular do cargo a que ambos concorreram.
A continuar com o pequeno staff que logrou constituir, alargando-o e enriquecendo-o, e aprofundando o projeto com que se apresentou, Cláudia Guedelha, se lhe não puxarem o tapete nas autárquicas que se aproximam, terá uma palavra a dizer em futuras eleições internas dos social-democratas albufeirenses.
Aliás, a atual vereadora, se se tivesse demarcado de J.C. Rolo, teria obtido - pela certa - (muito) melhor resultado.
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Quadras de António Aleixo
Nunca julgues que quem canta
é feliz, porque é ilusão:
nem sempre diz a garganta
o que sente o coração.
Da guerra os grandes culpados,
que espalham a dor na terra,
são os menos acusados
como culpados da guerra.
Goza mais um desgraçado
num dia de felicidade
do que qualquer abastado
gozando uma eternidade.
Tu que tens saber profundo,
que és engenheiro e vês bem,
ergue uma ponte, onde o mundo
passe sem 'smagar ninguém.
(Ao estudante de engenharia Laginha Serafim)
Estou gasto, velho e doente,
mas muito me satisfaz
ver o mundo andar prá frente,
embora eu ande pra trás.
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História da Fórmula 1 em Portugal
d.r.
ZÉ D'ALBUFEIRA
Com a devida vénia, aproveito a boleia em bólide do Standvirtual, para levar aos meus estimados leitores a história resumida da Fórmula 1 em Portugal.
A corrida a contar para o campeonato do mundo de Fórmula 1 será a 25 de outubro, mas o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) estará ao rubro desde dia 23, a celebrar o regresso, 24 anos depois, do Grande Prémio de Portugal.
E nem a pandemia de covid-19 parece ter anulado os ânimos, com os bilhetes a desaparecerem à medida que foram sendo postos à venda – ainda que com apertadas medidas de segurança, está prevista a presença de público nas bancadas. Aliás, quando a primeira tranche de 5000 bilhetes foi colocada à venda online, o site foi abaixo…
A corrida em Portugal surge numa altura em que ainda está tudo em aberto. Mas, acima de tudo, é a concretização de vários sonhos. Primeiro, a realização do desejo de ver a prova rainha a regressar a território nacional, depois de o último Grande Prémio de Portugal ter acontecido, no Autódromo do Estoril, a 22 de setembro de 1996; depois, realiza-se a vontade de levar a modalidade ao circuito construído em solo algarvio, e inaugurado em 2008, cujas características já lhe granjearam rasgados elogios.
Fórmula 1 em Portugal
Portimão é a quarta pista nacional a receber a Fórmula 1. A primeira foi o circuito da Boavista (1958, 1960), seguindo-se o Circuito do Monsanto (1959) e, por fim, o Circuito do Estoril, (1984-1996). Ao todo, houve 25 GP de Portugal, entre 1958 e 1996. No 25.º, venceu o canadiano Jacques Villeneuve, pela Williams, que nessa temporada conquistou o seu único título na categoria, depois de Michael Schumacher (Ferrari) ter sido desqualificado por uma atitude antidesportiva (precisamente contra Villeneuve).
A história da Fórmula 1 no país começa com uma corrida, no Circuito Urbano da Boavista, na cidade do Porto, durante a temporada de 1958 a 14 de agosto, vencida pelo piloto britânico sir Stirling Moss (1929-2020). Logo no ano a seguir, Stirling Moss voltaria a brilhar, desta feita no circuito urbano do Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa.
Após 1960, o GP de Portugal ficou arredado do calendário da Fórmula 1 durante mais de 20 anos. Foi necessário aguardar até 1984 para voltarmos a ver os potentes monolugares a rolar na pista do Autódromo do Estoril, numa corrida ganha pela francês Alain Prost. De 1984 até 1996, data da última corrida de Fórmula 1 em Portugal, tivemos o prazer de ver alguns pilotos míticos ao vivo, como Ayrton Senna, Mika Hakikinen, Nigel Mansell ou Nelson Piquet.
Sport internacional: as corridas pré-Fórmula 1
Apesar da primeira corrida de Fórmula 1 em território nacional ter acontecido apenas em 1958, já existiam provas a contar para o GP de Portugal muito antes. A primeira prova de Sport Internacional, na altura mais importante do que a Fórmula 1, teve lugar no Circuito da Boavista, no Porto. O vencedor foi Casimiro de Oliveira, ao volante de um Ferrari 340 America Vignale. Estas corridas estenderam-se até à entrada da Fórmula 1 em Portugal, tendo acabado em Monsanto no ano de 1957 com a vitória de um dos pilotos mais conhecidos do mundo: Juan Manuel Fangio.
Pilotos portugueses na Fórmula 1
Contam-se pelos dedos de uma mão os pilotos portugueses que conseguiram chegar à categoria rainha do desporto automóvel: Nicha Cabral, Pelo Matos Chaves, Pedro Lamy e Tiago Monteiro. Apesar de nenhum deles ter conseguido alcançar uma vitória, o piloto portuense Tiago Monteiro obteve um 3º lugar no GP dos EUA, em 2005.
Fórmula 1: época 2020
Apesar de ter sido um ano atípico, há coisas que não mudam, como o 1º lugar para o britânico Lewis Hamilton na classificação por pilotos até ao momento. Consulte a classificação por construtores no site oficial.
Em relação ao calendário, a prova que se corre no final de Outubro em Portugal será a 12ª. As provas seguintes serão:
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Hora muda na madrugada de domingo
ZÉ D'ALBUFEIRA
Afinal, ainda não é desta que as autoridades europeias (e, por arrasto, as nacionais) cumprem a promessa de deixar de mexer na hora legal.
Sendo assim, preparem-se para voltar a manusear os ponteiros do relógio, desta feita, atrasando-os sessenta minutos.
Na madrugada de domingo, dia 25, quando forem 2h00 passe-os para a 1h00.
E, à laia de compensação, ainda ganhará mais uma horita de sono. Porventura, de (bons) sonhos.
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Quadras de António Aleixo
Engraxadores sem caixa
há aos centos na cidade,
que só usam da tal graxa
que envenena a sociedade.
O destino, por ser forte,
esta má sorte me deu:
de ter de vender a sorte
aos mais felizes do que eu.
O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
- quando consigas fazer
mais p'los outros que por ti.
Entre leigos ou letrados,
fala só de vez em quando,
que nós, às vezes, calados
dizemos mais que falando.
Tu que tanto prometeste
enquanto nada podias,
hoje que podes - esqueceste
tudo quanto prometias...
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A história de um título de imprensa
que marcou uma época
ALBUFEIRA SEMPRE
ZÉ D'ALBUFEIRA
Quem, como eu, foi leitor inveterado do Tal & Qual do primeiro ao último número (vinte e sete anos de jornalismo de qualidade à sexta-feira, a partir de 1980) deve adquirir este livrinho e mantê-lo sobre a mesinha de cabeceira, até sorver a totalidade do seu valiosíssimo recheio.
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Quadras de António Aleixo
Que o mundo está mal, dizemos,
e vai de mal a pior;
e, afinal, nada fazemos
p'ra que ele seja melhor.
Perdida de canto a canto,
dormindo em qualquer portal,
se era rica causa espanto,
se era pobre... é natural.
Alheio ao significado,
diz o povo, e com razão,
quando ouve um grande aldrabão:
- Dava um bom advogado.
Quem só veste o que lhe dão
vive sempre num inferno,
traz sobretudo no verão
e anda em camisa no inverno.
Poeta não, camarada,
eu sou também cauteleiro;
ser poeta não dá nada,
vender jogo dá dinheiro.
(A um cauteleiro que lhe chamou poeta)
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