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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

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A 3 dias das eleições

albufeiradiario, 27.01.22

Complicada simbiose

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                                                                                                                                                                                                                    CNN Portugal

ZÉ D'ALBUFEIRA

Estamos a três escassos dias das legislativas antecipadas (inutilmente) convocadas pelo PR.

Dentre os dois candidatos com possibilidade de obter uma vitória, Rui Rio e António Costa, é este quem enfrenta maiores dificuldades em ultimar uma mensagem ganhadora.

No caso do primeiro-ministro terá de ser uma mensagem facilmente decifrável pelo eleitorado e possível de consubstanciar uma difícil simbiose entre rejeitar o chega e desejar que o chega tenha uma boa expressão eleitoral.

Isto depois de forçado pelas circunstâncias a recuar no apelo à maioria absoluta, o qual se revelou um erro crasso (vide o comportamento das sondagens).

Eu explico.

Por um lado, o PS - partido autoproclamado de esquerda apostado em abandonar as forças esquerdistas que suportaram a geringonça, em disputa de votos numa faixa que vai até ao centro-direita - é forçado, por princípio político e imperativo tático, a rejeitar o chega, afastando liminarmente qualquer hipótese de aliança com a extrema-direita.

Ver-se-á, por outro lado, obrigado a acalentar um visível mas não descontrolado reforço da confiança nos populistas de André Ventura, proveniente do eleitorado da direita liberal e conservadora, por forma a esvaziar q.b. o seu maior adversário nas urnas, precisamente o PSD.

Esta a tarefa hercúlea e, tanto quanto possível, oculta do atual chefe do governo.

A inutilidade do presente sufrágio, a que faço alusão no parágrafo introdutório, decorre do facto de, a tão poucos dias do veredicto e a confirmarem-se as atuais tendências de voto, se manterem quase inalteráveis os pressupostos que levaram a concluir, à data do anúncio da dissolução da AR, que o espetro político e a correlação de forças nele existente, apesar do recurso às urnas, se iriam manter com pequenas nuances de menor importância.

Mais valia ter deixado o executivo apresentar nova versão do orçamento, tentando completar a legislatura - o que teria saído bem mais barato ao país.

AHETA

albufeiradiario, 22.01.22

Saída pela porta baixa

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                                                                                                                                                                                                                 d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

Para quem se demitiu há um ano em confronto com o restante elenco diretivo, acabando por aceitar ficar até final do mandato, nunca entendi esta candidatura - que ingloriamente acabou em derrota.

Lamentável que um respeitado dinossauro da hotelaria do Algarve, tão querido das televisões nacionais e dos media regionais, não tivesse sabido sair pela porta grande.

Mas, enfim... a escolha foi sua, de mais ninguém.

câmara de Albufeira

albufeiradiario, 18.01.22

Pagar para fazer e...

pagar para desfazer

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                                                                                                                                                                                     ALBUFEIRA SEMPRE

ZÉ D'ALBUFEIRA

Meses volvidos depois de dinheiro gasto para colocá-la - esta lomba limitadora de velocidade foi retirada por inútil, seguramente com novos gastos inerentes.

Paga Zé Povinho, neste caso: munícipe de Albufeira.

Porque é de milhões o saldo das contas bancárias do Município... e porque não lhes sai do bolso aos membros do executivo PSD suportado na muleta PS - é gastar à balda, sem planeamento eficaz. Paga-se para fazer e paga-se para desfazer!

A minha geração

albufeiradiario, 02.01.22

Retrato impressivo

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                                                                                                                                                                                                                                        d.r.

LURDES LOPES

SOMOS UMA GERAÇÃO QUE NUNCA MAIS VAI VOLTAR.
Uma geração que foi à escola e voltou a pé.
Uma geração que fez a lição de casa sozinha para sair o mais rápido possível para brincar na rua.
Uma geração que passou todo o seu tempo livre na rua.
Uma geração que brincava de esconde-esconde quando escurecia.
Uma geração que fez bolos de lama.
Uma geração que colecionava bolinhas de gude.
Uma geração que adorava pirulitos.
Uma geração que fez brinquedos de papel com as próprias mãos.
Uma geração que colecionou fotos e álbuns de recortes.
Uma geração que teve pais, não idosos.
Uma geração que ria baixinho antes de dormir, para que os pais não soubessem que ainda estávamos acordados.
Uma geração que está passando e, infelizmente, nunca mais voltará!!!...