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Diário sobre Albufeira.
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Call-center MEO/avarias
deixa muito a desejar
d.r.
ZÉ D'ALBUFEIRA
Depois de 4 dias - QUATRO, uma vergonha! - privado de net, telefone e TV... o que se me oferece dizer?
Que a MEO é uma merda ! [Com todas a letras e o mau cheiro que isso acarreta].
Durante quatro dias, as operadoras do Apoio Técnico MEO que me atenderam via telefone, informaram-me invariavelmente que se tratava de uma "avaria externa" que estava a "ser resolvida".
Ao segundo dia, até me afirmaram taxativamente que a reparação ocorreria nesse mesmo dia "até às 17 horas".
Ao quarto dia, esta quinta-feira, já com a paciência a estourar - disse-lhes do bom e do bonito.
Minutos depois de desligar, recebi então uma chamada de um funcionário do tal Apoio Técnico (pelo discurso e conhecimentos pareceu-me engenheiro ou técnico abalizado), impecável, que perdeu comigo 25 minutos, dando-me instruções precisas sobre como atuar com os equipamentos ao meu dispor, numa tentativa - finalmente! - profissional de resolver a situação.
Não tendo sido possível, pediu-me que aguardasse a chegada dos técnicos que ele próprio acabara de accionar.
Recebidos os técnicos (da Visabeira ao serviço da MEO)... resolveram o assunto num quarto de hora. Tratava-se, afinal, de um problema na caixa a partir da qual eu recebo o serviço de fibra ótica.
Se a funcionária que me atendeu da primeira vez tivesse sido mais expedita, como lhe é exigível, não teria a anomalia sido ultrapassada no próprio dia?
Para mim chega de MEO. Estou quase a ultrapassar o chamado período de fidelização (uma completa impostura!) para os mandar para o diabo que os carregue.
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d.r.
27 de março de 2023
Cheira-me a treta.
O IVA zero não me convence.
Os consumidores não o vão sentir. Tampouco os produtores. Os intermediários, esses sim: acabam sempre como grandes beneficiários destas medidas.
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d.r.
25 de março de 2023
Por recusar alinhar com os-que-sempre-elogiam-quem-morreu (mesmo que os tenham injuriado/hostilizado em vida) que pululam na sociedade portuguesa, optei por deixar assentar o pó sobre a infausta notícia do passamento dessa figura ímpar de empresário que, acima de tudo colocava invariavelmente as suas preocupações sociais que foi o sr. Rui Nabeiro - para anotar no meu diário quanto se me oferece dizer sobre o acontecimento que enlutou toda uma Nação.
Faço-o hoje copiando um texto, que reflete a minha opinião, publicado no "Sol", da autoria de Luis Ferreira Lopes (quando copio, refiro o facto com naturalidade fazendo clara menção da origem; não como muitos que plagiam versos e prosas de outros e as apresentam como suas).
[...] O país perdeu um notável líder empresarial autêntico e genuíno, sonhador que sabia fazer, empreendedor que cresceu a pulso e nunca perdeu o traço de humildade que só os grandes homens de carácter conseguem manter ao longo de uma vida verdadeiramente inspiradora.
[...] os portugueses perceberam a dimensão daquela despedida e homenagearam quem criou riqueza e emprego com clara preocupação pelas suas gentes e pelo território do interior do país – mesmo tratando-se de uma grande empresa com forte presença internacional que, sob a liderança de Rui Nabeiro, nunca aceitou ser vendida a multinacionais estrangeiras.
[...] a partida de Rui Nabeiro foi um alerta irónico num país cada vez mais empobrecido e em revolta social. Deveríamos respeitar mais quem gera riqueza e cria ou mantém postos de trabalho, com o esforço desproporcionado de ser empreendedor num país de impostos pesados, onde existe um estigma contra os empresários e onde a inveja quase mata, qual fogueira que atraía as turbas nos autos de fé. Desta vez, o povo juntou-se para agradecer a quem fez o bem – porque era essa a sua forma de estar na vida e não para ficar bem nos relatórios de responsabilidade social que hoje estão na moda. Partiu um senhor (que não era doutor ou engenheiro) que era um sábio pela obra feita e pelo sorriso afável.
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Hora muda d'hoje p'rá manhã
ZÉ D'ALBUFEIRA
Os dorminhocos (talvez você, caro leitor, seja um deles...) geralmente não gostam desta noite de transição de horários, uma vez que lhes é retirada uma hora de sono - e, quiçá, de sonho.
É que entra a hora de verão e... lá teremos de adiantar 60 minutos às cebolas. Isto é, quando for 1 hora da manhã de domingo, manda a lei que adiantemos os ponteiros até às 2 !
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d.r.
24 de março de 2023
Da manifesta fraqueza política e evidente cinzentismo de Montenegro, resulta que em Portugal a oposição dispõe de 2 líderes - dois ! - qual deles o de maior peso mediático: Cavaco & Marcelo, um ex e o atual PR...
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d.r.
23 de março de 2023
Mais um que, dentro de dias, passa a sofrer de alzheimer, à laia de Ricardo Salgado.
A propósito: já a Câmara de Albufeira, de maioria PSD apoiada na muleta PS, resolveu os contenciosos com Jacques C. Rodrigues, relativamente a alegadas ilegalidades nos seus hotel Ondamar e vivenda particular, nomeadamente, ocupação ilícita de terrenos municipais, prostituição de projetos de construção, (avultada) dívida de águas... ?
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d.r.
21 de março de 2023
Não sei se bem, se mal, ou assim-assim.
Voltámos a ter Cavaco Presidente da República, com cara de mau, a ditar diretrizes ao atual PR executivo.
Depois de o ex ter desancado no governo a propósito da política de habitação, eis que o atual achou por bem admoestar o executivo: "logo à partida, o pacote da habitação é inoperacional", acabando por apodá-lo de "lei cartaz", isto é, só para vista.
Assim segue a política à portuguesa...
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Tributo a Manuel dos Santos Serra
ALBUFEIRA SEMPRE (arquivo)
ZÉ D'ALBUFEIRA
Neste Dia Mundial da Poesia vou recordar, com tamanha saudade e profundo respeito, o poeta meu amigo e inspirador Manuel dos Santos Serra (médico. Penela, 23/01/1926; Albufeira, 29/11/2018).
Olho o mar aqui desta varanda,
ao sul,
imenso, azul…
Só o rosto do mar é que se vê
da minha varanda.
O corpo e a alma ninguém consegue ver
seja donde for,
nem a voz das ondas
nos traz notícia certa
do pulsar misterioso que lá mora…
Nenhuma distância maior o olhar alcança,
o mar desta varanda é a maior
e sabe a eternidade…
Manuel dos Santos Serra, in A Desordem da Harmonia
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