Podiam e deviam prestar ajuda
a cidadãos nacionais que desejam deixar Marrocos
ALBUFEIRA SEMPRE (arquivo)
ZÉ D'ALBUFEIRA
As câmaras do Algarve, podres de ricas, aqui bem perto de Marrocos, não manifestaram a mais leve preocupação humanitária a propósito do terramoto que vitimou aquele país amigo.
Os presidentes de algumas delas, nomeadamente Albufeira, Loulé e Silves, até viveram in loco o horror provocado pela hacatombe que lançou a destruição e morte sobre aquele reino do norte de África - regressando a Portugal no avião que o governo de António Costa disponibilizou para repatriamento dos portugueses presentes no território vitimado.
Muitos outros nacionais, que perderam o avião, reclamam com todo o direito ser igualmente ajudados no regresso a casa nas próximas horas.
Pois nenhuma das câmaras do Algarve, podres de ricas, foi capaz de enviar um ou dois autocarros a Marrocos - uma viagem que se faz em poucas horas - para proporcionar aos lesados, o retorno em tempo útil e em segurança aos respetivos lares.
Não dá luvas...