DIÁRIO não diário * Zé d'Albufeira
27 de novembro de 2024
Quatro meses sem ler um livro.
Agora os livros levam sobre mim uma vantagem de seis volumes.
Breve, porém, conto recuperar do atraso, pondo as leituras em dia.
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Diário sobre Albufeira.
Diário sobre Albufeira.
27 de novembro de 2024
Quatro meses sem ler um livro.
Agora os livros levam sobre mim uma vantagem de seis volumes.
Breve, porém, conto recuperar do atraso, pondo as leituras em dia.
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Os saudosistas do Estado Novo, do fascismo e da ditadura, quiseram denegrir o 25 de Abril, festejando o 25 de Novembro.
Puro engano.
O 25 de Abril de 1974 refundou a Democracia em Portugal. O 25 de Novembro de 1975 confirmou-a.
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ZÉ D'ALBUFEIRA
A Igreja celebra este domingo a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, vulgo Cristo Rei, uma das celebrações mais importantes dos católicos de todo o mundo, com a qual encerra o Ano Litúrgico.
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António Aleixo vivo hoje
Tóssan
ZÉ D'ALBUFEIRA *
Nascido em Vila Real de Santo António a 18 de fevereiro de 1899, veio a falecer em Loulé a 16 de novembro de 1949, local para onde foi viver com a família aos 7 anos de idade.
Considerado um dos poetas populares portugueses de maior relevo, afirmando-se pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado como homem simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX.
António Fernandes Aleixo começa cedo a destacar-se. Aos 10 anos fazia quadras de improviso nas janeiras. Desde cedo, o jovem Aleixo mostrou-se atento ao mundo que o rodeava, seguiu as pisadas do pai e foi aprendiz de tecelão. Aos 11 anos assiste à implantação da República e identifica-se com os valores da igualdade, fraternidade e liberdade.
Prestou serviço militar em Faro, ingressando depois na Polícia de Segurança Pública da mesma cidade, mas o poeta não se revia nessa função, pelo que passados 18 meses termina essa missão. Nesse ano, 1924, casa com Maria Catarina Martins, nascendo dessa união seis filhos. Num Portugal pobre, com um regime totalitário, Aleixo emigra quatro anos depois para França, onde permanece três anos.
De regresso a Loulé, ganha, cada vez mais, popularidade pelo seu pensamento e pela sua expressão, com uma poesia de “improviso”.
Algumas das suas quadras, mais espontâneas, começaram a andar de boca em boca, e por isso em 1937, nos Jogos Florais de Faro, onde foi premiado, conhece um homem que o iria ajudar a voar mais alto e a dar-lhe novos palcos - Joaquim Magalhães, casado com a louletana D. Célia de Magalhães e professor (mais tarde reitor) do Liceu de Faro.
O dr. Joaquim Magalhães começa a registar as quadras de Aleixo, tornando-se um dos seus principais divulgadores. O poeta com orgulho dizia: "Não há nenhum milionário/ que seja feliz como eu:/ tenho como secretário/ um professor do liceu". Com a ajuda do dr. Magalhães Aleixo publica em vida três livros: Quando começo a cantar (1943); Intencional (1945) e Auto da Vida e da Morte (1948) – no ano a seguir à sua morte é publicado o Auto do Curandeiro e o Auto do Ti Joaquim.
No ano da edição do primeiro livro, a tuberculose, doença muito comum, ataca-o e leva-o ao Sanatório de Coimbra onde conhece Paulo Quintela, Tóssan (também internado) e Miguel Torga, dedicando, a este último um poema: “Por não ter outros melhores/ Este meu livrinho ofereço/ Ao maior entre os maiores/ Poetas que eu conheço”, como refere na carta que envia a 24 de Fevereiro de 1949 - de Coimbra - a Joaquim Magalhães.
Faleceu vítima de uma tuberculose, a 16 de novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.
Aleixo era um artista e um humanista, o poeta define artista como: “Ser artista é ser alguém!/ Que bonito é ser artista.../ Ver as coisas mais além do que alcança a nossa vista!”, coincidindo com a leitura que Graça Dias Silva faz do poeta e da sua obra – um Homem que, apesar das adversidades da vida, ama o progresso e sonha com um novo mundo.
Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida".
A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário.
O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como "quadras" ou "trovas"), nunca teve a preocupação de registar as suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar). Com o posterior registo do próprio poeta, tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado.
Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita.
* Com 'CM Loulé', 'Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura' e 'Wikipédia'.
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Bombeiros Albufeira (sempre) presentes!
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d.r.
12 de novembro de 2024
A ministra da Saúde chama a si a dependência direta do INEM.
É, nem mais nem menos, o reconhecimento da incompetência da secretária de Estado Cristina Vaz Tomé, que até hoje detinha a tutela do Instituto.
Fácil será concluir que a medida deverá ser complementada pela demissão da governante desautorizada.
Não é assim senhores PR e PM ?
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Expresso 08/11/2024
08 de novembro de 2024
Que espera o PM para demitir esta desastrada?
Ou sera a estratégia gizada entre ambos... tendo em vista aniquilar o SNS e outros serviços públicos relacionados com a saúde dos portugueses, de forma a lançá-los no colo dos privados?
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Albufeira, terra sem lei
RUI OCHÔA
Os turistas que agora invadem Albufeira provêm dos meios mais baixos dos países de onde são naturais, destacando-se os anglo-saxónicos e os do norte da Europa, razão pela qual não trazem a carteira recheada, mas vêm, sim, bem fornecidos da génese de violência e de desrespeito pelo próximo, incluindo pela autoridade, faceta a que se entregaram, desde a infância, nas paragens que os viram nascer.
A noite de Albufeira tornou-se num verdadeiro caos, continuar a ler
Leiam até ao fim.
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d.r.
05 de novembro de 2024 - II
Hoje decide-se a História do Futuro do mundo para um horizonte de 4 anos.
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