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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Por falta de vassoura

albufeiradiario, 25.01.25

Orada lixo após deservagem

Em atualização *

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                                                                                                                                                                     ALBUFEIRA SEMPRE

ZÉ D'ALBUFEIRA

Ontem, sexta-feira (início do fim-de-semana...) houve uma operação de deservagem na zona onde se insere a ermida de Nª Srª da Orada.

Contrariamente ao que é habitual, por falta de vassoura ou de sopro, a rua envolvente da igreja ficou no triste estado documentado pelas imagens colhidas este sábado.

Às folhas secas caídas e mantidas sobre o pavimento há semanas e semanas, talvez meses,  juntaram-se as ervas em boa hora colhidas pela roçadora.

Com a chuva que, felizmente, tem caído nestes dias, fácil será adivinhar que os sumidores e condutas de águas pluviais se entopem facilmente, dificultando a eficiente drenagem da via pública  - o que não raro acontece na nossa cidade, como é público e notório.

A quem de direito o veemente alerta para uma zona da cidade que não tem festas nem festanças nem feiras de vaidades - mas alberga população fixa e turistas diariamente.5168bcff-3291-4315-98af-c63ae6bc05d0.jpeg

* Atualização - Às 10h20 deste sábado, dois homens apareceram munidos de um sopro e procederam à limpeza da zona. Não fora a intervenção do ALBUFEIRA SEMPRE e, provavelmente, a situação ter-se-ia mantido durante o fim-de-semana (ou mais...)

A poesia de

albufeiradiario, 25.01.25

Manuel dos Santos Serra

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Geração de 50

Semente de seara imaginada,

horizonte prometia Sol nascente

de tanto sonhar a madrugada...

Os olhos eram fogo que se via

no amanhã da crença viva

antes da véspera terminada!

Rosas vermelhas eram pão,

as canções, a luz da utopia,

as lágrimas, o arco-íris da solidão

duma geração

que não tinha que comer,

mas não morria!...

Manuel dos Santos Serra, in A Desordem da Harmonia

A poesia de

albufeiradiario, 22.01.25

Manuel dos Santos Serra

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Da minha varanda

Olho o mar aqui desta varanda,

ao sul,

imenso, azul…

Só o rosto do mar é que se vê

da minha varanda.

O corpo e a alma ninguém consegue ver

seja donde for,

nem a voz das ondas

nos traz notícia certa

do pulsar misterioso que lá mora…

Nenhuma distância maior o olhar alcança,

o mar desta varanda é a maior

e sabe a eternidade…

 Manuel dos Santos Serra, in A Desordem da Harmonia

DIÁRIO não diário * Zé d'Albufeira

albufeiradiario, 15.01.25

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15 de janeiro de 2025

Registo com o maior gosto no meu Diário nesta data: cessar fogo ISRAEL-HAMAS é um  facto, finalmente, a ter em linha de conta na reposição da paz - uma paz estável, espero - naquela sensível zona do globo.

Motivo de festejo em todo o mundo.

1896 - 11 de janeiro - 2025

albufeiradiario, 11.01.25

Aniversário da morte de João de Deus

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ZÉ D'ALBUFEIRA

Passa este sábado mais um ano sobre a morte, em Lisboa, do ilustre algarvio João de Deus, eminente poeta e pedagogo, autor da Cartilha Maternal, natural de S.B. de Messines .

Amor

Não vês como eu sigo
Teus passos, não vês?
O cão do mendigo
Não é mais amigo
Do dono talvez!

Ao pé de uma fonte
No fundo de um vale,
No alto de um monte
Do vasto horizonte,
Sem ti estou mal!

Sem ti, olho e canso
De olhar, e que vi?
Os olhos que lanço,
Acharem descanso,
Só acham em ti!

Os ventos que empolam
A face do mar,
E as ondas que rolam
Na praia, consolam
Tamanho pesar?

As formas estranhas
De nuvens que vão
Roçando as montanhas
Em ondas tamanhas
Distraem-me? Não!

A pomba que abraça
No ar o seu par,
E a nuvem que passa,
Não tem essa graça
Que tens a andar!

Parece o pezinho,
De lindo que é,
Ligeiro e levinho
O de um passarinho
Voando de pé!

O rosto, há em torno
Da pálida oval,
Daquele contorno
Tão puro, o adorno
Da auréola imortal!

Não sei que luz vaga,
Mas íntima luz,
Que nunca se apaga,
Me inunda, me alaga,
Se os olhos lhe pus!

Eu amo-te, e sigo
Teus passos, bem vês!
O cão do mendigo
Não é mais amigo
Do dono talvez!

João de Deus, in 'Campo de Flores'

DIÁRIO não diário * Zé d'Albufeira

albufeiradiario, 03.01.25

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03 de janeiro de 2025

FANTOCHADA !

Por que é que não marcam os jogos para as 11h00 ou 15h00 ou outro horário sem nevoeiro previsível ?

Andam a gozar com os milhões envolvidos na competição e - mais grave - com os adeptos sempre manietados.