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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

DIÁRIO não diário * Zé d'Albufeira

albufeiradiario, 28.02.25

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                                                                                                                                                                                                                   d.r.

28 de fevereiro de 2025

ESTE TRUMP É MESMO UMA BESTA !
Não posso deixar de continuar solidário com o POVO UCRANIANO e com os esforços do PRESIDENTE ZELENSKY na obtenção da paz na Ucrânia 🇺🇦

A poesia de

albufeiradiario, 22.02.25

Manuel dos Santos Serra

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Crime e Castigo

Obsessão dolorosa

Ideia pendular

A martelar a martelar...

 

Guardava o crime

Num cofre de silêncio de aço

Escondido no terror

Do patíbulo do castigo

 

Vivia horas ansioso da sentença

Dar desc anso ao sofrimento

Da luta sempre acesa

Na arena do segredo

 

Tinha medo

Não dormia

Não comia

Três armas apontadas à cabeça,

Disparadas num dia que chovia

                                           Manuel dos Santos Serra, in Arquipélago de Vozes

DIÁRIO não diário * Zé d'Albufeira

albufeiradiario, 21.02.25

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                                                                                                                                                                                                          d.r.

21 de fevereiro de 2025

A aliança improvável.

Mais do que tocar-se... os extremos aliam-se.

Dá Trump o braço a Putin na luta contra o ocidente, a liberdade e a independência das nações?

Ou estaremos em presença de um novo Tratado de Tordesilhas versão 2025?

Poeta popular algarvio, grande figura nacional

albufeiradiario, 18.02.25

Aniversário de António Aleixo

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ZÉ D'ALBUFEIRA

Passa hoje, 18 de fevereiro de 2025, o 126º aniversário do nascimento do nosso comprovinciano Poeta António Aleixo, natural de Vila Real de Santo António (e falecido em Loulé a 16 de novembro de 1949).

A propósito desta efeméride, deixamos à apreciação dos nossos estimados leitores algumas das mais sugestivas coádras (como ele próprio grafava o vocábulo) do imortal vate algarvio.

Quem só veste o que lhe dão
Vive sempre num inferno:
Traz sobretudo no verão
E anda em camisa no inverno.

 

Poeta, não, camarada,
Eu sou também cauteleiro;
Ser poeta não dá nada
Vender jogo dá dinheiro.

 

Não há nenhum milionário
Que seja feliz como eu:
Tenho como secretário
Um professor de liceu.

 

Como és vil, humanidade!...
Não olhas para as desventuras:
As chagas da sociedade,
Podes curar, e não curas.

 

Não sou esperto nem bruto,
Nem bem nem mal educado:
Sou simplesmente o produto
Do meio em que fui criado.

 

Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

 

Engraxadores sem caixa
Há aos centos na cidade,
Que só usam da tal graxa
Que envenena a sociedade.

 

Para a mentira ser segura
E atingir profundidade,
Tem que trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.

 

Que importa perder a vida
Em luta contra a traição,
Se a Razão, mesmo vencida,
Não deixa de ser Razão?

 

Com o mundo pouco te importas
Porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
Quem só vê em seu proveito?

 

Uma mosca sem valor
Poisa, com a mesma alegria,
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

 

Peço às altas competências
Perdão, porque mal sei ler,
Para aquelas deficiências
Que os meus versos possam ter.

 

Vós que lá do vosso império

prometeis um mundo novo,

calai-vos, que pode o povo

qu'rer um mundo novo a sério.

In memoriam

albufeiradiario, 16.02.25

Jorge Nuno Pinto da Costa

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                                                                                                                                                                                                                  d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

A pequenez do presidente do Sporting CP impede-o, tal como ao do SL Benfica, de reagir ao passamento de Pinto da Costa.

Eu não tenho problema, assumo-o com clareza e urbanidade, de lamentar a morte de um enorme dirigente desportivo que em cerca de 40 anos, transformou um clube (quase) de bairro num colosso nacional de projeção internacional.

Independentemente de dele discordar, quase sempre, e das acusações de que ao longo da vida foi alvo, que são públicas e notórias, não tenho qualquer pejo em reconhecer-lhe o mérito dos serviços prestados ao clube, à cidade e ao país.

Sempre que foi preciso, teve no lugar aquilo que outros – papagaios inconsequentes – não têm.

Apreciei-lhe, particularmente, a ironia fina que sempre demonstrou quando atiçado pelos inimigos invejosos dos seus êxitos desportivos.

Descanse em paz, Jorge Nuno.

A poesia de

albufeiradiario, 15.02.25

Manuel dos Santos Serra

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Estoicismo

É preciso coragem

para confessar a dureza do chão

que se percorre,

mostrar a chaga

que o destino abriu

com látegos de tempo

e ficar sereno

como pedra esculpida

que imortaliza morta

a tragédia vivida!

Manuel dos Santos Serra, in Romance Residual

Finalmente

albufeiradiario, 13.02.25

Câmara de Albufeira tenta moralizar turismo rasca

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                                                                                               ALBUFEIRA SEMPRE (arquivo)

ZÉ D'ALBUFEIRA

Finalmente, a edilidade apresentou um projeto de regulamento, agora submetido a consulta pública, que visa acabar com os escândalos e demais abusos nas ruas do concelho, bares e estabelecimentos de diversão, proibindo nomeadamente a nudez e o uso de “biquíni, triquíni, fato de banho e similares, calção e cueca” e outros atentados aos (bons) costumes. Isto para além da proibição do consumo de bebidas alcoólicas no exterior dos estabelecimentos.

Medidas que se saúda vivamente, banidos alguns exageros.

Tenho, porém, sérias e fundadas dúvidas de que a polícia municipal seja capaz, minimamente, de fazer cumprir o novo regulamento - ela que alegadamente é conhecida por favorecer alguns empresários, passando ao largo dos estabelecimentos para poder ignorar o desrespeito pelas normas e posturas municipais, enquanto persegue outros que autua por dá cá aquela palha, por exemplo, uma cadeira inadvertidamente deixada por um cliente fora do alinhamento da esplanada.

É igualmente pública e notória a incapacidade, manifestada anos após anos, de o órgão de polícia do Município pôr termo aos permanentes atropelos à lei do ruído, apesar das queixas e denúncias constantemente dirigidas aos serviços.

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