Ainda o Giro
PODERIA TAMBÉM SERVIR
OS UTENTES DO PORTO DE ABRIGO
ZÉ D'ALBUFEIRA ![]()
Os pescadores são uma classe profissional muito evocada sempre que se pretende propagandear Albufeira como destino turístico, mas quase nunca beneficiada pelos ventos do progresso, quando estes assolam a nossa terra.
Deram-lhes um porto de abrigo porque sobrou da pseudo-marina aquele espaço entre os molhes e, a muito custo, lá vão construindo algumas infra-estruturas que têm causado maior controvérsia do que agrado entre os supostos utentes, os pescadores artesanais.
Quanto a transportes - nicles!
Os de maior sucesso na arte de pescar, ou que possuem outros proventos, dispõem de carro próprio. Não é o caso da maioria, que tem de percorrer a pé mais de um quilómetro entre o local de trabalho e as respectivas residências, localizadas quase todas na zona antiga de Albufeira e no Cerro da Lagoa.
Com uma pequena alteração no itinerário de um dos giros (o vermelho 1, que vai à marina) suprimia-se esta lacuna, permitindo ainda que mais gente, entre naturais e turistas, utilizasse este meio de transporte quando em demanda destas paragens.
Em vez de contornar a rotunda e voltar para trás a repetir o percurso feito dez minutos antes pelo vermelho 2, o autocarro prosseguiria a sua marcha pela avenida da marina, passando pela Ermida de Nª. Sª. da Orada, descendo à entrada do porto de abrigo, para depois subir a estrada do Castelo do Bispo até ao cemitério velho. A partir daí, continuaria o actual itinerário pela Rua Coronel Águas.
Não custa nada e tornará o Giro bem mais útil à população que pretende servir.
*Foto CMA