A poesia de
Maria da Conceição Elói (Madressilva)
ZÉ D'ALBUFEIRA
A partir de amanhã, passamos a divulgar semanalmente, aos sábados, a obra poética da albufeirense, natural de Paderne, Maria da Conceição Elói - Marquinhas Elói para os amigos - que imortalizou a sua obra sob o pseudónimo de Madressilva.
Nascida naquela típica povoação do barrocal do nosso concelho no dia 31 de Agosto de 1898, Maria da Conceição Elói viria a falecer em Faro a 7 de Dezembro de 1979 (está sepultada na sua querida aldeia natal), depois de uma vida simples vivida entre Albufeira e Paderne, dedicada à produção poética de cariz popular, sem nunca ter concretizado o sonho de publicar em livro a obra que o seu estro foi ditando ao longo de oitenta primaveras ricas de rimas e estrofes. E de muito amor ao próximo. Tal como Jesus lhe ensinou.
Esse desiderato foi alcançado somente depois da morte física [os poetas não morrem: entram na imortalidade!], graças à acção e perseverança de outro grande albufeirense, também natural de Paderne - Arménio Aleluia Martins (actual director d' "A Avezinha", jornal fundado justamente por Marquinhas Elói), o qual contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, em cujo Lar Maria da Conceição Elói passou os últimos anos de vida.
O livro publicado, ao qual fomos rebuscar a obra poética da insigne albufeirense, tem o título bem sugestivo de "Ecos da Minha Voz" - a concretizar um pedido seu, feito em vida: "se um dia publicasse um livro, gostaria que lhe pusessem "Ecos da Minha Voz".
Mais notas biográficas da autora podem ser obtidas no nosso post de 23 de novembro p.p. intitulado: "Poetisa de Albufeira, cofundadora d' "A Avezinha" - Maria da Conceição Elói".