Algarve tomado de assalto 

                                                                                                                                                                                                                                   d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

O reconhecimento público manifestado pelo presidente da AMAL e da Proteção Civil distrital, António Pina, aliado às mais recentes notícias e reportagens (ainda hoje) difundidas por canais televisivos e jornais de expansão nacional - têm provado a todos os títulos a indesmentível evidência que tem vindo a ser propalada nos últimos dias, nos mais diversos setores da vida da região e nas redes sociais: o Algarve foi tomado de assalto por portugueses oriundos da capital e do norte do País, não acatando a legislação que regula o estado de emergência. Colocando em risco a luta empreendida contra o avanço do novo coronavírus. E em desrespeito pelas mais elementares regras do bom-senso.

Não consigo perceber que fins pretendem atingir algumas autoridades e certa comunicação social local, ao desmentir a veracidade de factos facilmente constatáveis por todos.

Quererão atirar-nos areia para os olhos? Ou servirão interesses inconfessáveis fora do alcance da visão do cidadão comum?

Mas, a questão que se coloca e me parece mais pertinente é apurar-se como aqui chegaram os indesejáveis visitantes, sabendo-se que as forças da ordem mantêm uma apertada rede de controle das estradas e do trânsito.

Terão vindo pelo ar? Ou terão existido baldas e/ou quebras de zelo das forças envolvidas?

Era bom que tudo fosse cabalmente esclarecido.