Portugal de luto

Em atualização

                                                                                                                                     d.r.

ZÉ D'ALBUFEIRA

Mário Soares faleceu este sábado, em Lisboa, aos 92 anos.

O antigo Presidente da República havia sido conduzido aos cuidados intensivos do Hospital da Cruz Vermelha, no passado dia 13, em situação crítica e ficou internado com prognóstico reservado.

Nos últimos dias caíu em coma profundo e o seu estado de saúde  vinha-se agravando.

Amado por uns e odiado por outros, Mário Soares foi, sem sombra de dúvida, a personalidade mais marcante do século XX português.

Fundador e ex-líder do PS, liderou os movimentos políticos que se bateram pela Liberdade no célebre "verão quente" de 1975 e que garantiram a consolidação da Democracia portuguesa.

Era, por isso, considerado por diversos setores da vida nacional o Pai da Democracia.

Figura de referência da sociedade portuguesa, coube-lhe desempenhar o cargo de primeiro primeiro-ministro empossado na sequência das primeiras eleições livres no nosso País após a Revolução, justamente ao abrigo da nova Constituição da República, que definiria finalmente Portugal como um Estado de Direito Democrático reconhecido e respeitado por todo o mundo.

Luto nacional

O Governo decretou 3 dias de luto nacional a partir de segunda-feira.

O funeral do antigo Presidente da República terá honras de Estado.

Exéquias

Os restos mortais do já saudoso estadista estarão em câmara ardente no mosteiro dos Jerónimos, a partir das 13 horas de segunda-feira, onde se realizarão as exéquias fúnebres.

O funeral do antigo chefe de Estado realiza-se na terça-feira para o cemitério dos Prazeres, onde o corpo será sepultado em jazigo de família.

Em atualização

com textos da imprensa nacional

(Clique nos títulos para aceder aos textos)

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