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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Imagens que falam por si - LXV

albufeiradiario, 23.09.10

                                                                                                                                    d.r. ALBUFEIRAsempre

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Será preciso o FMI para desatar o nó?
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Comissão de Utentes da A-22

albufeiradiario, 20.09.10

ENFRAQUECIDA

POR INTERFERÊNCIA PARTIDÁRIA

(ACTUALIZADO)

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Na ânsia de contabilizar descontentamentos, o BE cega na carreira e mete-se em todas sem cuidar de saber se isso traz vantagens para aqueles que diz pretender servir.

Aconteceu ainda agora, ao assenhorear-se do comando da auto-proclamada Comissão de Utentes da A-22, com nascimento anunciado para hoje. E logo, um movimento de base popular e matriz cívica, que deveria prosseguir os seus fins sem quaisquer interferências partidárias, passou a ser conotado com um partido político. Eventualmente, por ele manietado. O que, a ver vamos, lhe retirará porventura o peso e o poder de intervenção que teria se se apresentasse como movimento de pessoas, com ou sem vínculos partidários, mas agindo enquanto meros cidadãos em defesa de direitos de cidadania.

Como movimento cívico, a Comissão de Utentes da A-22 congregaria à sua volta clientelas de todos os partidos políticos, mesmo o do Governo, por se oporem à introdução de portagens. Conduzida pelo BE, não contará com milhares que, contestando as portagens mas fiéis à filiação partidária, não se revêem no Bloco. Nem com os outros, que já são muitos e cada vez mais, fartos dos partidos e que neles nem querem ouvir falar.

*foto gestao-frotas.com

 

ACTUALIZAÇÃO - Mais uma vez, tínhamos razão. Esta notícia do Observatório do Algarve confirma a (irremediável) partidarização do assunto.

 

Em final de época alta

albufeiradiario, 17.09.10

ALBUFEIRA CARECE DE DISCUSSÃO

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Fosse Portugal um país europeu - melhor, com padrões europeus - e Albufeira uma cidade organizada à volta da sua actividade económica predominante, estaríamos neste momento todos envolvidos na discussão da próxima época turística. E quando refiro todos, são mesmo todos: autoridades municipais, trade, empresas, escolas, estruturas sociais e população. Isto no mínimo dos mínimos. Porque o ideal seria haver planos quinquenais ou de maior duração, sujeitos a ponderação anual em função da realidade dos últimos doze meses. 

Dir-me-ão que ainda não acordei de um conto de fadas. Se calhar, têm razão.

A que se assiste, afinal, neste lavar dos cestos a que Setembro invariavelmente nos conduz?

As autoridades continuam a assobiar para o lado, entretidas mais com a sua própria projecção mediática do que com a real solução dos problemas que se avolumam. Veja-se o caso do ruído. E a ocorrência de avarias diárias e a supressão de carreiras do Giro. E a debilitação em crescendo das vias e equipamentos urbanos, com especial incidência na herança Polis. E... E... E... [que ganda post qu'isto dava!]

O trade, esse está agora mais preocupado em trocar de carro, aumentar os investimentos imobiliários e viajar até aos brasis, com os lucros que chora não ter obtido!

As empresas ocupam-se (aproxima-se o fecho do exercício) de engendrar maneira de fugir a (algumas) responsabilidades.

As escolas continuam desenquadradas e entregues às suas próprias contradições internas, num mundo à parte que é o mundo da educação.

As estruturas sociais dividem-se em dois grupos, com comportamentos diferentes. Enquanto as do aparelho continuam no habitual renhónhó, fazendo-que-fazem-sem-nada-fazer, isentas da menor preocupação de gerar contributos válidos para a melhoria do tecido social e económico em que se inserem, as outras (onde pontuam as IPPSS tipo AHSA e Misericórdia) prosseguem uma luta heróica pela realização dos seus objectivos, não sem um rol de lamentações legítimas, vítimas elas próprias dos desequilíbrios existentes na sociedade local e no País. País cada vez mais desestruturado e abandonado ao deus-dará. De tal modo que os grandes da UE (isto não se noticia por cá, não convém!) ponderam muito seriamente deixar de considerar como membro efectivo, para passar a região periférica com características especiais, condenada a viver dos subsídios e das orientações políticas dos referidos grandes.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

O que tem de saber quando circular nas Scut

albufeiradiario, 10.09.10

APRENDA A LIDAR COM AS PORTAGENS

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Quer queiramos quer não, agora que o crime está consumado, teremos de saber viver com a realidade. A fim de ajudar de algum modo os nossos leitores a lidar com as malfadadas portagens que aí vêm - e aproveitando, com a devida vénia, a boleia do Diário de Notícias - aqui deixamos algumas respostas às perguntas mais óbvias.

 

Quais são os critérios de pagamento das portagens adoptados pelo Governo?

Além da "universalidade", ou seja, o pagamento em todas as portagens (quando apenas estava previsto que só as três do Norte seriam portajadas), o Governo institui um regime transitório para as empresas e os residentes nos concelhos abrangidos pelas Scut que vai vigorar até 30 de Junho de 2012.

Que regime é esse?

Trata-se de um sistema misto de isenções e descontos que prevê a gratuituidade nas dez primeiras passagens mensais e descontos de 15% nas restantes.

Como serão as discriminações?

As empresas e os residentes nas zonas abrangidas pelas Scut vão ter dois regimes de discriminação positiva. Nas três Scut a norte, os concelhos que estejam a menos de dez quilómetros da auto-estrada beneficiam de gratuituidade nas dez primeiras passagens mensais e descontos de 15% nas restantes. No caso das quatro restantes Scut, os concelhos inseridos numa NUT (Unidade Territorial Estatística) que estejam a menos de 20 quilómetros beneficiam do mesmo regime. Os benefícios só serão dados às regiões em que o PIB esteja abaixo de 80% da média nacional.

Quais serão os sistemas de pagamento de portagens disponíveis?

Estão previstas quatro formas de pagamento: através de um dispositivo electrónico de matrícula (DEM), vulgo chip; a Via Verde (nestes dois casos, o pagamento será feito por débito em conta bancária); um pré-pagamento através de um dispositivo electrónico temporário; e o pós-pagamento feito através da identificação do veículo por fotografia. Neste caso, o condutor tem cinco dias para pagar a taxa de portagem nos balcões dos CTT ou na rede de Payshop.

O DEM é obrigatório e gratuito?

O dispositivo electrónico de matrícula (DEM) não é obrigatório nem gratuito. Para as populações e empresas que decidam requerer os benefícios da discriminação positiva, é obrigatória a aquisição deste chip.

Quem requerer os benefícios da discriminação positiva é obrigado a adquirir o dispositivo electrónico de matrícula?

Para as populações e empresas que decidam requerer esses benefícios, é obrigatória a aquisição deste chip, como afirmou ontem o ministro das Obras Públicas, António Mendonça.

Como é que os veículos estrangeiros vão pagar estas portagens exclusivamente electrónicas?

Estes veículos serão obrigados à utilização de um dispositivo electrónico temporário de pagamento, ao qual tem de estar associado um sistema de pagamento automático (cartão de crédito). Em alternativa é ainda previsto um sistema de pré-pagamento, com um pré-carregamento mínimo de 50 euros ou de cem euros, consoante seja ligeiro ou pesado, e pagando uma caução pelo equipamento.

Como é que o DEM será identificado?

O dispositivo é um equipamento electrónico que emite um sinal que tem de ser lido por uma antena. O sinal emitido e a sua capacidade de detecção desse sinal têm um alcance meramente local. O DEM é similar à Via Verde e é fixado no pára- -brisas frontal, no interior do veículo.

Onde pode obter um destes dispositivos?

O dispositivo é comercializado pelos distribuidores retalhistas autorizados. Entre estes estão as entidades de cobrança de portagens, como a Via Verde Portugal e os CTT. Mas haverá ainda outras entidades que serão autorizadas a vendê-lo.

O dispositivo pode ser usado em mais do que um veículo?

Não. O DEN é a matrícula electrónica de um determinado veículo. Quem tiver mais do que uma viatura e pretender passar nestas portagens tem de adquirir mais do que um equipamento.

*foto gestao-frotas.com

 

Hoje é DIA DE LUTO para o Algarve

albufeiradiario, 09.09.10

GOVERNO DECRETA

PORTAGENS NA VIA DO INFANTE

(ACTUALIZADO)

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Em nome de um obscuro conceito de "universalidade na cobrança de portagens em autoestradas", o Conselho de Ministros, sustentado na muleta do PSD, aprovou hoje uma resolução que determina "que, nas restantes SCUT (Interior Norte, Beira Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve) a cobrança de portagens irá iniciar-se até 15 de Abril de 2011".

Confirmam-se, assim, as piores expectativas por nósaquisugeridas há quatro meses.

Fazendo tábua rasa de princípios anteriormente proclamados, que apontavam para a introdução de portagens apenas em SCUT's com alternativa viável (que não é seguramente o caso da Rua 125), o Governo, cedendo à chantagem do PSD e como de há muito nos vem habituando, deu o dito por não dito e legislou contra os interesses de toda uma Região.

Quem acreditou ingenuamente que os dirigentes socialistas algarvios falavam verdade quando prometiam impedir, até com recurso aos tribunais europeus, esta medida governamental anti-regional - pergunte agora a esses correligionários de Sócrates: como é, seus mentirosos?

 

UTILIZADOR-PAGADOR

Um outro conceito que sempre é atirado quando vêm à baila estas questões, é o do utilizador-pagador.

Então, por que carga d'água teremos nós, algarvios, de pagar os sucessivos e escandalosos descalabros financeiros da Carris, Metro, CP, TAP e quejandos, que não utilizamos regularmente (ou nunca utilizamos)? Será em nome de uma qualquer solidariedade nacional que só funciona quando é para nos virem aos bolsos?

*foto panorâmio

 

ACTUALIZAÇÃO (10/09/10) - Líder regional tenta amansar as hordas. AQUI.

 

Quem fala assim...

albufeiradiario, 15.07.10

PAÍS À DERIVA

Temos um Governo que não governa e uma Oposição que não faz oposição nem quer governar. Quem nos gorverna é a União Europeia.

                                                                                                   Constança Cunha e Sá in TVI

 

OS DEPUTADOS E AS PONTES

Preocupados com a crise económica, os deputados estão neste momento a discutir a hipótese de acabar com as pontes entre os feriados e os fins-de-semana para, assim, a produtividade aumentar. Uma boa ideia, sem dúvida. Sucede, porém, que números divulgados esta semana mostram que o dia em que houve mais faltas no Parlamento este ano foi 11 de Junho - a sexta-feira que caiu entre o feriado de 10 de Junho, numa quinta-feira, e o sábado, dia 12.

                                                                                                    Editorial da revista Sábado

 

 

Quem fala assim...

albufeiradiario, 23.06.10

Os governos de  José Sócrates  conduziram o país  a uma situação deplorável, a pior de que há memória.  Em tudo que mexe, o governo estraga.

                                                                                                    Paulo Morais in "J.N."

 

Câmara vai-nos ao bolso

albufeiradiario, 17.06.10

Regulamento Tarifário da Prestação dos Serviços de Abastecimento de Água, Colecta de Águas Residuais e Recolha de Resíduos Sólidos do Município de Albufeira para o Ano de 2010

                          ALBUFEIRAsempre 

                                                                   Clique na imagem

 

Badaladas

albufeiradiario, 02.05.10

 Do alto da torre

Badalar: v. intr. (fig.) tagarelar; v. tr. revelar indiscretamente


 

COMEÇO HOJE, a convite do amigo Zé d'Albufeira, que muito prezo, um conjunto de crónicas citadinas com as quais pretendo apimentar a vida local. Aqui trarei, sem grande regularidade, os meus pontos de vista sobre acontecimentos do quotidiano, as mais das vezes encobertos na penumbra dos segredos mesquinhos ou na obscuridade de inconfessáveis interesses ocultos.

Isenção, rigor, objectividade e verdade - na senda do que nos habituou este blogue - marcarão presença contínua nos meus escritos.

E NADA MELHOR para início de combate do que uma notícia em primeira mão, a confirmar rumores há muito passados em surdina.

UM GRUPO EMPRESARIAL de topo em Albufeira e projecção no Algarve estará em vias de "rebentar", arrastando para o desemprego largas centenas de trabalhadores, para desespero das respectivas famílias e da população em geral. E para preocupação das autoridades locais, para quem, o que menos interessaria neste momento acontecer é um "estoiro" com graves repercussões sociais e económicas.

MAIS UMA VEZ, o crescimento empresarial descontrolado e a ausência de uma estratégia bem definida e exequível estará na base deste desastre anunciado. A mostrar à evidência que a ambição desmedida de investidores para quem o centro do Universo é o seu próprio umbigo poderá levar a situações irreversíveis de descalabro.

CLARO QUE A crise será, mais uma vez, invocada despudoradamente para justificar o "terramoto" que se avizinha. Escondendo os verdadeiros culpados, entretanto, postos a recato e com os bens e fortuna pessoais passados, a coberto de quaisquer riscos, para mãos de familiares ou dissimulados numa qualquer offshore.

QUANTO AOS TRABALHADORES, eles que se lixem. - Vera Mónica