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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Esclarecimento

albufeiradiario, 28.10.10

SALÁRIO DIFERENTE

PARA TRABALHO IGUAL

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

A situação descrita nopost de 23 de Outubronão é exclusiva do Município de Albufeira, acontecendo um pouco por todo País - segundo fonte conhecedora do assunto. Sendo que cada Câmara é livre de adotar as medidas que melhor se adequarem às realidades do concelho. No caso da nossa autarquia, esta optou pela negociação individual com os interessados.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Nas escolas de Albufeira

albufeiradiario, 23.10.10

SALÁRIO DIFERENTE

PARA TRABALHO IGUAL

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

O Município de Albufeira paga a funcionários com tarefas idênticas salários diferentes, não nos tendo sido possível apurar se o mesmo se passa no resto do País.

Os auxiliares de educação das escolas antes dependentes do Ministério da Educação, que ingressaram no quadro municipal por força da transferência da tutela do Governo para as autarquias, auferem menos cerca de 190 euros que os colegas que já pertenciam ao referido quadro.

De acordo com uma auxiliar de educação que nos manifestou o descontentamento dos visados, a alegada desigualdade afeta centena e meia de trabalhadores. Segundo a mesma fonte, antes da integração terá havido a promessa de equiparação dos ordenados por parte de um responsável camarário. O que não veio a acontecer aquando do preenchimento das vagas.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Imagens que falam por si - LXIV

albufeiradiario, 15.09.10
                                                                                                                                                             d.r.

 

aaa

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

aaa

 

Regresso às aulas

albufeiradiario, 08.09.10

NOVO ANO

VELHOS PROBLEMAS

(ACTUALIZADO)

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Por mais reformas anunciadas e ministros substituídos, os anos lectivos sucedem-se sem inovações assinaláveis, marcados - isso sim - por trapalhadas sem as quais, estamos em crer, a comunidade escolar julgaria viver uma anormalidade.

Entre hoje e segunda-feira decorre o início das actividades lectivas nas escolas portuguesas. Admitamos que será um recomeço idêntico a todos os anteriores, uma reprise das tradicionais macacadas: das colocações dos professores à indefinição de programas e horários, passando pela falta de meios para ministrar algumas matérias... até pela impreparação técnica de alguns docentes. E, sobretudo - e cada vez mais do mesmo -, pela crescente indisciplina que grassa entre os alunos, mormente pela falta de autoridade por parte de professores e direcções dos estabelecimentos de ensino.

Conseguirá o tão propalado novo Estatuto do Aluno, que afinal nem entra em vigor no início do ano lectivo, pôr fim ao desmando que tem sido, nos últimos anos, em matéria de disciplina, o mundo escolar a todos os níveis?

Noutro campo, com agrado assinalamos que no nosso concelho não haverá encerramento de escolas. Mas a pergunta impõe-se: o reagrupamento que o ministério está a impôr drasticamente, contra as populações e as autarquias, trará resultados positivos no futuro? A minha geração, completado o Ensino Primário, tinha de deslocar-se para Faro e Portimão para poder frequentar o Ensino Secundário, com todos os aspectos negativos que tal medida inexoravelmente teve sobre as famílias e o rendimento escolar. Para além do facto, porventura mais relevante, de a esmagadora maioria não poder, por falta de condições económicas e sociais, continuar os seus estudos. A situação hoje é diferente, é certo, uma vez que os transportes são assegurados sem encargos para as famílias. Mas restarão aos estudantes nestas circunstâncias tempo e disposição para se dedicarem com seriedade ao estudo e demais tarefas para que serão solicitados? Ou vai deixar de haver TPC? E será institucionalizado o copianço e o uso das máquinas, em substituição do natural e salutar esforço mental?

O Ensino é, porventura, na minha modesta opinião, um dos sectores em que mais se faz sentir a incompetência de quem nos vem governando nos últimos decénios. Para quem apenas contam as estatísticas em detrimento da verdadeira qualidade. Sendo que é mais descaradamente acentuada a preocupação em combater os costumes e tradições do nosso povo, do que dotar os homens de amanhã dos instrumentos necessários à boa condução do País rumo a um futuro seguro, assente em valores perenes e qualificações consequentes e firmes.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

ACTUALIZAÇÃO (09/09/10) - Por acharmos oportuna e umbilicalmente ligada ao tema em apreço, aquilinkamosuma peça hoje publicada pelo barlavento com base em declarações do Dr. José Carlos Rolo, vice-presidente da Câmara, que tutela a Educação e é, sem dúvida, a maior autoridade na matéria no nosso concelho.

 

A redacção do Joãozinho

albufeiradiario, 27.06.10

 

 

Joãozinho é uma criatura encantadora. Com apenas 9 anos, vai frequentar o 9º ano do Ensino Básico. Depois de anos de dificuldades na escrita do Português (por exemplo, não sabia fazer a pontuação) deu um enorme salto no ano lectivo que findou, passando 3 anos simultaneamente e melhorando consideravelmente o uso da língua pátria. Com uma capacidade de relato e de crítica fora do normal, para além de um conhecimento profundo da sua e nossa Albufeira, constitui um autêntico fenómeno da Natureza. É o que hoje se chama uma verdadeira criança hiperdotada.

 

ALBUFEIRA SEMPRE ALBUFEIRA

Há quatro meses que não escrevia uma redacção para este blog, tantos quantos a retrete da central eléctrica tem de avaria, forçando os frequentadores do Jardim das Pedras a usar os sanitários dos cafés e bares das redondezas. A mim aconteceu-me já uma vez ter de ir ao Café da Júlia à pressa e quase me mijei pelas pernas abaixo enquanto esperava na bicha, que era enorme. O que me valeu foi o Manel perceber que eu estava à rasca e me ter permitido ir à privada das senhoras. Não sem que antes averiguasse se estava para lá alguma de pernas abertas.

Por este lead já os meus fiéis leitores devem calcular que, durante estes quatro (longos) meses de ausência deste palco, registei imensos progressos na aprendizagem da língua portuguesa. "A minha Pátria é a língua portuguesa", escreveu Fernando Pessoa. E eu entendi que devia aprofundá-la e desenvolvê-la por forma a superar as dificuldades antes patentes, como a deficiente pontuação e o limitado uso de vocabulário.

Aproveitando a dica da ministra da Educação, que quer permitir o salto de um ano aos alunos menos dotados, eu - que sou hiperdotado - resolvi dar um salto de 3 anos e passar a frequentar o 9º ano na próxima época. Se os burros podem saltar um ano, então eu posso saltar três. E consegui. Mesmo sem ter de recorrer a exames ao domingo. Aliás, num percurso louco que só tem paralelo na licenciatura do nosso primeiro. Face à crise que afunda o País, penso que é obra obter novas competências, para novas oportunidades. Foi isso que fiz. Nos momentos difíceis o engenho e arte levam as pessoas a cometer proezas em benefício do bem comum. Foi o que aconteceu com a Polícia Municipal, que encontrou uma maneira curiosa de contribuir para o orçamento, aumentando a receita: andou a medir as esplanadas da baixa (algumas, a outras passou ao largo) com um metro de 80 cm, levantando autos de notícia por excesso de ocupação de espaço público, logo transformados em proveitosa colheita de coimas.

Coimas devia pagar a EVA de cada vez que o Giro presta um mau serviço. Hoje foi a última vez. Um autocarro que fazia o Vermelho 1 foi batido na baixa e impedido de prosseguir o itinerário. Em vez de procederem à sua substituição, nem que fosse pelo machimbombo, pura e simplesmente foi a carreira interrompida, deixando descalços e sem aviso os utentes que aguardavam nas paragens seguintes. A menos que estejam a poupar o machimbombo, como peça de museu que é, para o colocar na rotunda do terminal, alvo desde há dias de uma intervenção de alindamento. E por que não? Se numa zona agrícola colocaram (e bem) um carro de besta numa rotunda - e numa outra,  junto aos homens do mar estão a implantar (e bem) um elemento escultórico relacionado com a actividade piscatória - nada mais apropriado que um autocarro numa rotunda adjacente à estação de camionagem!

E quanto a Giro fico-me por aqui, pois sei que o chefe da estação vive indignado com o ALBUFEIRAsempre pelas constantes referências às barracadas daquele serviço público.

Quem não grama o Giro são os taxistas, que se queixam de concorrência desleal. Que dirão eles quando souberem que a Câmara se prepara para conceder uma nova licença para um comboio turístico? Mesmo que dêem sociedade a alguns deles, como no outro comboio que circula por aí, os restantes irão sempre fazer um coro de protestos. É que nunca se viram tantos táxis parados nas praças como este ano. Pudera, ao preço que custam as corridas...

Já que falei em rotundas, não posso deixar de lado uma referência à antiga rotunda do poço da morte [não me sinto obrigado a cumprir as promessas do Zé d'Albufeira], alvo de requalificação, como é fino dizer-se agora. Acho uma óptima ideia a colocação de um barco na referida rotunda, embora isso denote falta de confiança da Câmara na intervenção que ela própria promoveu para encanamento do ribeiro. É que, em caso de cheia, os comerciantes e moradores da Avenida da Liberdade têm ali à mão um meio de salvamento que lhes poderá ser muito útil...

Amanhã vou fazer a minha estreia balnear. Só ainda não sei onde. É que a praia que costumo frequentar ainda não tem nadador-salvador. Ainda por cima, hoje está calmeiro de lavante e a ondulação, amanhã, é capaz de empurrar para as rochas...

Razão têm os banhistas que pagam um balúrdio para alugar casa de férias em Albufeira: querem casas com piscina! E eu que sempre achava uma asneira essa exigência por parte dos que fazem férias numa terra de praia - com esta bela e enorme piscina que é o Oceano Atlântico...

Quem podia ter superado este impasse e criado condições de segurança para os utentes das praias ainda não concessionadas, era a própria Marinha com o seu próprio pessoal. Tratando-se de uma situação transitória, não iria concerteza ter qualquer impacto negativo nas fileiras. E sempre era uma boa maneira de mostrar ao povo que as suas Forças Armadas, em tempo de paz, podem ter alguma utilidade...

Bem amigos, o arrazoado vai longo. Despeço-me com amizade, como dizia o Engº. Sousa Veloso.

 

Proibição ridícula

albufeiradiario, 13.06.10

ESCOLAS NÃO QUEREM

SAIAS CURTAS NEM CALÇÕES

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Virou moda as escolas proibirem os rapazes de usarem calções e as 'miúdas' mini-saia. A velha tentação de impôr aos outros aquilo que achamos (doentiamente) que deve ser.

Por que não deixar a cada um, como até aqui, a liberdade de envergar as roupagens que bem entender?

Um país intitulado pelo próprio Governo como dos mais avançados do mundo, por ter introduzido os casamentos gay, não devia arrogar-se o direito de impôr aos adolescentes padrões de vestuário em que estes se não revêem. Importante era que a escola procurasse transmitir-lhes valores concordantes com as tradições familiares e a sociedade em que vivem. Mas isso, em boa verdade, não se vislumbra.

Por este andar, ainda acabam por lhes impingir o uso de bibinhos iguais para todos. Ou, quem sabe, promover o regresso da farda da Mocidade Portuguesa. Com calças compridas e saias abaixo do joelho, bem entendido.

Talvez não fosse má ideia. Recuperando os cintos que tinham o S de Salazar. S que até mantém evidente actualidade. Por feliz coincidência com o nome do chefe actual.

*imagem ygorcardoso.com

 

É só fazer as contas...

albufeiradiario, 15.12.09

SEIS + UM = CINCO

(PARA O SECTOR DE PROPAGANDA DA CMA)

ZÉ D'ALBUFEIRA             d.r.

O(A) autor(a) da Nota de Imprensa nº 476 da Câmara de Albufeira (apresentação do novo livro do dr. Santos Serra na Biblioteca Municipal), deve ingressar urgentemente no Ensino Recorrente. Começando por aprender as mais elementares contas que se conhecem: de somar, com um dígito. O dr. Rolo e a dra. Marlene poderão dar uma ajudinha.

Apreciem só esta maravilha:

“Labirinto de Memórias” é a quinta obra de Manuel Serra, autor de “Romance Residual”, “A Desordem da Harmonia”, “Mosaico de Palavras Oblíquas”, “Sobreposições”, “À Sombra do Silêncio” e “Caleidoscópio”.

É só fazer as contas... - como diria um antigo primeiro-ministro de Portugal.

*foto ALBUFEIRAsempre

 


É oportuno informar que o Dr. Serra também é autor da monografia 'Albufeira 1950', que a Cultura da Câmara, curiosamente, não tem referenciada. Portanto, já vai em OITO !


 

Elas é que mandam

albufeiradiario, 16.11.09

AMIGOS DE ALBUFEIRA

TÊM DIRECÇÃO NO FEMININO

ZÉ D'ALBUFEIRA                    d.r.

Sem necessidade de impôr a lei da paridade (qualquer dia são os homens a ter de reivindicar uma a seu favor...), um grupo de mulheres d'armas teve a coragem de se lançar à conquista da Associação Amigos de Albufeira, concorrendo e vencendo as eleições para os novos corpos sociais, depois do descalabro em que acabou a última experiência directiva dirigida exclusivamente por machões.

Com a dra. Maria de Jesus Magalhães à cabeça, o novo elenco totalmente feminino empreendeu uma dinâmica há muito não vista nesta agremiação da nossa terra, com especial destaque para um conjunto de medidas que tornaram possível, a breve trecho, a revitalização e credibilização da UATI-Universidade da Terceira Idade. Ou não tivesse sido a actual presidente professora de mérito numa carreira recheada de êxitos profissionais. De que, pelos vistos, apesar de reformada, recusa desligar-se definitivamente.

* foto ALBUFEIRAsempre

 

Quem fala assim...

albufeiradiario, 14.11.09

Isabel Alçada tem pela frente um árduo trabalho a desenvolver no executivo. Atentem só nesta pérola de pretoguês de fino recorte literário:

 

"O que eu tenho conhecimento nesse jornal é de que eu fiz uma chamada para o Armando Vara, para o doutor Armando Vara."

                                             José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal (ou será Pretogal?)

 

Os melhores do Algarve

albufeiradiario, 21.05.09

ALUNOS DA SECUNDÁRIA

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ZÉ D'ALBUFEIRA

Os alunos Andreia Nunes, Liliana Belchior, Luís Fernandes e Ricardo Moniz da turma E do 12º ano da Escola Secundária de Albufeira, coordenados pelo professor Luis Laço, foram os autores do trabalho vencedor, a nível regional, do concurso "Escola Alerta", que visa a competição entre projectos de eliminação das barreiras urbanísticas, arquitectónicas e de comunicação, que dificultam ou impedem a acessibilidade e o pleno gozo de cidadania a pessoas com deficiência. CLIQUE NA FOTO.