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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira sem Autoridade de Saúde

albufeiradiario, 07.11.10

CADÁVERES ESPERAM HORAS PARA SER REMOVIDOS

ZÉ D'ALBUFEIRA                                  d.r.

Nem no século passado isto acontecia. É um escândalo público de enorme dimensão, que há quem pretenda abafar sem o conseguir. Com graves repercussões nas famílias atingidas. E na imagem externa do País, quando se trata de cidadãos estrangeiros.

O concelho de Albufeira está sem Autoridade de Saúde (comummente conhecida por Delegado de Saúde) desde que a dra. Armanda se reformou, há mais de um ano.

Cada vez que é preciso remover um morto vitimado por doença súbita ou acidente, o cadáver aguarda horas a fio, muitas vezes em plena via pública ou em unidades hoteleiras, a chegada de um médico de saúde pública, vindo de Faro, em substituição da autoridade local que não existe.

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Caricato, no mínimo, e lamentável a todos os títulos é que tudo isto se passa quando a ARS Algarve anuncia em grandes parangonas no respectivo site ter sido "nomeada para Prémios de Boas Práticas no Sector Público"...

 

Blog de Jorge Lopes

albufeiradiario, 16.10.10

MARCHAS NO ALGARVE

ZÉ D'ALBUFEIRA                                d.r.

O meu amigo Jorge Lopes (de seu nome completo Jorge Manuel Canhita Lopes) é personalidade sobejamente conhecida em Albufeira. Os albufeirenses, de um modo geral, lembram-se dele enquanto funcionário do ex-Banco Português do Atlântico. Antes, fora professor primário. O que muito poucos, concerteza, lhe reconhecerão é a (forte) queda para a marcha, modalidade lúdico-desportiva a que saudavelmente dedica boa parte do seu tempo. Arrastando com ele dezenas de homens e mulheres que percorrem o Algarve de lés a lés a participar em marchas a propósito de tudo e de nada. Com um propósito evidente, claro está: manter a boa forma física e... uma saúde psíquica de fazer inveja aos jovens da nossa idade.

Pois o meu querido amigo Jorge, para além das marchas com os pés no terreno, marcha também com os dedos sobre o teclado do computador, mantendo um blog de elevado nível (dedicado à marcha obviamente!) a que deu o sugestivo título que encima este post. Aliás, ele próprio se define como marchante viciado, faça chuva ou faça sol.

É para vos conduzir (ia a dizer fazer marchar) a esse blog que o ALBUFEIRAsempre passa hoje a incluir novo link.

 

Prevenção Civil

albufeiradiario, 31.07.10

MISTIFICAÇÃO E INCÚRIA

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

A lamentável queda da estrutura amovível de uma bancada metálica no final do jogo Benfica-Feyenoord, vitimando sete espectadores (um deles evacuado em estado grave para o Hospital de Santa Maria) em Vila Real de Santo António, suscita uma questão pertinente e actual que se prende com a conhecida ineficácia da Protecção Civil em matéria de prevenção de acidentes. Em Vila Real como no resto do País. Albufeira incluída, é claro.

A Protecção Civil Municipal, aquela que a todos toca de perto, é um sorvedouro de verbas das autarquias e do poder central (o Zé paga a dobrar!) gastas em ordenados e meios por vezes sumptuosos e, sobretudo, em acções demagógicas de mera propaganda para divulgação em jornais locais de duvidosa qualidade que vivem de alimentar o ego a autarcas presunçosos e ávidos de notoriedade. Ou, ainda, em flyers distribuídos profusamente mas que ninguém lê.

Todas as estruturas que visam comportar pessoas, sejam elas bancadas, palcos, diversões, ou recintos de espectáculos, deviam ser minuciosamente examinadas pela Protecção Civil antes de autorizado o seu uso pelas entidades competentes. E toda a gente sabe - a começar pelos responsáveis directamente envolvidos - que isso não é feito.

Na nossa cidade, em anos recentes, já aconteceram situações de pessoas que foram parar ao hospital vitimadas por acidentes em espectáculos públicos, embora sem  a extensão do ocorrido no Torneio do Guadiana. No verão de 2007, na Praça dos Pescadores, um candeeiro caíu sobre um músico em palco, em plena actuação. Em Julho de 2008, uma espectadora do desfile de moda do Carlos Castro, na pedreira Polis da Meia Laranja, ficou ferida por se ter partido a cadeira em que se sentava. Mais recentemente, também no decurso de um espectáculo na Praça dos Pescadores, uma inesperada 'inversão de marcha' da escada Polis rolante feriu vários utentes. E já este ano, em Junho, um balão de ar quente de 'risco calculado' amarou, quase afogando os seus passageiros, felizmente resgatados com vida pelo ISN de Ferragudo.

Não descurando embora o planeamento de medidas de socorro, era bom que à prevenção fosse dada maior atenção por parte das estruturas criadas e mantidas para o efeito com o nosso dinheirinho. Em todas e quaisquer situações que envolvam grande participação de público.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Unidade de Saúde de Albufeira

albufeiradiario, 03.06.10

CARLOS SOUSA ESCLARECE

ALTERAÇÕES EM CURSO

ZÉ D'ALBUFEIRA                          d.r.

Em resposta ao nossoemail de 3 de Maio, recebemos do dr. Carlos Sousa, director-executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)/Central Algarve, a seguinte comunicação, que agradecemos e transcrevemos na íntegra, e que visa esclarecer as dúvidas levantadas no nosso post de 31 de Maio:

 

Em relação às questões colocadas:

1. Obviamente que não são cedidas nenhumas instalações da Unidade de Saúde de Albufeira à Fundação Silva Leal para putativas obras de ampliação.

2. Os módulos que aproveito para o convidar a visitar e assim avaliar da qualidade dos mesmos, são uma solução provisória (aluguer durante um ano) para efectuar obras de ampliação da Unidade de Saúde de Albufeira, considerando que a mesma se encontra exígua para a população que serve.

3. Como já se deve ter apercebido pela leitura da Decreto-Lei nº 28/2008, a Unidade de Saúde de Albufeira é constituída por:

a) Unidade de Saúde Familiar Albufeira;

b) Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Albufeira 1 (engloba a sede do ex centro de saúde)

c) Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Albufeira 2 ( engloba as antigas extensões de saúde)

d) Unidade de Cuidados Continuados (em fase de candidatura)

e) Serviço de Urgência Básica

f) Serviços desconcentrados da Unidade de Saúde Pública, Unidade de Apoio à Gestão e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados 4. Não me compete ser juiz em causa alheia, pelo que se é desejo de todos os profissionais que a qualidade e operacionalidade dos serviços seja a melhor possível, contudo, compete aos cidadãos a avaliação dos mesmos.

Com os melhores cumprimentos

Carlos Sousa

Director Executivo

ACES Algarve I - Central

 

O Algarve dispõe de três agrupamentos de Centros de Saúde: Barlavento, Central e Sotavento. O ACES Central engloba os Municípios de Albufeira, Loulé, S.B. Alportel, Olhão e Faro.

 

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Cuidados de Saúde Primários

albufeiradiario, 31.05.10

CENTRO DE SAÚDE

ADAPTA-SE A NOVA ORGÂNICA

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

A Unidade de Saúde Familiar (USF) de Albufeira vai funcionar nos contentores instalados no logradouro do ex-Centro de Saúde. Deixando livres as instalações edificadas, que serão ocupadas pela Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e Unidade de Saúde Pública (USP). De acordo com uma fonte que exigiu o anonimato, tais alterações vão permitir também a ampliação da Unidade de Cuidados de Saúde Continuados, cuja exploração está a cargo da Fundação Silva Leal.

Tentámos confirmar esta informação junto da directora do Centro de Saúde, mas até ao momento em que escrevemos não obtivémos resposta ao n/ email de 23 de Maio [vide rodapé do post].  

O SUB - Serviço de Urgência Básica mantém-se como está.

Pergunta pertinente: será que com tantas unidades, tão diversificadas, alguma coisa vai melhorar na prestação dos cuidados de saúde à população que não tem dinheiro (e quem tem, cada vez tem menos!) para se tratar em clínicas privadas?

 

Email (cópia)

Exmª. Srª. Directora,

Fonte habitualmente fidedigna, que solicitou o anonimato (conheço a sua identidade), informou este BLOG que a Unidade de Saúde Familiar de Albufeira iria ocupar os contentores que estão a ser instalados no logradouro desse C. Saúde, para deixar as instalações livres com vista à ampliação dos serviços da Fundação Silva Leal.

Tendo em vista o exercício do contraditório, solicito a V.Exª. que se pronuncie sobre o assunto, designadamente respondendo às seguintes questões:

- É verdadeira esta informação?

- Os contentores são uma solução definitiva ou provisória? Até quando?

- Que alterações, concretamente, estão previstas nos serviços/unidades instalados nesse C. Saúde?

- A qualidade e operacionalidade dos serviços está salvaguardada, depois das alterações?

 Na certeza do melhor acolhimento.

Cumprimentos.

 

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Imagens que falam por si - XLI

albufeiradiario, 03.05.10
                                                                                                                         d.r. fotos ALBUFEIRAsempre
.
"Ampliação" provisória (definitivamente ?) ...
.

  

... do Centro de Saúde.

 

Nabice dá negligência

albufeiradiario, 06.09.09

VÍTIMA DA GRIPE A (H1N1)

COM ESCASSA ESPERANÇA DE VIDA

ZÉ D'ALBUFEIRA                      Hospital de Faro

Alegada negligência dos serviços poderá ter estado na base do agravamento do estado de saúde do jovem algarvio infectado com o vírus H1N1 internado no Hospital (Central!) de Faro às portas da morte.

Mandado para casa medicado para uma gripe normal, depois de uma primeira ida ao Serviço de Atendimento à Gripe, ingressou seis dias depois na urgência daquela unidade hospitalar, ficando internado em estado grave. Só um dia após o internamento, a família foi notificada dos resultados do teste de despistagem da Gripe A, efectuado aquando da primeira visita.

A ARS desculpa-se agora dizendo que "o resultado da análise foi conhecido no dia seguinte mas houve uma grande dificuldade em contactar a família através do telefone e morada deixados no hospital".

Parece ter havido nabice da grossa, porquanto, perante a gravidade da situação, o Hospital deveria ter utilizado outros recursos para efectuar o contacto com o doente.

Se tivessem recorrido à GNR, esta tê-lo-ia concerteza localizado em tempo útil, isto é, no próprio dia ou no dia imediato.