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Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Albufeira Sempre

Diário sobre Albufeira.

Esclarecimento

albufeiradiario, 28.10.10

SALÁRIO DIFERENTE

PARA TRABALHO IGUAL

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

A situação descrita nopost de 23 de Outubronão é exclusiva do Município de Albufeira, acontecendo um pouco por todo País - segundo fonte conhecedora do assunto. Sendo que cada Câmara é livre de adotar as medidas que melhor se adequarem às realidades do concelho. No caso da nossa autarquia, esta optou pela negociação individual com os interessados.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Nas escolas de Albufeira

albufeiradiario, 23.10.10

SALÁRIO DIFERENTE

PARA TRABALHO IGUAL

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

O Município de Albufeira paga a funcionários com tarefas idênticas salários diferentes, não nos tendo sido possível apurar se o mesmo se passa no resto do País.

Os auxiliares de educação das escolas antes dependentes do Ministério da Educação, que ingressaram no quadro municipal por força da transferência da tutela do Governo para as autarquias, auferem menos cerca de 190 euros que os colegas que já pertenciam ao referido quadro.

De acordo com uma auxiliar de educação que nos manifestou o descontentamento dos visados, a alegada desigualdade afeta centena e meia de trabalhadores. Segundo a mesma fonte, antes da integração terá havido a promessa de equiparação dos ordenados por parte de um responsável camarário. O que não veio a acontecer aquando do preenchimento das vagas.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Porto de pesca

albufeiradiario, 21.05.10

POLÉMICA ENVOLVE

UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS

ZÉ D'ALBUFEIRA                           d.r.

Mantém-se em lume brando a polémica que envolve a administração do porto de pesca e os proprietários de embarcações, quanto à utilização das instalações portuárias para recolha dos apetrechos.

Os homens do mar entendem que as regras que lhes têm vindo a ser impostas não são consentâneas com a realidade por que passa a actividade da pesca artesanal, a braços com uma crise que se vem agudizando nos últimos anos e que não tem nada a ver com a crise em que se está a afundar o País. O problema é estrutural e prende-se com a necessidade de apoios para a modernização das artes, uma gestão dos recursos marinhos que vá de encontro às necessidades económicas do sector e o regime de comercialização, que engorda os intermediários em detrimento dos produtores, os próprios pescadores.

De acordo com um dos utentes do porto de pesca, as condições para utilização "das casinhas" são insuportáveis "para a maioria dos pescadores, que preferem a manutenção dos contentores".

Por seu turno, o edifício da lota ainda não está a ser utilizado, volvidos que são quase dois anos sobre a sua conclusão. Esta estrutura apresenta desajustamentos em relação ao imperativo da lei que regula a matéria.

Isto para já não falar na reconhecida azelhice que foi a orientação dada aos molhes. Sempre que há levante, os barcos têm de recolher à marina, para evitar estragos causados pela ondulação, havendo já acidentes a lamentar.

*foto ALBUFEIRAsempre

 

Dia do Trabalhador

albufeiradiario, 01.05.09
1º de Maio

Dia do Trabalhador


 

1º. MAIO
 
Há Maio em cada rosto
em cada olhar
que passa pelo asfalto da Avenida
Há Maio em cada braço
que se ergue
há Maio em cada corpo em cada vida
 
Há Maio em cada voz
que se levanta
há Maio em cada punho que se estende
há Maio em cada passo
que se anda
há Maio em cada cravo que se vende
 
Há Maio em cada verso
que se canta
há Maio em cada uma das canções
há Maio que se sente
e contagia
no sorriso feliz das multidões
 
Há Maio nas bandeiras
que flutuam
e mancham de vermelho
o céu de anil
Há Maio de certeza
em cada peito
que sabe respirar o ar de Abril
 
Mas há Maio sobretudo
no poema
que se escreve sem ler o dicionário
porque Maio há-de ser
mais do que um grito
porque Maio é ainda necessário
 
Canto Maio e se canto
logo existo
que o meu canto de Maio é solidário
com o canto que escuto
e em que medito
e que sai da boca do operário
 
Fernando Peixoto
in
Movimentum Arte e Cultura

Dia de S. José Operário / Dia do Trabalhador

albufeiradiario, 01.05.07

"Não é Ele o filho do carpinteiro?" [Mt 13, 55]

 

              GAUDIUM ET SPES (*)        SJoseph.jpg (36900 bytes)          
O primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da «Festa do trabalho», foi, durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a «Festa do trabalho» sob a protecção de S. José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.
Operário durante toda a sua vida, S. José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador, dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo.
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(*) - Constituição pastoral A Igreja no Mundo Actual (Concílio Vaticano II) promulgada pelo Papa Paulo VI em 8/Dez/1965.