Volta não volta
Axioma eterno
d.r.
ZÉ D'ALBUFEIRA
Eis que tudo regressa à normalidade.
Fechados os folguedos, cessadas as alusões a velhos novos desejos, acabadas as juras de irrepetição de erros passados - de novo nos achamos na regularidade do tempo.
De um tempo igual a si próprio ano após ano, fatalmente invariante.
É cíclico e irreversível.
A divisão pelos anos, meses e dias, a contagem do tempo tal como a fazemos, resulta de uma necessidade incontornável da Humanidade.
Mas o facto de assinalar a passagem de um ano para o outro não passa de uma invenção de uns quantos ao longo de gerações, antes do mais, por religiosidade e culto da natureza - mas cada vez mais confirmada pelo consumismo desenfreado da sociedade em que vivemos.
Para o ano há mais.